PROJETO MEIO AMBIENTE: CULTIVO DO HÁBITO DO USO DOS 5 rS

2011: Mais um ano letivo pela frente. Em 2010, realizamos com bastante êxito o projeto Gêneros Textuais (orais e escritos), objetivando conhecer, analisar e produzir textos ligados aos Valores Humanos. Neste ano, 2011,a proposta dos gêneros visa desenvolver habilidades e potencialidades relacionadas ao respeito pelo MEIO AMBIENTE, sobretudo à prática ao uso dos 5Rs (Respeitar, repensar, reduzir, reutilizar e reciclar). Por isso, abri um página - MEIO AMBIENTE - só com textos que discorrem sobre o tema. O IFMT campus Rondonópolis não pode prescindir, num momento de agonia do planeta, do seu papel de construção de cidadania. Aguardem!! “Se quisermos ter menos lixo, precisamos rever nosso paradigma de felicidade humana. menos lixo significa ter... mais qualidade, menos quantidade; mais cultura, menos símbolos de status; mais esporte, menos material esportivo; mais tempo para as crianças, menos dinheiro trocado; mais animação, menos tecnologia de diversão; mais carinho, menos presente... (Gilnreiner, 1992)

13 de julho de 2012

IFMT - CAMPUS RONDONÓPOLIS - CARTA ABERTA À COMUNIDADE RONDONOPOLITANA

SINDICATO NACIONAL DOS SERVIDORES FEDERAISDA EDUCAÇÃO BÁSICA, PROFISSIONAL E TECNOLOGICA. Fundado em: 11/11/1988 - Filiado à CSP-Conlutas e CEA SEÇÃO SINDICAL RONDONÓPOLIS– MT Fundada em: 19/07/2011

CARTA ABERTA À SOCIEDADE RONDONOPOLITANA

 
Os professores e técnicos administrativos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT), Campus Rondonópolis, em greve desde 18 de junho, veem-se no dever de vir a público dar uma satisfação à comunidade rondonopolitana, sobretudo aos nossos alunos e pais, a respeito da nossa paralisação.

Sabemos que não é tarefa fácil falar em greve por questões salariais e melhores condições de trabalho na educação ou em qualquer outro setor, quando a maioria da população sobrevive com baixos salários e não usufrui das melhores condições de trabalho.

Entretanto, sabemos que muito do pouco, que já conquistamos até hoje, é decorrente de negociações em diferentes contextos históricos. A greve é uma forma legítima de nos organizarmos para defender nossas ideias e interesses e, historicamente, tem contribuído para a organização da sociedade. Neste momento, ela se faz necessária, uma vez que foram esgotadas outras possibilidades de negociação.

Somos trabalhadores! Lutar pelos nossos direitos é uma forma de exercermos nossa cidadania. Cidadania que implica, antes de tudo, unir forças para a construção de uma sociedade mais justa. É uma forma de mobilizar a sociedade, pelo ideal de se implantar no país a prática da POLÍTICA. Não essa “indústria de explorar o benefício de interesses pessoais”, mas a política que Rui Barbosa definiu como arte de gerir o Estado, segundo princípios definidos, regras morais, leis escritas, ou tradições respeitáveis. Uma política que torne possível a convivência pacífica e cooperativa entre os grupos e pessoas na sociedade. Quantos problemas de ordem social, econômica e cultural (que acreditamos serem naturais) seriam extirpados de vez, se a política de Rui Barbosa fosse praticada!

Acreditamos que nossas reivindicações exigem apenas empenho de nossos representantes políticos no sentido de direcionar com retidão as verbas públicas, planejando, administrando e fiscalizando-as. Assim se evitariam tantos desvios, que prejudicam o bem comum e influenciam negativamente na hora de o governo destinar adequadamente verbas para atender às demandas da educação, saúde, habitação, segurança, transportes, lazer, etc. Na pauta de reivindicações, estamos pleiteando: recomposição de perdas salariais anuais acumuladas de 22,08%; definição de data-base para nossa categoria; a destinação de 10% do PIB para a educação pública; mudanças na Medida Provisória 568; reestruturação das carreiras (Docentes e Técnicos Administrativos em Educação); processos democráticos para escolha de gestores e melhoria das condições de trabalho (Anexo – Pauta de Reivindicações).

Esperamos que esse movimento grevista seja visto como uma forma que temos para influir nos rumos do ambiente em que vivemos, em vez de nos deixar levar por ele. Como forma de luta por nossos direitos sim, mas pensando também nos direitos, convicções e valores de todos. “Se os nossos direitos cabem no papel, a conquista deles cabe em nossas mãos”.

12 de julho de 2012
 
Servidores do IFMT, Campus Rondonópolis - MT
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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