PROJETO MEIO AMBIENTE: CULTIVO DO HÁBITO DO USO DOS 5 rS

2011: Mais um ano letivo pela frente. Em 2010, realizamos com bastante êxito o projeto Gêneros Textuais (orais e escritos), objetivando conhecer, analisar e produzir textos ligados aos Valores Humanos. Neste ano, 2011,a proposta dos gêneros visa desenvolver habilidades e potencialidades relacionadas ao respeito pelo MEIO AMBIENTE, sobretudo à prática ao uso dos 5Rs (Respeitar, repensar, reduzir, reutilizar e reciclar). Por isso, abri um página - MEIO AMBIENTE - só com textos que discorrem sobre o tema. O IFMT campus Rondonópolis não pode prescindir, num momento de agonia do planeta, do seu papel de construção de cidadania. Aguardem!! “Se quisermos ter menos lixo, precisamos rever nosso paradigma de felicidade humana. menos lixo significa ter... mais qualidade, menos quantidade; mais cultura, menos símbolos de status; mais esporte, menos material esportivo; mais tempo para as crianças, menos dinheiro trocado; mais animação, menos tecnologia de diversão; mais carinho, menos presente... (Gilnreiner, 1992)

7 de julho de 2012

GREVE PROFESSORES IFMT CAMPUS RONDONÓPOLIS



CARTA ABERTA À SOCIEDADE RONDONOPOLITANA



Rondonópolis, 07 de julho de 2012
 Os professores e técnicos administrativos do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia de Mato Grosso, Campus Rondonópolis (IFMT – Campus Rondonópolis) veem-se no dever de vir a público dar uma satisfação à comunidade rondonopolitana, sobretudo aos nossos alunos, a respeito da paralisação do nosso campus.
Sabemos que não é tarefa fácil falar em greve por melhores condições salariais e/ou melhores condições de trabalho na educação  ou em qualquer outro setor, quando a maioria da população sobrevive com um salário mínino e nem sempre usufrui das melhores condições de trabalho.
Entretanto, sabemos que muito do pouco, que já conquistamos até hoje, é decorrente  desses momentos de negociações  em diferentes períodos históricos. Portanto, se  greve não é o melhor caminho (como de fato não deveria ser), ela, para o contexto social e político em que vivemos, ainda é necessária. Sem contar que ela é uma forma legítima de nos organizarmos para defender nossas idéias e interesses, e isso já mostrou que tem contribuído para a  organização da sociedade em sentido mais amplo.
Engajar nessa luta pelos nossos direitos é uma forma de exercermos nossa cidadania. Cidadania que implica, antes de tudo, em descobrir como nossas forças podem contribuir para construir uma sociedade mais justa. É uma forma de mobilizar a sociedade no sentido de lutar, dentre outras coisas, pelo ideal de se implantar no país a prática da POLÍTICA. Não essa “indústria de explorar o benefício de interesses pessoais”, mas a política que  Rui Barbosa definiu como arte de gerir o Estado, segundo princípios definidos, regras morais, leis escritas, ou tradições respeitáveis. Uma política que torne possível a convivência pacífica e cooperativa entre os grupos e pessoas na produção da própria  existência da sociedade. Quantos problemas de ordem social, ecomômica e cultural (que passamos a acreditar serem naturais) seriam extirpados de vez da sociedade, se a política de Rui Barbosa fosse praticada!
Acreditamos que nossas reivindicações,  certamente, exigem muito pouco. Apenas empenho de nossos representantes políticos no sentido de direcionar com retidão as verbas públicas, planejando,  administrando e fiscalizando-as, a fim de se evitar tantos desvios  de verbas que deveriam ser destinadas ao bem comum. Não podemos fazer de conta que “estas contas” não influenciam negativamente na hora de o governo destinar adequadamente verbas para as devidas pastas: educação, saúde, habitação, segurança, etc.
Na pauta de reivindições, estamos pleiteando, além de uma política salarial, a destinação de 10% do PIB para a educação pública; mudanças na MP 568; reestruturação das carreiras (Docentes e Técnicos Administrativo em Educação – TAE); democracia e melhoria das  condições de trabalho.
 Esperamos que esse movimento grevista seja visto como uma forma que temos para influir nos rumos do ambiente em que vivemos, em vez de nos deixar levar por ele. Como forma de luta por nossos direitos sim, mas pensando também nos direitos, convicções e valores de todos.  “Se os nossos direitos cabem no papel, a conquista deles cabe em nossas mãos”, se assim não for, não merecemos tê-los.






SINDICATO NACIONAL DOS SERVIDORES FEDERAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA, PROFISSIONAL E TECNOLOGICA.

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