JORNAL EM SALA DE AULA
Estes textos são de alunos dos segundos anos (A/B)Ensino Médio do Centro Integrado de Ensino-Rondonópolis-MT, produzidos a partir da Semana de Palestras sobre Valores Humanos (maio de 2010), um projeto com o objetivo de mostrar aos alunos a importância dos valores humanos tão esquecidos em nossa sociedade e também dar oportunidade de os alunos do Ensino Médio exercitar sua expressão oral num palco com microfone e plateia. Temas como Direitos Humanos, Bullyng, Gentileza, Influência a Mídia, Cidadania, Tolerância à diversidade, entre outros, foram tratados.
Durante a semana os alunos foram convidados a observar fatos/ocorrências, relacionados ao tema, para relatar/opinar em forma de notícia, reportagem, artigo, charge, história em quadrinhos ou qualquer outro gênero do contexto jornalístico.
GÊNEROS TEXTUAIS DO CONTEXTO JORNALÍSTICO
Jornal em sala de aula
Gêneros textuais privilegiados:
Editorial, Artigo, Resenha, Notícia, Charge, História em Quadrinhos, Entrevista, Reportagem, Crônica
Realização
Professora Arlete Fonseca de Oliveira
e Alunos do 2º ano (A e B)
Diretora: Iracema Dinardi Peixoto
Coordenadora Ensino Médio: Morgana Marchi
Centro Integrado de
Ensino de I e II Graus
Ano 2010
CHARGES E HISTÓRIAS EM QUADRINHOS
CHARGES E HISTÓRIAS EM QUADRINHOS
Rafaela, Hadassa , Hendyel , Isabela e Fernando |
Izaura , Rhavena , Gustavo Luís, Ane e Olívia |
Rafaela, Hadassa , Hendyel , Isabela e Fernando |
Renato, Luan, Pedro Henrique , Sara Basso, Lange Mariana e Ana Paula |
Rodrigo HISTÓRIA EM quadrinhos |
Entrevista: REV. PASTOR JOSÉ BATISTA (IGREJA PRESBITERIANA CENTRAL DE RONDONÓPOLIS)
A ESTRUTURA FAMILIAR DO 3º MILÊNIO
Sobretudo, no mundo ocidental, o modelo de família passou por mudanças significativas. As dificuldades para impor limites e respeitá-los se acentuaram, causando problemas sociais. Quando o tecido da família se rompe, rompe com ele todo o tecido social. O Reverendo Pastor José Batista da Igreja Presbiteriana Central de Rondonópolis fala sobre as causas e as conseqüências e caminhos dessa desestrutura e aponta caminhos que levam à saída.
BEATRIZ – Qual o “doença” que causa a destruição familiar?
REV. JOSÉ BATISTA – Diagnosticar uma “doença” tão séria não é fácil, mas ela é uma realidade nos nossos dias. Um dos sintomas é a prioridade equivocada. Hoje os bens materiais são mais importantes do que pessoas, sentimentos. O capitalismo desenfreado faz-nos esquecer a família e lembra-nos do que devemos conquistar. Pais esquecerem seus filhos recém-nascidos dentro de um carro e lembrarem apenas horas depois, quando já é tarde demais, não pode ser considerado algo normal. Atualmente é mais fácil um pai de família lembrar as senhas de seus cartões de crédito do que datas especiais, como aniversários dos filhos, esposa, etc. Em uma enchente, que aconteceu em Altamira-PA, os pais se preocuparam em tirar os móveis da casa para que a água não levasse tudo, e conseguiram. Mas se esqueceram de tirar a criança que estava no berço, que acabou morrendo afogada. Outro sintoma dessa doença é a banalização da tragédia familiar. Antigamente, era considerado um absurdo um assassinato dentro de um círculo familiar. Hoje, no entanto, casos como o de Carolina e Alexandre Nardone já não chocam tanto o país, pois já se tornaram uma rotina. Um jovem que mata, esquarteja e esconde o corpo da mãe, por motivo fútil, é só mais outro caso. Onde vamos parar com isso? Enquanto estivermos vendo essas tragédias e não nos indignarmos e provocarmos mudanças, estaremos decretando a falência de um povo. Existem outros sintomas que eu poderia apresentar, como, a falta de comunicação, amor e Deus, que causam, sem dúvida, a destruição familiar.
BEATRIZ – Agora que já sabemos os sintomas, como curar essa doença?
