PROJETO MEIO AMBIENTE: CULTIVO DO HÁBITO DO USO DOS 5 rS

2011: Mais um ano letivo pela frente. Em 2010, realizamos com bastante êxito o projeto Gêneros Textuais (orais e escritos), objetivando conhecer, analisar e produzir textos ligados aos Valores Humanos. Neste ano, 2011,a proposta dos gêneros visa desenvolver habilidades e potencialidades relacionadas ao respeito pelo MEIO AMBIENTE, sobretudo à prática ao uso dos 5Rs (Respeitar, repensar, reduzir, reutilizar e reciclar). Por isso, abri um página - MEIO AMBIENTE - só com textos que discorrem sobre o tema. O IFMT campus Rondonópolis não pode prescindir, num momento de agonia do planeta, do seu papel de construção de cidadania. Aguardem!! “Se quisermos ter menos lixo, precisamos rever nosso paradigma de felicidade humana. menos lixo significa ter... mais qualidade, menos quantidade; mais cultura, menos símbolos de status; mais esporte, menos material esportivo; mais tempo para as crianças, menos dinheiro trocado; mais animação, menos tecnologia de diversão; mais carinho, menos presente... (Gilnreiner, 1992)

24 de janeiro de 2011

JORNAL EM SALA DE AULA CIE/2010

Estes textos são de alunos do Ensino Médio do Centro Integrado de Ensino-Rondonópolis-MT, produzidos a partir da Semana de Palestras sobre Valores Humanos (maio de 2010), um projeto com o objetivo de  mostrar aos alunos a importância dos valores humanos tão esquecidos em nossa sociedade e também dar oportunidade de os alunos do Ensino Médio exercitar sua expressão oral num palco com microfone e plateia. Temas como Direitos Humanos, Bullyng, Gentileza, Influência a Mídia, Cidadania, Tolerância à diversidade, entre outros, foram tratados.
Durante a semana os alunos foram convidados a observar fatos/ocorrências, relacionados ao tema, para relatar/opinar em forma de notícia, reportagem, artigo, charge, história em quadrinhos ou qualquer outro gênero do contexto jornalístico.


GÊNEROS TEXTUAIS DO CONTEXTO JORNALÍSTICO

Jornal em sala de aula
Gêneros textuais privilegiados:
Editorial, Artigo, Resenha, Notícia, Charge, História em Quadrinhos, Entrevista, Reportagem, Crônica

Realização
Professora Arlete Fonseca de Oliveira
e Alunos do 2º ano (A e B)
Diretora: Iracema Dinardi Peixoto
Coordenadora Ensino Médio: Morgana Marchi
Centro Integrado de
Ensino de I e II Graus 
Ano 2010


CHARGES E HISTÓRIAS EM QUADRINHOS
Rafaela, Hadassa , Hendyel , Isabela e Fernando

Izaura , Rhavena , Gustavo Luís, Ane e Olívia




Rafaela, Hadassa , Hendyel , Isabela e Fernando

Renato, Luan, Pedro Henrique , Sara Basso, Lange Mariana e Ana Paula


Rodrigo


HISTÓRIA EM quadrinhos




Yan, Pedro Henrique , Breno , Sabrina e Beatriz
Editorial: a imprensa – principalmente a escrita – não tem apenas o objetivo de informar o público dos fatos ocorridos, mas também de expor sua opinião a respeito dos acontecimentos sociais, políticos, econômicos e culturais. Portanto, o editorial de um jornal representa a opinião de um jornal sobre um fato e vem acompanhado das evidências dessa opinião. Nele, o redator não veicula apenas suas idéias, mas as de um grupo. O editorial apresenta o fato (informa o que acontece) e a opinião (interpreta o que acontece). Enfim, o editorial se baseia em fatos geralmente veiculados por notícias ou por reportagens.

CARACTERÍSTICAS DO EDITORIAL

a) expressa a opinião de um jornal ou revista a respeito de um assunto da atualidade, quase sempre polêmico;

b) tem intenção de esclarecer ou alertar os leitores, alterar seu ponto de vista a respeito de algum assunto ou mobilizá-los para uma causa de interesse coletivo;

c) estrutura convencionalmente organizada em três partes: introdução, desenvolvimento e conclusão;

d) desenvolvimento estruturado a partir de exemplificações, comparações, depoimentos, pesquisas e dados estatísticos, citações, retrospectivas históricas etc.;

e) linguagem clara, objetiva, impessoal;

f) predomínio do padrão culto formal da língua;

g) verbos geralmente no presente do indicativo


Os editoriais abaixo foram escritos pelos alunos dos 2ºanos "A" e "B" do Centro Integrado de Ensino durante a semana de palestras dedicada ao resgate dos "Valores Humanos na Escola". Os alunos, a partir das palestras, elaboraram textos dos contexto jornalístico para serem divulgados pelo jornal impresso e neste blog (maio de 2010).

