PROJETO MEIO AMBIENTE: CULTIVO DO HÁBITO DO USO DOS 5 rS

2011: Mais um ano letivo pela frente. Em 2010, realizamos com bastante êxito o projeto Gêneros Textuais (orais e escritos), objetivando conhecer, analisar e produzir textos ligados aos Valores Humanos. Neste ano, 2011,a proposta dos gêneros visa desenvolver habilidades e potencialidades relacionadas ao respeito pelo MEIO AMBIENTE, sobretudo à prática ao uso dos 5Rs (Respeitar, repensar, reduzir, reutilizar e reciclar). Por isso, abri um página - MEIO AMBIENTE - só com textos que discorrem sobre o tema. O IFMT campus Rondonópolis não pode prescindir, num momento de agonia do planeta, do seu papel de construção de cidadania. Aguardem!! “Se quisermos ter menos lixo, precisamos rever nosso paradigma de felicidade humana. menos lixo significa ter... mais qualidade, menos quantidade; mais cultura, menos símbolos de status; mais esporte, menos material esportivo; mais tempo para as crianças, menos dinheiro trocado; mais animação, menos tecnologia de diversão; mais carinho, menos presente... (Gilnreiner, 1992)

14 de julho de 2012

O CIRCO

O circo

       Meu pequeno e grandioso mundo infantil... Silencioso e tão amplo que não me permitia entender tantas coisas sentidas. Havia muita distância entre o ver, o sentir e o compreender.
      Ver e apreciar a linha do horizonte, por exemplo, nunca me fez compreender o fenômeno. Tampouco a habilidade de pelo menos expressar no papel o sentimento de felicidade ao mesmo tempo tão infeliz que aquela linha ativava em meu cérebro. Um redemoinho de imagens incompreensíveis me deslumbrava. Apenas isso. Eram elas que me apresentavam o mundo que eu iria ser. Morno, insosso... banal... Foram elas, as imagens, vistas e sentidas, mas não-traduzidas, que, mal ou bem interpretadas, me fizeram esse ser. Tentei ser mais, mas é que elas sempre me vinham escorregadias demais. Não consegui traduzir meu próprio mundo. O mundo se desenhava grande demais para minha diminuta capacidade de compreensão. Eram tão poucas palavras! Elas me faltavam toda vez que tentava formular uma ideia. Algumas, vinham tão evasivas que quando dava por mim elas já tinham fugido. As poucas que consegui capturar me custaram muito tempo. O problema é que hoje elas desviaram de caminho. Apenas uma minoria insiste em embolar a minha mente e me provocar como um broto de uma espécie estranha que não encontrando solo adequado nunca eclode. Dói.  Vem à tona, machuca, incomoda. De repente, encroa e fica ali machucando. Machucando muito. Quanta coisa deixei fora do meu ser! Quanta coisa se entranhou em minha vida por eu tê-las acolhido por conveniência.
       Traços de dependência às outras pessoas me ataram dentro de mim mesma. Me curvei, para agradar; chorei pela dor do outro; dissimulei satisfação para não insatisfazer. Disse sim quando poderia ter dito não. Gênero de boa moça. Me escapei de mim mesma... Era o medo do desamparo, da solidão. Imagens escorregadias, pensamentos frouxos, preguiçosos, traiçoeiros...
      O medo do escuro me empurrou para um abismo infinito.  Escolhi o mapa errado. Desviei caminhos sem me encontrar. Preferi a porta larga à porta estreita. A porta estreita só dava passagem pra mim mesma. Caminhar é aterrorizante quando pensamentos são fugidios. Eu nunca avistei o meu ponto de luz.
    Mais uma vez desvio caminhos. A escuridão me impediu de compor o que realmente foi a história do circo. Dói. Apenas dói e nada consigo entender.