REV.JOSÉ BATISTA – Antes de responder essa pergunta diretamente, permita-me contar uma história. Um rei pediu aos seus súditos que todos trouxessem leite para dar às crianças carentes do seu povo, pois as vacas do seu castelo morreram e, por isso, não podia satisfazer aquelas crianças. O aviso foi dado. O dia, hora e local foram marcados. Porém, um membro da comunidade pensou: ‘vou levar água, pois se todos levarem leite, logo, ninguém vai notar a diferença’.
O grande dia chegou. O rei com alegria foi ao local onde estava armazenado o leite. Ao abrir a porta, para o seu espanto, todos levaram água! Para curar esse mal é preciso que todos da nossa sociedade façam a diferença. Eu não preciso esperar do governo aquilo que eu posso fazer. Não preciso tentar ser “esperto” e acreditar que alguém fará algo no meu lugar. Ou seja, devo me comunicar mais com o meu lar. Amar mais a minha família e usar meus bens. E não o inverso. O simples fato de não nos acomodarmos diante das tragédias, mesmo que sejam alheias à nossa vida, faz uma enorme diferença.
BEATRIZ– Que ferramentas usar para trazer a cura?
REV. JOSÉ BATISTA – Há dois tipos de ferramentas que podemos usar. Primeiro: Você. Vivemos em uma geração que aprendeu a olhar o problema e apontar a solução nos outros. Por quê? Talvez por ser mais fácil e cômodo. De quem é a culpa? Por exemplo, por emissoras de TV colocar, em suas programações, pensamentos que desestruturam a base familiar. Sexo na adolescência, incentivo à prostituição, uso do álcool e de drogas como prática social, monopólio político (telejornais), violência, entre outros. Por que eles colocam no ar? Porque existem pessoas que assistem e dão muita audiência. Por que há tanto assalto, roubos de carros, motos e tantos usuários de drogas? Porque gente de “bem” compra coisas roubadas. Porque os pais não acompanham mais a vida dos seus filhos. Devemos refletir sobre esses “porquês”. A segunda ferramenta de combate à destruição da família é Deus. Antes de qualquer coisa, não me refiro à religião, igreja ou apologia a correntes teológicas – embora sejam importantes na sociedade – mas refiro-me à busca de Deus no coração da família. O texto bíblico do livro de Salmos, capítulo 127, nos diz “Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam”. Só Deus nos desvenda os olhos para enxergar que vale a pena cuidar com carinho de nosso lar.
Beatriz Zotti 2º ano B - Ensino Médio
NOTÍCIAS
1- Notícia: texto com o objetivo de informar o leitor de um jornal ou revista a respeito de um fato. A notícia, de um modo geral, não esgota o fato; informa o quê? Quem? quando? Onde? Como? Por quê?
Características da Notícia:
- dê um título bem sugestivo
- elabore manchete que provoque no leitor desejo de ler a notícia
- desenvolva a notícia, sem se esquecer de que o primeiro parágrafo do desenvolvimento (lead) traz as informações essenciais relativas ao acontecimento: o quê, que, onde, quando; nos parágrafos seguintes apresentam-se os pormenores.
A função primordial da notícia é informar. Disso se conclui que o autor não deve emitir juízos de valor pessoal, evitando, por exemplo, adjetivos e outras marcas da função emotiva.
Bárbara Ferreira Bianco e Danielle Samorano Medina
ADESÃO DO PROJETO TEATRO, CORAL E DANÇA É APROVADA NA SANTA CASA DE RONDONÓPOLIS
Nesta segunda-feira (24/05), o Grupo de Humanização da Santa Casa de Rondonópolis deu início às atividades de implantação do Projeto Teatro, Coral e Dança. O projeto tem como objetivo principal realizar atividades que promovam maior integração entre os colaboradores, aumento da motivação e desenvolvimento de talentos, o que estrategicamente tem o objetivo de melhorar as relações humanas no ambiente hospitalar, integrando funcionários e pacientes.
Os funcionários afirmam que a maior recompensa pela participação no projeto é perceber a imensa alegria que os pacientes demonstram, simplesmente porque essas pequenas ações colaboram para o bem- estar e não há nada melhor para a saúde do que uma boa música, teatro e dança.
ALUNOS SÃO FLAGRADOS FURANDO FILA
No dia 24 de maio, na manhã de segunda-feira, alunos do CIE (Centro Integrado de Ensino) são flagrados furando a fila da cantina durante o intervalo.
Ao serem fotografados, alguns ficaram envergonhados, e uma estudante até cobriu o rosto. Já outros negaram que estavam furando a fila e riram da situação. Ao ser pego entrando na frente de um colega, um “furão” foi obrigado pelos colegas a voltar para o final da fila como forma de puniÇÃO!