CRIANDO UM JORNAL



      Realizar um trabalho e concretizar um objetivo não é fácil. Exige esforço, empenho, força de vontade e tantas outras habilidades que, às vezes, temos a impressão de que não vamos conseguir alcançar nossas metas. Mas, tudo isso favorece, para no final, sentirmos o gostinho do dever cumprido. E dever cumprido é sempre algo gratificante. Porém, o cumprimento das metas não pode ser alcançado integralmente se, antes de qualquer coisa, os envolvidos não se apaixonarem pelo projeto. 

      Estamos falando do projeto deste jornal que agora o leitor tem em mãos. Toda as equipes se empenharam muito, para hoje poder apresentar o conteúdo que você está lendo nesta edição. Observou-se, durante alguns dias o que se passava ao nosso redor, analisamos as situações do cotidiano. Fizemos inferências daquilo que era visto. Buscamos informações com pessoas do meio para que as notícias pudessem chegar até vocês de maneira mais fácil e prática. Foi um faz e refaz sem fim. Porém, foi um trabalho muito gratificante, pois a escola, nesta semana, vivenciou momentos interessantes, como o do ciclo de palestras sobre valores humanos, o projeto da limpeza do pátio e a própria elaboração deste jornal. Nem tivemos o trabalho de ir atrás da notícia, pois muita coisa estava acontecendo, bastava olhar ao nosso redor. Também não houve dificuldade para discorrermos sobre os temas dos editoriais, dos artigos, das Histórias em Quadrinhos ou das charges, pois os palestrantes conseguiram abrir nossos olhos para observar com mais cuidado o que acontecia a nossa volta. Esperamos que aproveitem bem todo o conteúdo.
                             
           Daniele Sávio, Gabriela Magossi, Jessyca Ísis, Pollyanna Takenaka, Sara Gomes  2º ano A CIE

 

Excesso X Essência
     
Analisar, julgar, discernir. É o primeiro passo para não cairmos na ilusão de acreditar em tudo o a mídia apresenta

      Oláá, tudo bem? Esta é a primeira edição do Jornal CIE do ano de 2010. O jornal está repleto de informações que são imprescindíveis para a sociedade atual. Abordamos diversos assuntos relacionados ao tema Valores Humanos devido ao fato de presenciarmos diariamente tamanha violência. Agressões físicas e psicológicas à falta de respeito para com o próximo e consigo mesmo estão evidentes no nosso cotidiano.

      Durante as três ultimas semanas, o Centro Integrado de Ensino realizou um ciclo de palestras. Alunos dos segundos e terceiros anos do Ensino Médio, pais, profissionais da área e professores apresentaram dados e opiniões acerca de temas como o Bullying, a influência da mídia, consumismo, ética e moral, educação e cidadania, gentileza, tolerância, respeito e a valorização à diversidade. Mostraram à comunidade escolar a importância dos valores para as atuais e futuras gerações, expondo de forma clara a preocupação com o modo em que devemos reagir a determinados acontecimentos e à diversidade de informações que nos são impostas a todo o momento. Passamos a enxergar a vida com um olhar que não é nosso, perdemos a essência. No entanto, ainda podemos mudar.
      Analisar, julgar, discernir. É o primeiro passo para não cairmos na ilusão de acreditar que tudo o que a mídia apresenta é verdadeiro, absoluto e necessário. Recebemos valores distorcidos e aparentemente benéficos o que gera consequências desastrosas na formação das pessoas, sobretudo das crianças - que ainda não têm seu caráter formado - e adolescentes, que estão numa fase de construção de sua personalidade. Descobertas, criações, transformações. Tudo feito pelo homem que evoluiu, desenvolveu seu raciocínio, criou uma infinidade de aparelhos e mudou completamente a história da humanidade.
      Mas, de que vale todo esse avanço tecnológico, se as pessoas se esqueceram do simples fato de que são humanas? Casas bonitas e famílias desestruturadas; lindos carros e falsas amizades; muito dinheiro e pouca moral. Multiplicamos nossos bens, porém reduzimos nossos valores éticos.

    
  Beatriz Zotti, Sabrina Araldi, Yan Carvalho, Pedro Sousa e Breno França   2º ano B



         O Bullying na sociedade: um mal que precisar ser evitado

 
     Um fato que chocou muitas pessoas foi o menino André (nome fictício) que, por ser diferente da turma, sofria agressões psicológicas e físicas na escola. Mas esse menino, por insegurança, acabava não falando nada, nem para os seus professores nem para seus pais.
     Histórias como essas acontecem no mundo inteiro. Nossa escola evidentemente, faz parte desse cenário, mas em porcentagem menor; felizmente! De qualquer forma, o bullying é um tipo de agressão que deve ser evitado.

      Diante dessa constatação, alunos do 3° ano do CIE (Centro Integrado de Ensino) elegeram esse tema para ser exposto no ciclo de palestra para mostrar o que é exatamente o bullying e nos informar o que deve ser feito para combatê-lo. As soluções embora pareçam difíceis, não são. Basta ter cuidado no modo de agir com as pessoas. Educação e respeito são sempre bem-vindos. Em todos os momentos! Em todos os lugares! Não coloque apelido em ninguém, mesmo que isso pareça inofensivo. Brincadeiras de mau gosto, como o próprio nome diz, não tem graça. Além disso prestem atenção em suas atitudes: se elas forem negativas, você pode estar enquadrado no grupo de praticante de bullying, e isso é tão grave quanto ser vítima dele.