O SARILHO

O sarilho




O arrebol já se fazia baixo no horizonte. Era um banzé de galinha, pintinho, peru, angolas, gansos e crianças que se amontoavam num zunzunzum no terreiro de terra batida. As crianças, para tirar o macuco que o quintal lhes impregnava, numa bacia de banho; as criações, para ciscar o milho da tarde e se empoleirarem na laranjeira muito cheia de espinhos. Os cavalos puxados pelas rédeas eram recompensados com uma baldada de água fresca no lombo suado. Os peões estropiados se sentavam nas tábuas que eram dispostas em círculo para uma talagada de cachaça pra tirar a poeira da garganta. O campeio fora cansativo. Minha mãe com seu vestido amarelado, puído na barriga de tanto roçar no batedouro de aroeira escalavrada a machado e no fogão de lenha, dava as ordens às três filhas mais velhas.

Fim de tarde... Vida dura era a das irmãs mais velhas. Elas é que ajudavam na lida com os irmãos mais novos. Hora de encher os potes, os cochos das criações, recolher lenha, moer o café e socar o arroz para o dia seguinte e ainda dar banho nos irmãos menores. Ai, os irmãos menores! Tinham de vir arrastados, choramingando, para o bacião do banho. Ninguém queria largar a brincadeira no quintal. No bacião, aquele bando de macuquento levava cada safanão e cada cascudo! A bucha ressecada passada com mais força do que o necessário, e os menores berravam sem cerimônia para a mãe ralhar com as irmãs mais velhas. Como era bom ver a mãe intervindo com a braveza de sempre. “AIAI! Cê tá me machucano! E imediatamente, da cozinha, vinha a voz de censura: “Cria vergonha, cavalona! Não vê o seu tamanho?” E a buchada comia com mais força ainda.

Criações já empoleiradas, crianças de banho tomado, pratos feitos fumegando sobre um grande mesa de madeira rústica. Era bom, da mesa, observar o movimento do terreiro. As irmãs mais velhas ainda no batente. Era hora puxar água para encher os tambores de 200 litros. Essa tarefa naquele dia era da caçula das três mais velhas. Considerada, desde pequena, a ranheta, a dengosa e a cheia de tic-tac, ela estava no auge da busca pela auto-afirmação: 12 para 13 anos. Das três, era a única que estava fazendo o ginásio e isto lhe assegurava o direito de empinar o nariz e bater de pés juntos que aquilo não era vida. Um dia, e não demoraria muito, sairia daquela vidinha ordinária. Deslizava sob o brilho de um grande lustre; nos braços de um novo amor. Enlevada pelo glamour e pela atenção que se voltava para ela, esqueceu-se no braço de um sarilho, mal acoplado no suporte da cisterna. Automaticamente o balde subia e descia ao ritmo da hit do momento “ tudo nessa vida passa/ o nosso amor também passou/ agora eu até acho graça/ lembrando que chorei no fim do nosso amor.” E ela ia rodando, no mesmo movimento da corda, uma volta e outra e outra... Sobre o vestido, uma túnica, de cetim vermelha bordada em lantejoulas que a fazia reluzir da cabeça aos pés. E assim se deixava levar pela galhardia do cavalheiro de cujo sorriso vinham raios de luz para formar um só feixe luminoso. Dali a pouco, os dois se instalariam numa imensa jardineira só para eles e seguiriam para o palácio do Generoso, onde seriam recebidos com muita pompa pelos criados. Os rodopios foram se fazendo intermitentes, num ritmo tão acelerado que o estrondo se fez: o sarilho escapou do suporte e foi com tudo para o fundo do poço. A princesa não pôde embarcar na jardineira com seu príncipe. Em vez disso, teve de amargar um baita molho por causa da surra que levara da mãe. Ô, menina desatenta! Cabeça de vento!

Nunca nem a mãe e nem nenhum dos que a condenaram pelo incidente souberam o motivo de tanta falta de atenção.