SANTA CASA DE RONDONÓPOLIS DESENVOLVE PROJETO PARA PESSOAS EM TRATAMENTO ONCOLÓGICO
Em 17 de junho de 2009, foi implantado na Santa Casa de Rondonópolis, em parceria com o Padre Fran Wilheln Lax, o projeto “Em Busca de Si Mesmo” cujo objetivo é promover encontros que acontecem uma vez ao mês na Santa Casa, onde podem participar usuários do serviço de oncologia e/ou seus familiares.
A atividade grupal foi proposta porque durante a fase de tratamento oncológico, na maioria das vezes, os pacientes podem desenvolver angústia, tristeza, medo, revolta, insatisfação, pânico e tantos outros sentimentos negativos que acabam interferindo no processo de cura. Portanto, o projeto proporciona aos pacientes e familiares um momento de interação para buscar dentro de si mesmos a força, a esperança, a coragem e a determinação para não desistirem diante das dificuldades que o tratamento muitas vezes impõe. É também um momento no qual a equipe técnica aproveita para oferecer orientações e informações acerca dos direitos sociais que todo cidadão possui.
CIE ALERTA PARA O TRÂNSITO NA ENTRADA E SAÍDA DAS AULAS
O trânsito durante a chegada e a saída dos alunos na escola CIE é um assunto que vem preocupando muita gente. Alguns pais não têm a paciência para aguardar sua vez na fila para apanhar seus filhos e não se importam em desrespeitar às leis do trânsito, afirma um dos funcionários do portão.
A escola possui uma rampa com acesso ao portão principal, onde são disponibilizados três funcionários, um que chama o aluno no microfone, e dois que acompanham o aluno até o carro. Os alunos são chamados pela ordem em que pais se dispõem na fila. “Assim, evitamos transtornos de toda ordem, sobretudo, acidentes”, afirma a Iracema. Os funcionários responsáveis pela entrada e saída pedem colaboração dos pais, que devem ser disciplinados e pacientes. Sem isso, o objetivo da segurança pode ser comprometido, alerta um deles.
Há aproximadamente quatro anos, a diretora Iracema, visando a essa segurança, conseguiu junto ao DETRAN a permissão para que as ruas lateral e frontal que dão acesso à escola passassem a ser mão única. “Agora, declara a diretora, precisamos que os pais tenham mais paciência e entrem na fila, evitando formar filas duplas, o que coloca em risco a vida das crianças”. Em outras palavras, explica Iracema, precisamos que os pais respeitem as leis de trânsito também em frente à escola.
Boas atividades educativas de trânsito são as desenvolvidas cotidianamente. São nessas situações que ficam os bons exemplos. Portanto, esperar na fila pode ser um grande exercício para testar sua paciência e bom humor, além de servir de bom exemplo para seus filhos e centenas de outras crianças.
Anne Caroline, Rhavena, Izaura, Luiz Gustavo e Olívia 2º ano A |
Rondonópolis realiza Jogos Estudantis Municipais
Na noite de segunda-feira (24/05), no Centro Esportivo Marechal Rondon, aconteceu a abertura do 6º Jogos Escolares Estudantis. A vice-prefeita Marília Salles deu início à cerimônia lembrando a importância do esporte na formação do cidadão. O objetivo desse evento é integrar os alunos de escolas públicas e particulares, oferecendo entretenimento e afastando as crianças do crime. Isso faz com que os participantes aprendam a respeitar o próximo e a ultrapassar barreiras.
O evento é uma realização da Prefeitura de Rondonópolis, e é organizado pelos servidores da Secretaria de Esporte, Cultura e Lazer com apoio da Secretaria Estadual de Esporte e Cultura – SEEL. “Os jogos Escolares Estudantis têm um nobre ideal de mostrar o quão importante é o papel do esporte como elemento socializador”, disse a secretária de Esporte, Cultura e Lazer Susan Moreti Binha.
As competições são divididas em quatro modalidades: futsal, handebol, basquete e voleibol. Aproximadamente 100 equipes de 27 escolas municipais e particulares participam do evento.
Segundo Bruna Galvão, aluna que participa dos Jogos Estudantis, esse evento a incentivou a ter espírito esportivo e a praticar uma atividade física, além de lhe propiciar a oportunidade de integrar com outros participantes e de de conviver com as diferenças.
Anne Caroline, Rhavena, Izaura, Luiz Gustavo e Olívia 2º ano A
Semana da Saúde no CIE
Na primeira semana do mês de maio, aconteceu o Ciclo de Palestras sobre Saúde com os alunos dos 2º anos do Ensino Médio da escola CIE
No dia 7 de maio, os alunos do 2º ano realizaram um ciclo de palestras, cujo tema foi Saúde. As palestras tiveram como público-alvo alunos do 8º ano e 2º ano, sob a orientação da professora ArleteFonseca, de Língua Portuguesa.