      A maneira como os palestrantes expuseram seus pontos de vista foi muito satisfatória. Aprendemos muito com isso.Pudemos perceber que não é somente uma minoria que está preocupada com a prática do bullying, mas sim, uma escola inteira que se importa com a maneira de os alunos tratarem seus colegas.

                                                                                     Lucas Assis



Furando a ética

Rafaela, Hadassa, Hendyel, Isabela e Fernando


 
       A fila é uma tortura. Não é mesmo? Tolerância zero pode ser uma expressão pesada, mas talvez represente muito bem o que vem acontecendo na escola CIE. Alguns alunos, na hora do recreio, não estão mais respeitando as filas da cantina, gerando transtorno tanto para os funcionários da cantina quanto para a maioria dos alunos que a respeitam. Alguns alunos acreditam que a demora na fila é devido à falta de funcionários para o atendimento, porém isso não justifica e nem dá o direito de ninguém furar a fila. Se há o problema, certamente haverá solução. E soluções só aparecem com diálogo e bom seno.
      Enquanto o problema não se resolve, para enfrentar a precisamos colocar em prática virtudes, como paciência e tolerância. Além disso, o interessante é que das filas podemos tirar ensinamentos. Cada um escolhe a maneira para enfrentar as situações. Uns reclamam da fila, já outros aproveitam o tempo para colocar a conversa em dia.
      Acreditamos que, com o aumento de funcionários na cantina, o atendimento seria mais rápido, evitando assim que os “furões” furem fila. Mas, antes, é necessário que a ética, se manifeste já que ela é uma expressão que possui diversos significados, mas todos ligados ao modo correto de um ser humano proceder em sua vida, respeitando a si mesmo, e o mais importante, à sociedade.

 

Uma iniciativa que muda muita coisa

 
Se todos soubermos o que é certo e o que é errado, assumindo responsabilidades, poderemos tornar a sociedade mais justa. 

      A prática de fazer o que é correto começa a mudar hábitos diários dos alunos da escola Centro Integrado de Ensino - CIE. Uma semana de palestras sobre Ética e Cidadania é realizada, talvez com um pequeno atraso. Mas, nada que seja irreversível. Os temas abordados são assuntos que conhecemos desde que nascemos, mas que, mesmo sabendo a respeito deles, não os vivenciamos, e passamos por cima do que aprendemos como correto. 

      Os alunos participaram de temas apresentados e discutidos por diferentes palestrantes, ora pais, ora alunos, e até mesmo professores. Isso é extremamente empolgante, pois ver seus colegas apresentando assuntos fundamentais para nossas vidas é sentir seus direitos sendo respeitados. Sem contar que quando aprendemos em grupo, é muito mais fácil e rápida a assimilação do que quando ouvimos individualmente. É fundamental que essa iniciativa se multiplique, que os alunos falem para seus pais e amigos, que outras escolas adotem essa prática, pois se todos soubermos o que é certo e o que é errado, assumindo responsabilidades, poderemos tornar a sociedade mais justa. 

      O ciclo de palestra já vem mostrando resultado. A escola CIE, por exemplo, está realizando a “coleta do lixo” pelos alunos no final do recreio.As salas dos segundos e terceiros anos do Ensino Médio passam em grupos com sacos de lixo para pegar papéis que estão no chão. Nos primeiros dias, recolhemos uma quantidade grande de lixo, porém agora já não há tanto. Ser educado e gentil com o próximo não faz mal nenhum nem para você e muito menos para o outro. Isso é uma questão de bom senso. E bom senso nunca fez e nem fará mal a ninguém. É só um sinal de inteligência.

                                                                    Priscila 2º ano A



Construindo cidadãos
      Para se construir a essência, são necessários anos de experiência a que vão se agregando passo a passo tijolos de prudência, ética, sabedoria e equilíbrio. Ao longo dessa idade de transição, são associadas novas experiências cujos resultados devem ser instantâneos e satisfatórios. Para se construir a aparência, fundamentada na busca da perfeição, do belo e do superior, a sociedade apresenta vários caminhos sedutores, como o consumismo, a intolerância e a tirania, que povoam com maior rapidez a mente da humanidade. No entanto, para se construir a essência, são necessários anos de experiência a que vão se agregando passo a passo tijolos de prudência, ética, sabedoria e equilíbrio.
       Assim, para se formar um verdadeiro cidadão nos dias de hoje faz-se necessário unir o “útil ao agradável”, ou seja, agregar os valores morais a situações cotidianas que façam parte do “mundo” dos jovens. Um ciclo de palestras sobre este assunto, organizado pelos próprios alunos e direcionado a eles, é um bom exemplo do que se pode ser feito. E a escola Cie aderiu bem a esta prática e já vem colhendo os frutos dessa atitude cidadã.