10 DE JULHO DE 2012

13 de julho de 2012

IFMT - CAMPUS RONDONÓPOLIS - CARTA ABERTA À COMUNIDADE RONDONOPOLITANA

SINDICATO NACIONAL DOS SERVIDORES FEDERAISDA EDUCAÇÃO BÁSICA, PROFISSIONAL E TECNOLOGICA. Fundado em: 11/11/1988 - Filiado à CSP-Conlutas e CEA SEÇÃO SINDICAL RONDONÓPOLIS– MT Fundada em: 19/07/2011

CARTA ABERTA À SOCIEDADE RONDONOPOLITANA

 
Os professores e técnicos administrativos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT), Campus Rondonópolis, em greve desde 18 de junho, veem-se no dever de vir a público dar uma satisfação à comunidade rondonopolitana, sobretudo aos nossos alunos e pais, a respeito da nossa paralisação.

Sabemos que não é tarefa fácil falar em greve por questões salariais e melhores condições de trabalho na educação ou em qualquer outro setor, quando a maioria da população sobrevive com baixos salários e não usufrui das melhores condições de trabalho.

Entretanto, sabemos que muito do pouco, que já conquistamos até hoje, é decorrente de negociações em diferentes contextos históricos. A greve é uma forma legítima de nos organizarmos para defender nossas ideias e interesses e, historicamente, tem contribuído para a organização da sociedade. Neste momento, ela se faz necessária, uma vez que foram esgotadas outras possibilidades de negociação.

Somos trabalhadores! Lutar pelos nossos direitos é uma forma de exercermos nossa cidadania. Cidadania que implica, antes de tudo, unir forças para a construção de uma sociedade mais justa. É uma forma de mobilizar a sociedade, pelo ideal de se implantar no país a prática da POLÍTICA. Não essa “indústria de explorar o benefício de interesses pessoais”, mas a política que Rui Barbosa definiu como arte de gerir o Estado, segundo princípios definidos, regras morais, leis escritas, ou tradições respeitáveis. Uma política que torne possível a convivência pacífica e cooperativa entre os grupos e pessoas na sociedade. Quantos problemas de ordem social, econômica e cultural (que acreditamos serem naturais) seriam extirpados de vez, se a política de Rui Barbosa fosse praticada!

Acreditamos que nossas reivindicações exigem apenas empenho de nossos representantes políticos no sentido de direcionar com retidão as verbas públicas, planejando, administrando e fiscalizando-as. Assim se evitariam tantos desvios, que prejudicam o bem comum e influenciam negativamente na hora de o governo destinar adequadamente verbas para atender às demandas da educação, saúde, habitação, segurança, transportes, lazer, etc. Na pauta de reivindicações, estamos pleiteando: recomposição de perdas salariais anuais acumuladas de 22,08%; definição de data-base para nossa categoria; a destinação de 10% do PIB para a educação pública; mudanças na Medida Provisória 568; reestruturação das carreiras (Docentes e Técnicos Administrativos em Educação); processos democráticos para escolha de gestores e melhoria das condições de trabalho (Anexo – Pauta de Reivindicações).

Esperamos que esse movimento grevista seja visto como uma forma que temos para influir nos rumos do ambiente em que vivemos, em vez de nos deixar levar por ele. Como forma de luta por nossos direitos sim, mas pensando também nos direitos, convicções e valores de todos. “Se os nossos direitos cabem no papel, a conquista deles cabe em nossas mãos”.

12 de julho de 2012
 
Servidores do IFMT, Campus Rondonópolis - MT
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

8 de julho de 2012

GRETAS


AS GRETAS

           

            Tábuas muito largas, compridas, empretecidas e apodrecidas pelo sol, água, falta de caiação e de zelo formavam as imensas paredes da velha sede. Sede rodeada pela curralama de lascas, toscamente colocadas na horizontal; por um mangueirão de lascas colocadas uma a uma na vertical; e, por um velho e doce pomar. Ao norte, a "reta", onde passava o ônibus que nos levava ao patrimônio. Ao sul uma lagoa, formosa, mas com jacarés, e mico, muito pó de mico, onde éramos proibidos de entrar.   Ao leste, a fazenda da viúva Julieta no final de um abandonado campo de aviação; a oeste, a reserva do coronel Arlindo.  