A turma se dividiu em grupos de 3 pessoas que escolheram uma doença para abordar e, assim, fazer uma pesquisa aprofundada sobre a mesma. Com o assunto dominado, os alunos prepararam um texto de Divulgação Cientifica, selecionaram as idéias centrais, montaram a palestra em Power point e tiveram um tempo de 15 minutos para apresentar ao público-alvo.
Projeto solidário
No início do mês de maio, a escola CIE, sob a coordenação da professora Morgana motivou os alunos a contribuir com doações de roupas para o bazar da pechincha realizado pelo KOBRA.
O KOBRA é uma instituição fundada por alemães da cidade de Koblitz, os quais estavam em visita a Rondonópolis e perceberam a importância de ajudar as crianças de alguns bairros carentes. Com a ajuda de voluntários, promovem reforço escolar e atividades interativas às crianças, como aula de capoeira e de música.
Ana Paula da Silva Beer, uma das responsáveis pelo projeto em Rondonópolis, realizou no CIE, no mês de maio, uma explanação sobre o trabalho voluntário realizado pela ONG, e incentivando alunos a colaborarem com doações para o bazar da pechincha que por sinal, em carta de agradecimento, Beer declarou ter sido um sucesso. O dinheiro arrecadado vai ser convertido para a construção de mais uma sede da KOBRA, a fim de expandir o projeto ao bairro Cidade de Deus.
ERROS MÉDICOS CAUSAM SÉRIOS DANOS E COMPLICAÇÕES
Diretora do CIE é submetida à cirurgia do joelho
Lucas Frederico 2º ano A |
No início do mês de maio, a diretora Iracema Dinardi Peixoto foi submetida a mais uma operação no joelho em Campinas por causa da artrose.
A diretora teve de se submeter a essa nova cirurgia em conseqüência de uma anterior não muito bem sucedida que fizera há três anos. Desta vez, foi operada em Campinas – SP. Teve de trocar a prótese e fazer um implante ósseo. Feliz com o sucesso da cirurgia e bem-humorada, Iracema definiu a doença; “Artrose é uma doença reumática... uma dessas companheiras que se tornam inseparáveis à medida que vamos apagando as velinhas. Quanto maior o número delas, mais possibilidade de essa doença aparecer.”
A diretora ainda nos disse que artrose é uma doença que pode ser tratada de duas formas: ou com fisioterapias (em casos mais leves) ou com cirurgias (casos mais avançados) e, depois que ocorre a operação, o paciente começa a se recuperar, sente-se mais aliviado porque para de doer e desincha. E finaliza: “foi uma cirurgia mais complicada do que a primeira. Mas deu tudo certo. No mês de junho volto a Campinas para fazer uma reavaliação médica”.
Ciclo de palestra sobre saúde prepara alunos para falar em público.
Daniela e Aline |
Alunos do 2º ano A e B, do Ensino Médio, coordenados pela professora de Língua Portuguesa Arlete Fonseca de Oliveira, promoveram um ciclo de palestras sobre saúde e apresentaram para alunos do 8º e 2º anos. O objetivo da professora era preparar os alunos para falar em público e esclarecer para as pessoas sobre algumas doenças. As apresentações ocorreram nos dias 7 e 12 de maio no anfiteatro da escola.
A maioria dos grupos usou slides e vídeos para a explicação ficar mais compreensível e ainda alguns usaram jalecos para simular o ambiente real de atuação dos especialistas desta área.
Segundo Daniele Sávio, 2º ano A, que apresentou sobre o tema Catarata, o ciclo de palestras foi importante para aprimorar os conhecimentos sobre algumas doenças e para perder o medo de falar em público. Além disso, ajudou os jovens a melhorar o vocabulário, a sua postura e a sua expressividade.
CIE promove projeto para a conscientização dos alunos quanto à limpeza da escola
Fernanda, Paula, Aline, Daniela |
Ao longo dos meses de abril e maio, a escola Centro Integrado de Ensino começou o projeto de limpeza do pátio, em que os alunos do Ensino Médio (2º e 3º anos) buscam manter o pátio da escola limpo após o recreio, ajudando os funcionários da limpeza.
O projeto funciona da seguinte forma: cada dia 3 duplas de alunos, faltando 5 minutos para bater o sinal do fim do recreio, com os sacos de lixo, começam a recolher, com a ajuda de quem se descuidou da limpeza, a recolher o lixo deixado nas mesas, bancos e chão. . “A limpeza melhorou 90%, acho que esse projeto está ensinando os alunos a não jogar mais lixo no chão”, afirma o senhor Ermírio, que trabalha há 15 anos na escola. “Antigamente gastávamos 30 minutos para a limpeza e agora somente 10”, finaliza.