                                                                                 Fernanda, Paula, Aline e Daniela



Escola e cidadania
                            
Renato, Luan, Pedro Henrique , Sarah Basso, Mariana Lange, Ana Paula

    
A escola CIE desenvolveu nestas duas últimas semanas um projeto interessante. Neste período, a primeira aula era sempre destinada a uma palestra cujo tema girava em torno de valores humanos e cidadania. Como palestrantes, tivemos pais, alunos e professores que falaram sobre bullyng, tolerância à diversidade, importância da gentileza, direitos humanos, etc.
O projeto beneficia tanto o palestrante, (quando são alunos) que perdem a timidez e ganham o poder de falar em público, quanto a platéia, que recebe informações que, normalmente, não são tratadas em sala de aula.
      É essencial, em uma sociedade como a nossa que sofre com a corrupção, falar e discutir sobre a importância da ética e da cidadania. Para que essa população cresça com essa virtude enraizada em seus corações, e tenha um futuro próspero, palestras como essas são sempre bem-vindas.
O projeto não é perfeito, há alguns aspectos que podem ser melhoradaos como o manejo do data-show e a dicção de alguns palestrantes. ). Mas, no geral, é uma ideéia que deve ser repetida no ano que vem, pois, com certeza, será muito bem recebida como está sendo este ano.

Educação na sociedade
Anne, Rhaven, Izaura, Luiz gustavo e Olívia
Escola CIE realizou ciclo de palestras sobre VALORES HUMANOS.

      Dos dias 10 a 25 de maio de 2010, a Escola CIE realizou um ciclo de palestras sobre valores humanos cujo objetivo era levar seus alunos a refletirem sobre suas atitudes na sociedade e ambiente em que vivem para que no futuro sejam capazes de construir uma sociedade mais justa, mais digna e mais humana.
       Pelas palestras explanadas, aprendemos que é fundamental termos consciência daquilo que fazemos e, por isso, é importante refletir e aprender sobre como devemos agir com as pessoas que convivemos. Ao olharmos para o lado vemos violência, desrespeito, desonestidade, egoísmo; enfim, observamos muitas coisas fora do lugar, mas a Escola CIE mostrou que acredita na mudança de atitudes e comportamento de seus alunos para que os mesmos sejam capazes de semear o bem, sendo solidários, amigos, respeitadores, honestos, responsáveis.
      Enfim, as discussões a respeito da importância dos valores humanos fizeram os alunos refletir sobre a necessidade de investir em valores morais, mesmo diante das tentações do desejo de querer levar vantagem em tudo. Além do mais, precisamos ficar alertas com aquilo que está acontecendo ao nosso redor e, em momento algum, desistir de transformar nossos sonhos em realidade.


ARTIGOS

Mega Influência Diária Induzida aos Alienados

Yan, Breno, Beatriz, Sabrina, Pedro Henrique

“Não basta consumir os produtos, as pessoas também devem ser consumidas”


     À medida que a sociedade foi se desenvolvendo, o sistema capitalista provocou mudanças significativas no modo de vida das pessoas. Essa indústria de incertezas colocou o individualismo como sua marca principal, esquecendo-se dos problemas que a ausência dos valores iria causar.
     Muita pressa. Uma corrida contra o relógio. Os pais não têm mais tempo de ficar em casa com seus filhos para passar valores culturais e morais a eles. Coube à televisão o papel de entreter, informar e, a partir de suas programações, “ajudar” na construção da personalidade de seus telespectadores. Mas ela não tem sido lá tão responsável. Adolescentes devem ter relações sexuais o quanto antes. Beber, usar drogas e ouvir as músicas que estão no auge. “Créu” e “Rebolation”? Pouco importa a mensagem que passam, se é que passam alguma; elas têm um ritmo legal, dançante. As danças devem ser sensuais, afinal, você, adolescente, não é mais criança. Mas, as crianças também podem aprender, pois a “moda” é queimar essa etapa infantil e se comportar como adolescente. Ser precoce é o que há!
     Roupas? Somente aquelas de marcas famosas e, quanto maior sua etiqueta, melhor. Blusas decotadas e shorts curtos. O que é bonito é para ser mostrado. Dizem! Aparelhos eletrônicos? Tenha todos! Celular, mp3, mp4, 5, 12, Iphone, enfim, mesmo que eles desempenhem a mesma função. O importante é possuir o último lançamento. Traição? É a coisa mais normal do mundo. E o tal do “ficar” então, nem se fala!
     Não basta consumir os produtos, as pessoas também devem ser consumidas. A comunicação com gírias e palavrões torna tudo mais atraente. É uma forma alternativa de manifestar emoções e também de se diferenciar dos “caretas”, aqueles que não entendem nada desse mundo moderno. Se enfeite com piercings e tatuagens. Procure uma forma de chamar a atenção. Só assim a sociedade perceberá o quanto você está revoltado ou que agora você é uma pessoa que não depende mais de seus pais. Faça plásticas e alise o cabelo. Pra quê ser você, se você pode ser outro? “Consuma sem dó, mas seja magra. Muito magra”.
      Se algum texto pudesse resumir o que a mídia tenta nos passar diariamente, esse aí acima seria ele. Agressivo? Talvez... É difícil admitir que sejam esses os valores que nos são passados cada vez que nos conectamos à mídia. Demitimo-nos de nós mesmos. Negamos nossas origens. Preferimos o internacional a nossa própria cultura e, quando a valorizamos, fazemos isso sem emoção. Talvez até com certa timidez...