            O ar sombrio, encardido e melancólico daquelas imensas tábuas respingava em cada um de nós, acastanhando nosso corpo e alma. Num ou noutro vão das tábuas, uma ripa que aparava as gretas. Mal pregadas, com o tempo, algumas se despregavam, e a gente acabava de arrancar. As gretas, da grossura de um dedo, era um canal por onde me chegavam coisas do aquém e do além mundo. Um caibro arrodeava as paredes internas, à altura dos nossos ombros ou um pouco mais, suportando as tábuas e um horror de bugigangas que eram ali colocadas: anzol, linha de pescar e de costura, caneca, lamparina, óleo de lamparina e de cozinha,  farolete, pilhas Rayovac do rádio de mesa Semp, chicletes ping-pong que se guardava para o outro dia e toda sorte de qualquer coisa que era lixo, mas que podia servir para em caso de precisão, dizia minha mãe.  A sala da frente tinha o piso de vermelhão mal-acabado que era um luxo. O resto da casa era de assoalho também de largas tábuas encardidas com muitas gretas. Gretas... era assim que chamávamos aquelas fendas papa-trecos: minha fonte de imaginação.

            Sim, as gretas... Eram fantásticas!! Eram elas que me traziam o mundo e ao mundo. Dia e noite.  Aprendi o mundo pelas gretas! E isso explica muito do que sou.  De dia, o sol me trazia seres que só mais tarde descobri serem da noite. De noite, a escuridão me trazia sombras que mais tarde descobri serem meus conselheiros. Fantasmas, bois e vacas bravas, ferrões, peões embriagados e valentes, grileiros, pai invernado nas invernadas, espingardas, ladrões, bichos-papões, espíritos de escravos que o coronel mandou surrar até matar. Era o vento gelado que entrava candente pelas gretas do lado oeste. Da mata fechada. E eu ficava ali vendo homens, mulheres e principalmente criancinhas, que desobedeceram às ordens superiores, sendo chicoteados impiedosamente pela alma do Coronel que, montado num enorme cavalo preto reluzente, tomava forma de verdugo para perpetuar seu poder. Nossa! Meu quarto ficava repleto de vivas labaredas violentas.  A peonada era acionada. Só fogo cruzado acalmava a voracidade das enormes línguas vermelhas.  

            As mesmas gretas me traziam, num cone longo e alegre, um rico e colorido repertório imagístico do meu ser, tão distante. Eu acompanhava seu trabalho. Aquele cone se afunilava, afunilava, até se desintegrar, num canto da sala de vermelhão, com a faceirice de quem cumpriu seu dever.  E ali se deixava cair aliviado.  Eram dezenas de milhares de fragmentos, tão minúsculos que até hoje tento juntar. Eu me perdia nesse intento. E minha mente fervia.  Um diálogo interior era travado com todos aqueles fragmentos multifluorescentes que chispavam tomando forma ao meu comando.  Meu comando era frágil, as formas não se fixavam. Eram velozes como o meu pensamento, escorregadio, volátil. Fugaz, maldosamente fugaz. Mas eu pensava...  desordenamente como as falas internas... num descompasso sem fim.  E nada eu entendia. Pensava tanto... eram tantas pontas de fios perdidos.  Uma e mais uma e mais uma... A trama sempre por fazer. Um vai e vem de pensamentos para ser num  tempo e espaço tão infinitamente superiores a mim, que me faziam doer o silêncio.  Silêncio que vez ou outra era rompido longe longe pelo motor de um avião bem pequenininho.  O tempo não passava. Deitava-me de bruços no assoalho da sala do meio.  Perscrutava com uma faca de mesa cada milímetro das fendas que se abriam para mim. Buscava tesouros: alianças de ouro, anéis de brilhante, moedas de ouro que o coronel ali enterrava. Eu ia pinçando tantas coisas: palito de fósforo, agulha quebrada de máquina de costura, fiapos de linha, papel de prata do maço de cigarro Continental do meu pai. O cone dourado desaparecia. O tempo passava e eu voltava para ele, entorpecida, esperando entrar pelas mesmas gretas os meus professores da noite.