Alunos do 2º ano A: Projeto de Limpeza |
Para Sidney, orientador educacional da escola, o Projeto de Limpeza do pátio tem sido percebido pela escola como uma relevante e genial iniciativa, desenvolvendo consciência, educação solidária, cidadania e higiene. O mais saudável da iniciativa é que envolve o próprio aluno como sujeito da ação de conservar o espaço escolar sempre limpo.
No entanto, segundo Dirce, que atua na área de limpeza da escola há 20 anos, o ideal seria estender essa atitude cidadã para dentro das salas de aula também, pois algumas turmas têm deixado as salas sujas.
A escola CIE proporciona para os alunos, todas as sextas-feiras, um espaço na hora do recreio para a divulgação musical. O objetivo é que os alunos que tocam algum tipo de instrumentos ou que c antam mostrem as suas habilidades e que os alunos que não cantam ou tocam instrumentos sintam-se contagiados pela música.
Com o apoio do professor de História e músico Luíz Henrique, os alunos ganham a confiança para enfrentar a plateia e mostrar seus conhecimentos musicais. Nesse momento podemos ouvir desde o estilo sertanejo até o internacional. “O objetivo principal dessa iniciativa é apresentar músicas com verdadeiro valor cultural para os alunos e divulgar os talentos da escola” afirma o professor.
Vitor, do 8º ano B, toca e canta porque sente prazer e reconhece a relevância da proposta. Ele assume que, na primeira vez que tomou a decisão de mostrar seus conhecimentos musicais, sentiu vergonha, mas que já ganhou confiança no decorrer das apresentações.
Mariana Battaglini, do 2º ano B, por sua vez, mesmo sabendo tocar um instrumento musical, afirma:” ainda não participo da roda musical porque me sinto insegura. Está certo que a escola ensina a perder muitos medos. Já aderi às apresentações de trabalho em público, mas acho que ainda não estou preparada para as apresentações musicais - acho que a pessoa tem que estar bem confiante, muito segura, para não se atrapalhar”. E acrescenta sorrindo: “o julgamento do outro é algo que dá ‘medo’, completa.
Projeto limpeza e cidadania
Alunos limpam a escola após o recreio, e deixam a escola mais limpa.
Há pouco mais de um mês, está sendo executado por alunos, na hora do recerio projeto de limpeza na escola CIE. Os alunos, responsáveis pela faxina, de segunda à sexta, pegam um saco de lixo e, em dupla, recolhem o lixo, deixando o pátio mais limpo. O objetivo é motivar os alunos a manter a escola limpa. Agora que o projeto está sendo executado, o pátio está ficando com menos lixo no chão e mais na lixeira Tudo leva a crer que o projeto surtirá bons efeitos naqueles que têm o mau hábito de jogar lixo no chão.
Luan Vinícius.
Projeto de palestras com ênfase em cidadania
Palestras realizadas na escola fala sobre os valores humanos com os alunos na escola.
A escola CIE teve uma grande idéia, que foi o projeto de palestras com a finalidade de conscientizar os alunos da escola sobre a importância da cidadania também dentro da escola. Os responsáveis pela iniciativa foram as professoras Arlete e Morgana que tiveram como objetivo falar sobre valores humanos com os alunos. E com a realização dessas palestras de segunda à sexta–feira,durante duas semanas. Juntamente com outros projetos, foi feita a conscientização dos alunos da escola, fazendo com que se tornem pessoas melhores e com mais compromisso com a sociedade em geral.
Pedro Henrique Muniz
Olimpíada Brasileira de Matemática
A Olimpíada Brasileira de Matemática chama a atenção de todos os alunos que se interessam e costumam tirar boas notas nas provas desta disciplina. Todas as séries podem participar. Os campeões são premiados com medalhas, computadores, além de viagens pelo Brasil para a realização das provas e também passeio. Os programas de Olimpíadas de Matemática, em todo o mundo, têm o objetivo de estimular o ensino de Matemática entre os jovens e, paralelamente, descobrir talentos nesta área da ciência.
A primeira fase da Olimpíada é realizada na própria escola onde o aluno é matriculado. A segunda fase é feita em outro lugar, a última fase será na cidade ou em outra região do país. A inscrição dos alunos é feita pelos professores de matemática da escola interessada.
A escola elege alguns estudantes de cada nível para representar a instituição nas provas. No dia 12 de junho de 2010, acontecerá a primeira fase da 6ª Olimpíada Brasileira de Matemática das escolas públicas de Rondonópolis, a segunda fase será no dia 18 de setembro de 2010 e a terceira, no dia 16 e 17 de outubro.