Beatriz Zotti, Sabrina Araldi, Yan Carvalho, Pedro Sousa e Breno França - 2ano B


Direitos Humanos para humanos direitos?” Errado.


     “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade”, afirma a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Muitas pessoas têm uma visão equivocada sobre esses Direitos. Pensam que somente os “ direitos” podem ter direitos. Mas não é isto que está na lei que é bem clara: “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos”. Assim todos devem ser respeitados. Até mesmo aqueles que não respeitam a leis. Claro que todos deveriam respeitá-las. Mas, infelizmente, as relações sociais não são simples, pelo contrário, são muito complexas. Por exemplo, quem sou eu para julgar o ladrão, o assassino, o político corrupto, o estuprador? Por trás das más ações de cada um há sempre fatores sociais e psicológicos que os influenciaram a tomar certas atitudes.
     Geralmente os defensores dos Direitos Humanos são associados a defensores de criminosos, o que é uma definição completamente equivocada. “Tudo o que for contra a vida ou contra a vida com dignidade, os Direitos Humanos vão ser contra, porque o que os Direitos Humanos defendem é isso, seja pra quem for, basta ser humano,” afirma Ana Paula Beer, defensora dos Direitos Humanos.
     Tempos em que todos viverão em completa sintonia e respeito chega ser algo utópico, porque mesmo com a presença de pessoas que buscam um futuro melhor para o seu país e, muitas vezes, para o mundo, será muito difícil fazer com que toda a população chegue a um ponto comum. E esse ponto comum torna-se muito mais difícil de ser atingido quanto maior for a nossa intolerância. Ou seja, quanto maior for nossa capacidade de compreender as diferenças, mais possibilidade de alcançar o equilíbrio e harmonia social. Isto não quer dizer que os que infringem as leis morais não devam pagar por isso. Devem pagar sim. Mas não se deve aplicar penalidades que desrespeitem a dignidade daquele infrator que antes de ser um infrator é um ser humano.
     Mesmo diante da atuação dos defensores dos Direitos Humanos, muitas pessoas, geralmente as mais pobres, têm seus direitos violados, diferentemente daqueles que têm maior poder econômico ou social. E isso não pode acontecer. Cargo, status e poder não devem de maneira alguma influenciar nas decisões da justiça.
   A maioria da população cria essa visão distorcida sobre o real objetivo de quem defende, exerce e apoia atitudes relacionadas aos Direitos Humanos, porque pensa que os defensores dos Direitos Humanos são contra a punição que de direito lhes cabe.
    Dar o direito de recomeçar a quem errou é ta,bem respeitar os direitos humanos. É possível mudar, desde que exista dentro de cada humano a vontade de agir diferente, agir melhor e agir com mais respeito, descobrindo, assim, o real valor de SER HUMANO.


 Gabriela Gimenez 2º ano B CIE




Como a mídia nos influência

         Tanto homens como as mulheres deixam-se levar pela influência da mídia. Hoje muitos se curvam ao que a mídia prega como certo, como fashion.É preciso ser magérrimo para ser feliz. É preciso fazer cirurgia plástica para elevar a auto-estima. É preciso falar palavrões para fazer parte da “tchurma”...
        Esses padrões ditados pela mídia mexem com a cabeça das pessoas, não só de adolescentes e crianças, mas também de adultos. Elas acabam se esquecendo do que realmente são, do que realmente é bom e bonito para elas. A mídia tem esse poder, porque atinge as massas. Tudo se dissemina por meio dela: a roupa, o palavreado, os gestos, as coreografias, as atitudes. Enfim, nós falamos tanto em liberdade, mas acabamos, voluntariamente, sendo presos aos padrões que alguém que, nem sabemos quem é, nos impõem como certos.
       Os meios de comunicação são tão poderosos que compramos o produto divulgado mesmo que não necessitemos dele. Ensinaram-nos a consumir mais do que precisamos. Meteram nas nossas cabeças que devemos ser consumistas. A televisão mostrou uma propaganda de um produto de que não necessitamos, mas a propaganda nos chama tanto a atenção, que somos levados a comprá-lo.
     Quantas vezes nós pedimos algo para nossos pais, só porque a televisão mostrou? E quantas vezes já não ficamos decepcionados porque aquele vestido, aquela calça ou qualquer outro objeto não ficou tão bem em nós quanto na modelo ou no modelo magérrimo e produzidíssimo da propaganda?. E, por causa disso, quantas meninas e meninos já não fizeram dietas totalmente malucas ou até ficaram anoréxicos para atingir aquele corpo esguio?
     Mas, uma pergunta vem às nossas cabeças: o que podemos fazer para não nos deixar influenciar tanto pelo que passa na mídia, sobretudo na televisão? A resposta é simples: conhecimento, discernimento entre o que é certo e o que é errado, desenvolvimento do senso crítico, capacidade de acreditar mais em nós mesmos .
     Por isso, invista em si mesmo para não ter que, no futuro, procurar um psicólogo para fazer terapia. E lembre: felicidade não se compra em lojas. Portanto, se você sentir algum sintoma do consumismo, procure logo ouvir a voz de sua consciência que é o melhor remédio para esse mal.