                                                                                       16 DE JULHO DE 2008/1966


7 de julho de 2012

GREVE PROFESSORES IFMT CAMPUS RONDONÓPOLIS



CARTA ABERTA À SOCIEDADE RONDONOPOLITANA



Rondonópolis, 07 de julho de 2012
 Os professores e técnicos administrativos do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia de Mato Grosso, Campus Rondonópolis (IFMT – Campus Rondonópolis) veem-se no dever de vir a público dar uma satisfação à comunidade rondonopolitana, sobretudo aos nossos alunos, a respeito da paralisação do nosso campus.
Sabemos que não é tarefa fácil falar em greve por melhores condições salariais e/ou melhores condições de trabalho na educação  ou em qualquer outro setor, quando a maioria da população sobrevive com um salário mínino e nem sempre usufrui das melhores condições de trabalho.
Entretanto, sabemos que muito do pouco, que já conquistamos até hoje, é decorrente  desses momentos de negociações  em diferentes períodos históricos. Portanto, se  greve não é o melhor caminho (como de fato não deveria ser), ela, para o contexto social e político em que vivemos, ainda é necessária. Sem contar que ela é uma forma legítima de nos organizarmos para defender nossas idéias e interesses, e isso já mostrou que tem contribuído para a  organização da sociedade em sentido mais amplo.
Engajar nessa luta pelos nossos direitos é uma forma de exercermos nossa cidadania. Cidadania que implica, antes de tudo, em descobrir como nossas forças podem contribuir para construir uma sociedade mais justa. É uma forma de mobilizar a sociedade no sentido de lutar, dentre outras coisas, pelo ideal de se implantar no país a prática da POLÍTICA. Não essa “indústria de explorar o benefício de interesses pessoais”, mas a política que  Rui Barbosa definiu como arte de gerir o Estado, segundo princípios definidos, regras morais, leis escritas, ou tradições respeitáveis. Uma política que torne possível a convivência pacífica e cooperativa entre os grupos e pessoas na produção da própria  existência da sociedade. Quantos problemas de ordem social, ecomômica e cultural (que passamos a acreditar serem naturais) seriam extirpados de vez da sociedade, se a política de Rui Barbosa fosse praticada!
Acreditamos que nossas reivindicações,  certamente, exigem muito pouco. Apenas empenho de nossos representantes políticos no sentido de direcionar com retidão as verbas públicas, planejando,  administrando e fiscalizando-as, a fim de se evitar tantos desvios  de verbas que deveriam ser destinadas ao bem comum. Não podemos fazer de conta que “estas contas” não influenciam negativamente na hora de o governo destinar adequadamente verbas para as devidas pastas: educação, saúde, habitação, segurança, etc.
Na pauta de reivindições, estamos pleiteando, além de uma política salarial, a destinação de 10% do PIB para a educação pública; mudanças na MP 568; reestruturação das carreiras (Docentes e Técnicos Administrativo em Educação – TAE); democracia e melhoria das  condições de trabalho.
 Esperamos que esse movimento grevista seja visto como uma forma que temos para influir nos rumos do ambiente em que vivemos, em vez de nos deixar levar por ele. Como forma de luta por nossos direitos sim, mas pensando também nos direitos, convicções e valores de todos.  “Se os nossos direitos cabem no papel, a conquista deles cabe em nossas mãos”, se assim não for, não merecemos tê-los.






SINDICATO NACIONAL DOS SERVIDORES FEDERAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA, PROFISSIONAL E TECNOLOGICA.