Quanto às escolas particulares, as Olimpíadas se realizarão no mês de outubro. A escola CIE participará e alguns alunos foram convidados a mostrar suas habilidades e já estão à espera do conteúdo programático para se preparar para a competição. Para escola, a participação dos seus alunos é fundamental porque, além de terem a oportunidade de pôr em prática suas habilidades, ainda terão a chance de fazer novas amizades, iniciando um relacionamento com outros jovens da mesma faixa de idade e com interesses semelhantes.
Pedro Henrique Muniz
Olimpíada Brasileira de Matemática
Anne, Rhavena, Isaura, L. Gustavo e Olívia |
A primeira fase da Olimpíada é realizada na própria escola onde o aluno é matriculado. A segunda fase é feita em outro lugar, a última fase será na cidade ou em outra região do país. A inscrição dos alunos é feita pelos professores de matemática da escola interessada.
A escola elege alguns estudantes de cada nível para representar a instituição nas provas. No dia 12 de junho de 2010, acontecerá a primeira fase da 6ª Olimpíada Brasileira de Matemática das escolas públicas de Rondonópolis, a segunda fase será no dia 18 de setembro de 2010 e a terceira, no dia 16 e 17 de outubro.
Quanto às escolas particulares, as Olimpíadas se realizarão no mês de outubro. A escola CIE participará e alguns alunos foram convidados a mostrar suas habilidades e já estão à espera do conteúdo programático para se preparar para a competição. Para escola, a participação dos seus alunos é fundamental porque, além de terem a oportunidade de pôr em prática suas habilidades, ainda terão a chance de fazer novas amizades, iniciando um relacionamento com outros jovens da mesma faixa de idade e com interesses semelhantes.
TRANSFORMANDO O RECREIO ESCOLAR EM UM ATO DE CIDADANIA
Priscila, Nathália, Lucas Frederico, Leonardo
No mês de maio, os alunos do Centro Integrado de Ensino (CIE) de Rondonópolis começaram a se empenhar em uma campanha educativa de coleta de lixo no recreio escolar.
Alunos do Ensino Médio, junto com a coordenação da professora de Língua Portuguesa Arlete Fonseca, desempenharam um projeto educativo no recreio da escola. A turma do terceiro ano “A” deu o ponta pé inicial e, a seguir, todas as outras turmas, em ordem decrescente. Ou seja, os mais velhos dando exemplo para os mais novos. O projeto foi elogiado por todos da escola que resolveram estender por mais tempo e abrir as portas da campanha para os mais novos para que eles também pudessem desempenhar esse ato de cidadania.
Segundo Iselman (37), funcionário do colégio,o projeto foi muito bem desenvolvido e organizado, e o aspecto do pátio mudou completamente para melhor.Os alunos estão mais conscientizados de que devem jogar lixo na lixeira.No começo do projeto, Iselman achava que essa campanha não fosse durar uma semana, mas ele viu que a professora organizadora teve ‘’punhos firmes’’ e conseguiram levar o projeto para frente.
SEMANAS DE VALORES MORAIS
Bullyng é tema de palestra no CIE
Na escola Centro Integrado de Ensino (CIE), no mês de maio, durante duas semanas, ocorreram palestras ministradas pelos alunos, pais e professores abordando diversos temas sobre valores morais como, por exemplo: sexualidade, respeito `qa diversidade, direitos humanos, gentileza,consumismo,bullying,etc.
Na primeira semana, as palestras foram ministradas pelos próprios alunos do colégio, o que, segundo alguns alunos, foi bastante motivador. Já, na segunda semana, foi a vez dos convidados exporem seus conhecimentos.
Esse ciclo de palestras teve como objetivo informar os alunos sobre algumas normas morais esquecidas por muitos e fazê-los refletir sobre suas ações e atitudes. O outro objetivo foi deixar claro qual será o tema da feira de ciências (prática que sempre ocorre na escola) para que os alunos já possam ter idéias sobre os temas que poderão estar escolhendo.
Priscila, Nathália, Lucas Frederico, Leonardo
Ciclo de palestra CIE Educa várias pessoas
Luís Felipe, Lucas Assis, José Carlos, Mariana e Renato Reis |
Alunos, professores e pais apresentaram um ciclo de palestras no anfiteatro da escola CIE (Centro Integrado de Ensino).
Durante duas semanas do mês de maio, recebemos várias apresentações sobre diferentes temas envolvendo valores humanos. O objetivo dessas apresentações foi mostrar para os alunos e professores alguns problemas sociais que estamos vivenciando no nosso dia-a-dia.