Rayssa , Sara, Gabriela, Kézia e Laíza





Direitos e Deveres em prol de uma sociedade mais harmônica


           Quando crianças, ainda no Ensino Fundamental, aprendemos que todos os seres humanos possuem vários direitos, mas em compensação vários deveres.Entre esses deveres estão o de respeitar e o de ajudar os mais velhos, contribuir com a limpeza das ruas e do lugar em que se vive, respeitando o meio ambiente e colaborando para que todos vivam num lugar mais agradável e limpo.

          Tomando algumas atitudes simples, o ser humano pode viver em harmonia com os outros e consigo mesmo. Assim, as atitudes simples que aprendemos com nossos pais, primeiramente, e, depois, com professores, na escola, são de extrema importância. São importantes porque são elas que vão nos garantir nossos direitos. Mas, lembre-se, todo direito implica dever.
         Mas é ai que está o problema, nem todos têm a oportunidade de uma boa educação, aliás, há muitas pessoas que não tiveram nem a oportunidade de ter uma família estruturada e harmoniosa que lhes pudesse dar bons ensinamentos.
          Então, como queremos que todos cumpram seus deveres se nem sabem quais são? A base de tudo, para que todos cumpram suas obrigações e exijam seus direitos é a educação. Educação que vem da família e da escola. Mas a família como todos sabem não é mais a mesma que se tinha antigamente. A família hoje pode ser composta só por mãe e filhos, só por pai e filhos, por mãe, padrasto e filhos, pai, madrasta e filhos, avós e netos e assim por diante. AH! Mas então a família acabou? Não! Ela apenas mudou sua estrutura. O que não podemos, escola, igreja e sociedade, é deixar que essa mudança traga danos à formação das crianças, pois ela precisam continuar recebendo em casa as primeiras lições... as mais importantes e marcantes lições da vida como a de ser solidário, sincero, honesto, respeitoso, gentil e tantas outras lições que ensinam a todos ser melhores para conviver em harmonia.
          Para conviver em harmonia, que é o que todos desejamos do fundo do coração, basta respeitar o outro como ele é, sem querer que ele aja e pense como você; sem querer que o outro faça somente o que lhe satisfaz. Para viver em harmonia, é preciso respeitar o espaço do outro, respeitar suas individualidades. Para viver em harmonia, é preciso pagar o que deve; devolver o que emprestou, guardar o que tirou do lugar; ouvir na hora de ouvir e falar na hora de falar. Mas, você pode estar se perguntando: “o que isto tem a ver com direitos e deveres?” Tudo. Afinal de contas, só pode cobrar direitos aquele que cumpre seus deveres! Quem convive em harmonia dorme e acorda mais feliz, pois sabe que está colaborando com um mundo melhor.

                                                      Rayssa , Sara Scheffer, Gabriela, Kézia e Laíza


Telespectadores ou atores da vida? 

    Os telespectadores, inertes, assistem à mídia impor os comportamentos sociais à massa
    
      Vivemos muito hoje em função do que nos é imposto pela mídia, adotando um comportamento passivo e alienado diante da nossa sociedade. Chegamos a transformar o nosso caráter para sermos aceitos dentro de um padrão de beleza e status utópicos, defendidos pelos meios de comunicação e que geram como consequência a aquisição exagerada e inconsciente de bens materiais: “coisas” que nos enquadram nesse grupo de “gente”. E, assim, caímos dentro de um círculo vicioso em que sentimentos de vazio, frustração e depressão são compensados por momentos de prazer temporários gerados pelo consumismo. E essa situação de dependência, assim como a de substâncias psicoativas (álcool, tóxicos e medicamentos) pode agravar-se e, em alguns casos, apresentar como única saída o tratamento psicológico intensivo.
      A juventude, época de transição e amadurecimento, é o alvo mais suscetível a esse “mal”, pois, nesta fase, o jovem está em maior contato com os meios de comunicação e busca sempre acompanhar as suas inovações tecnológicas. Além disso, grande parcela desses jovens enxerga os ideais propostos e divulgados na mídia como base para a formação de sua personalidade e para a sua inclusão no meio social. No entanto, muitas vezes, essa atitude inibe o desenvolvimento do senso crítico deles, destituindo a sua principal característica de cidadão.
     Assim, a sociedade capitalista atual vem colhendo dois tipos de “produtos-cidadão”: os telespectadores que, inertes, assistem à mídia impor os comportamentos sociais à massa; e os atores que, representantes de uma minoria, têm consciência da importância de exercerem de forma plena os seus direitos e deveres de avaliar o ambiente no qual estão inseridos, sugerindo soluções para resolver os seus problemas sociais e colocando-se à disposição para agir em favor da construção da cidadania, da ética e da justiça.
      Por isso, faz-se essencial educar os jovens dentro dos conceitos morais para aumentarmos o número de atores na sociedade e, revertendo este quadro, conseguirmos transformá-la em um lugar melhor. Isto é possível e é acessível a todos, pois o que realmente é fundamental para o relacionamento entre as pessoas, como o respeito, a solidariedade e a gentileza constituem a natureza humana. Basta cada um fazer a sua parte e incentivar o próximo seguir esta atitude cidadã, que veremos uma mudança significativa em nossas vidas.
                                                                         Aline Dumont Braga – 2º ano A