Além dos palestrantes estarem bem atualizados e dentro do contexto puderam nos proporcionar vários meios para que pudéssemos ver realmente o tão importante e essencial eram os temas retratados.
Resolvemos perguntar para alguns alunos do 2° “B” o que eles tinham achado do ciclo de palestras e segundo Fernando Rocha Passos Junior as palestras foram importantes para o aprendizado dos diferentes temas de valores humanos.
RESENHAS E CRÔNICAS
“Essa Negra Fulô” (Jorge de Lima)
Até hoje negros enfrentam obstáculos, principalmente o preconceito que algumas pessoas têm por causa de sua cor ou seus antepassados.
O poema “Essa Negra Fulô” – de Jorge de Lima – conta a história de uma negra chamada Fulô que é levada a um engenho de açúcar. Lá ela passa a desempenhar diversas funções como lavar e passar. Sua Sinhá sempre a acusa de roubar suas coisas e a negra apanha muito para pagar pelo seu “erro”. É diante de uma situação como essa que o Sinhô se aproxima da escrava com segundas intenções, e ela nada pode fazer para evitá-las.
Em cada verso podemos encontrar informações, explicitas ou não, a respeito de como as mucamas eram tratadas e a relação que os senhores tinham com seus escravos. Nada se compara ao que os escravos sofriam, e muitos, mesmo depois da abolição da escravatura, ainda sofrem. A Constituição diz que todos nós somos iguais, mas sabemos que, infelizmente, muitas pessoas não se sentem e não são tratadas dessa forma, com igualdade. Até hoje negros enfrentam obstáculos, principalmente o preconceito que algumas pessoas têm por causa de sua cor ou seus antepassados.
Leia o poema “Essa Negra Fulô” e conheça a história da mucama. Sinta o sofrimento daqueles que trabalhavam no antigo engenho e veja que aquela época deixou consequências permanentes nas sociedades posteriores.
Banheiro dos “maus- gênios”
Eles não percebem que, além da dona da escola e dos outros alunos, eles também sofrem as consequências
Renato Matos 2º ano B - CIE |
Mas, não pense que para por aí não! Esses gênios, do mal, é claro!, urinam para fora do vaso, gastam vinte papéis-toalha para secar as mãos e ainda são capazes de espalhar todo aquele lixo por ali mesmo. Por que será que esses indivíduos agem assim? Será que não são capazes de controlar seus impulsos irracionais? A adrenalina deve explodir no momento desses vandalismos; a sensação de estar por cima dos outros deve ser maravilhosa!
Mas a verdadeira questão que deveria ser formulada é: “que desejo sórdido é este dentro de mim que não consigo controlar?” Por que só quando sei que não vou arcar com as consequências é que tenho coragem de fazer o que faço?”
Por que sinto tanto prazer em cometer esses atos de vandalismo?”O que eu acho engraçado em nossos “geniais” vândalos é que eles não percebem que, além da dona da escola e dos outros alunos, eles também sofrem as consequências.
Eles não percebem que o dinheiro que compra o papel para secar as mãos e manutenção dos banheiros não é da Iracema. O dinheiro é nosso, pois pagamos a mensalidade para a escola. Quem mais perde com essas atitudes somos nós, alunos, que poderíamos ter o dinheiro investido em outras aquisições para escola como, por exemplo, cadeiras mais confortáveis, aparatos de multimídias e até aumento salarial dos funcionários.
O problema não é novo; não é privilégio só da nossa escola. Sabemos disso. Também sabemos que nem é fácil de se resolver. Mas, se cada um, para o bem de si mesmo e de toda humanidade, souber controlar impulsos negativos escondidos bem dentro de si, essa situação pode mudar. Essa seria a solução mais inteligente.
Outra solução seriam câmeras, solução um pouco burra e indecente. Sinceramente, acredito que somos capazes de fazer o certo não porque o outro está olhando, mas porque o nosso maior olheiro e julgador é a nossa própria consciência.
Renato Mattos 2º ano B CIE
Reportagem
Aprendendo com os jovens
Fernanda, Paula, Aline, Daniela |
Ciclo de palestras de Educação e Cidadania promovidas pelos próprios alunos da escola Cie possibilita uma verdadeira lição de vida.
Hoje em dia, muitos pais, educadores e especialistas na área da educação vêm tentando ensinar os valores humanos para os jovens diante de uma sociedade que não os valoriza mais. Desse modo, fica meio estranho falar para eles serem honestos, enquanto políticos corruptos não sofrem devida punição, ou para respeitarem o outro, enquanto o mundo está em guerra, por causa de atentados em função da intolerância religiosa ou política. Por isso, preocupados se os ensinamentos estavam realmente surtindo efeito sobre os novos cidadãos, os educadores do Centro Integrado de Ensino passaram a buscar meios alternativos para construírem a base da formação da personalidade dessa nova geração.
Uma maneira original foi convidar os próprios jovens, além de alguns pais e professores, para serem palestrantes de diversos temas ligados aos valores morais em um ciclo de palestras de Educação e Cidadania. O público-alvo foram os alunos do 6º ao 3º ano do Ensino Médio. Jovem fala a língua de jovem. Transmitir qualquer mensagem via este canal direcionado para este público-alvo é muito mais viável do que qualquer outro meio. Além do mais, eles demonstram maior interesse por se tratar de exemplos que vêm de pessoas com linguagem e comportamento bem próximos dos seus. O jovem tem muito conhecimento de mundo, mas, às vezes, isso é ignorado pelos adultos, que acreditam que a insegurança e todas as mudanças sofridas nessa fase não permitem a eles terem uma opinião formada e coerente. Muitas vezes, a pequena experiência de vida deles, vivida intensamente, é mais rica em sabedoria do que a de um adulto que se deixou passar pela vida, sem senso crítico. E a idade da juventude é a que representa melhor os questionamentos que são feitos a respeito da situação da sociedade, a que os adultos já estão acomodados e não buscam mais soluções para transformá-la para melhor.
Bullying, influência da mídia, consumismo, tolerância, diversidade, gentileza, ética, cidadania, violência, sexualidade e direitos humanos foram os temas abordados. Temas que já são bastante discutidos entre eles diariamente. O diferencial consistiu na apresentação da relação deles com os valores morais usados na formação do caráter e nas propostas das soluções para conviver com eles e enfrentá-los.
Colocar apelidos, estar sempre na moda a qualquer custo, abusar da força física, desrespeitar os direitos e individualidades, viver e vivenciar relacionamentos dificultosos? Que jovem nunca experimentou esses sabores ou dissabores na sua vida, seja como praticante ou vítima?
Camila Almeida |
Aline Braga |
Beatriz e Sabrina: Influência da mídia na formação de crianças e adolescentes |
Interessante também ressaltar aqui que os jovens-palestrantes não se limitaram ao blá-blá-blá. Usaram recursos tecnológicos para ilustrar e dinamizar as exposições. Mensagens, imagens e músicas que resumiam tudo o que eles falavam foram utilizadas para a plateia entender mais sobre o assunto. Alunos do 7º ano, que ainda estão entrando na sua adolescência, também fizeram valer suas vozes. Levantaram bandeiras em prol do exercício da cidadania. “A escola está abrindo as portas para o mundo por meio de iniciativas como esta, promovendo uma preparação melhor para o Enem, que traz questões da atualidade. A troca de ideias e a aprendizagem de aluno para aluno desenvolve nestes jovens a maturidade para enfrentar os desafios da sociedade atual” declarou a psicóloga Marcely Maria Lima Saraiva Santos (37), que está desenvolvendo um projeto de orientação vocacional com alguns alunos do Ensino Médio aqui no CIE.
A psicóloga afirmou ainda que “o jovem, ao refletir sobre os valores morais do contexto social em que está inserido, promove o seu autoconhecimento ao reavaliar os seus conceitos, e isso conta como requisito para escolha profissional. Para ela, ações como essa fazem a diferença, sobretudo, porque, com a inversão dos valores morais, os jovens estão valorizando mais o aspecto financeiro do que o ético e, por isso, muitas vezes escolhem profissões que talvez não lhes sejam agradáveis, desrespeitando a condição humana, suas individualidades, subjetividade e seus direitos. Assim, acabam escolhendo uma que lhes garanta a aquisição de bens materiais. Coisas que talvez não lhes sejam tão essenciais como o relacionamento com o outro. Além disso, acrescenta, a mídia, apesar de proporcionar ao jovem acesso à informação, pode ‘fantasiar’ não só algumas profissões como os próprios valores significativos para sociedade, afastando-os da verdadeira realidade.
“A base da formação de um cidadão começa na família, por meio do diálogo, do afeto e dos laços familiares criados entre o adolescente e os pais. A vivência dessas relações que são apreendidas primeiramente na família fundamenta os seus conceitos, ajudando-os assim na sua inserção em outro grupo social. A escola dá continuidade a este trabalho e, quando ela permite que o aluno deixe a posição única de ouvinte para falar, torna-se perceptível para ele a sua importância dentro dela, o que serve de incentivo para continuar os estudos”, conclui a psicóloga.
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