CIE disponibiliza meios para que os pais possam acompanhar melhor a vida escolar de seus filhos

       No início do ano de 2010, entrou em funcionamento o novo site do Centro Integrado de Ensino (CIE). Com o objetivo de integrar melhor os pais no funcionamento da instituição e proporcionar um melhor acompanhamento por parte dos mesmos com relação às notas foram criadas novas abas e funcionalidades no site.
       Com a atualização do site, os pais e alunos podem acompanhar de forma mais assídua as metas, a grade escolar e conhecer o quadro de funcionários da instituição. Além disso, a comunidade escolar pode acompanhar as atividades escolares realizadas desde os conteúdos que estão sendo ministrados até projetos desenvolvidos pelas diversas disciplinas como, por exemplo, o do Grupo de Teatro CIEncena e do Coral CIEncantando em Libras, por meio de galerias de fotos e eventos e páginas especialmente criadas para esses projetos.
       Mas como tudo no mundo, algumas informações contidas no site não agradaram todos os alunos. Alguns declararam que, apesar de a tecnologia contribuir para romper barreira do tempo e do espaço, no caso especial da nota, ela pode também colaborar para interromper o diálogo que deveria ser estabelecido, por direito e dever, entre alunos e pais. Segundo esses alunos, com este novo meio de informação, muitos filhos podem achar que agora não vão mais precisar, ao chegar em casa, contar sua vida escolar para os pais. Os alunos podem querer acreditar que esta função é da escola e não deles.
      Outros alunos, porém, gostaram da ideia do boletim online, pois as informações ficaram mais acessíveis até mesmo para os próprios alunos. “Acho que essa foi a melhor mudança do site”, conclui A.B.

                                   Daniele Sávio, Gabriela Magossi ,Jessyca Ísis, Pollyanna Yoko e Sara Gomes
     
                                                           
                           Importância da coleta de lixo

Sem eles (os funcionários da limpeza), muito do que se faz aqui não poderia ser feito.

       Todo ser humano tem uma vocação para algo: canto, ciência, esporte, física, química, entre outros. Na escola, o caminho que nos leva às vocações, há um grupo de pessoas que trabalham para fazê-la melhor para todos. A direção, a coordenação, os professores são peças importantes nessa caminhada. Por exemplo, a direção comanda as ações; a coordenação orienta e direciona os caminhos a seguir; os professores seguem junto de nós nesse caminho até nos sentirmos seguros.
      Mas, não podemos nos esquecer daqueles que trabalham duro, desde às 6 horas da manhã para que possamos encontrar às 7 horas uma escola extremamente limpa. Com tudo no lugar! Claro que estamos falando da Dirce, do Izelman, do senhor Ermírio, da Teca, do Antônio, do senhor Adair, da Hosana, da Ilza...Mas não adianta nada, os “tios” da limpeza fazerem seu trabalho, e as pessoas da escola não colaborarem com a manutenção da limpeza.
       Sendo assim, os professores do CIE desenvolveram um projeto de limpeza, envolvendo os segundos e terceiros anos do Ensino Médio, para serem parceiros desta manutenção. As turmas vão se revezando em grupo, não pesa para ninguém. Bastam alguns minutinhos e pronto! Está tudo limpo. Como encontramos! Essa ação ajuda os funcionários da limpeza. Mas também ajuda os próprios alunos que participam, porque muitas vezes eram esses os alunos que sujavam a escola.
      Com esse trabalho voluntário, os alunos crescem em seus valores, porque limpeza essencial. E não jogar lixo no chão é uma questão de respeito. De respeito à escola, aos funcionários da limpeza, ao meio ambiente e a si mesmos. Além disso, com essa iniciativa, colocamo-nos no lugar dos responsáveis pela limpeza, peças tão importantes dessa engrenagem chamada escola, mas que, por causa da nossa insensibilidade, são tão pouco valorizados., Por que será que deixamos de olhar para as pessoas e passamos a olhar somente suas funções?
       Como toda mudança de atitudes gera estranhamento,resistências de alguns alunos na faixa etária de 7 a 10 anos foram notadas, eles se negavam a colaborar. Justificavam tal atitude, dizendo: “vou catar, mas não fui eu que joguei.”
      A verdade é que alguns, por força do hábito, estavam apenas acostumados a jogar para o outro limpar. Não deveríamos agir assim. Todo mundo sabe que, com essa coleta, não estamos só colaborando com a limpeza da escola, mas também colaborando com o nosso ambiente de trabalho, ajudando a equipe de faxina,e, principalmente, investindo em nossa própria essência, que é a essência do bem. Invistamos sempre em ações de valores humanos!
                                                                       Nathália 2º ano A—CIE

A sociedade em jogo

        Valores humanos: - apenas duas palavras, mas com grandes significados. Fundamentos morais e espirituais da consciência humana. Sabendo da importância desse termo para a sociedade e alunos, a escola CIE promoveu no mês de maio duas semanas de palestras que foram apresentadas por alunos, pais e profissionais da área. Dentre os temas abordados, os que se destacaram foram bullying, ética, consumismo, impactos da mídia na sociedade, direitos humanos e gentileza. Falou-se de termas que estão bem presentes no cotidiano e que devem ser conhecidos de todos.
      Na sociedade em que estamos os valores humanos cada vez mais vêem ocupando lugar de destaque. São eles as colunas que sustentam uma sociedade, já que tratam da nossa conduta perante os acontecimentos diários. Os valores universais estão se modificando com o surgimento de novos conceitos equivocados de valores, gerando consequências tão graves que o até o bem mais nobre do ser humano, a “vida”, está sendo banalizado.
         Um exemplo disso é a indiferença diante de tantas vidas que se perdem na violência do trânsito e na violência do trafico de drogas. E, assim, num mundo reconhecidamente em crise de valores, onde continuam a existir formas autoritárias de imposição de valores dissimulados, é necessário que haja uma mudança de atitude dos verdadeiros cidadãos em relação a esse tema que é de suma importância para a sociedade em que estamos inseridos.
                                                              Rafaela, Hadassa, Hendyel, Isabela e Fernando

CIE: Escola comprometida com a transformação em busca da sustentabilidade

       A verdadeira escola é aquela que ensina conteúdos de matemática, língua portuguesa, ciências, história, entre outras. E, além disso, também forma bons cidadãos. Desejando isso é que o CIE desenvolveu um projeto que mantém a escola limpa. Esta foi uma iniciativa inovadora que vai transformar positivamente a educação para a disciplina, limpeza e ordem na escola.
       Todos os dias, no finalzinho do recreio, um grupo de seis alunos é responsável por limpar o pátio da escola, coletando todo o lixo num saco plástico.
        Após o início desse projeto, percebemos que depois que o sino toca o pátio está limpo. Cada um que vê alguém jogando o lixo na lixeira segue esse exemplo e assim a escola se mantém limpa. Já dentro das salas, os professores que pedem organização e limpeza. Afinal, é por meio do hábito que se adquire a tomada de consciência.
      Quando cada um faz a sua parte o retorno é maior; neste caso o ambiente fica mais agradável. Esse trabalho visa também a detectar as necessidades da escola CIE que busca com seus alunos o desenvolvimento sustentável e a formação de líderes inovadores, preparados e conscientes de suas responsabilidades perante as demandas de um mundo globalizado.
                                                                   Anne Caroline, Rhavena, Izaura, Luiz Gustavo e Olívia

Gentileza Sempre!

       A falta de gentileza por parte das pessoas motivou alunos da escola CIE (Centro Integrado de Ensino) escolher esse tema para ser explanado no ciclo de palestras sobre valores humanos promovido na própria escola.
      Valores morais são assuntos bastante trabalhados pelas escolas a fim de fazer cidadãos dignos e que possuem essas virtudes.Às vezes, a falta de gentileza pode ser entendida por falta de amor próprio; pois se pensarmos bem, um indivíduo que não possui tal virtude terá mais dificuldade de relacionamento interpessoal, do que decorrerá certamente também um desconforto pessoal.
 Por esses e por tantos outros motivos, os alunos decidiram mostrar na palestra a importância de sermos gentis, para que, como cidadãos racionais que somos, refletir sobre o modo como agimos com o próximo no dia-a-dia para que busquemos o amor próprio, que é fundamental para a prática da boa convivência.

                                                              José Carlos Ferreira Neto 2º Ano do Ensino Médio


CALÇADAS EM RONDONÓPOLIS: UM INTERESSE DE TODOS

População ainda desconhece que existe a responsabilidade civil e criminal do proprietário da residência ou do estabelecimento comercial caso alguém venha sofrer algum acidente por causa da má conservação da calçada.


    Caros colegas, abro este artigo fazendo um convite para uma caminhada pelas ruas de Rondonópolis. Bem... pelas ruas é um modo de dizer, porque pedestre não deve andar pelas ruas, mas sim pelas calçadas. Então retifico o convite; “Vamos todos sair daqui da escola rumo ao centro para verificar e sentir na pele a situação das calçadas em nossa cidade. Os alunos do 2º ano A do Centro Integrado de Ensino (CIE) estão veiculando a publicidade para conscientizar a população da cidade para que construam adequadamente e dêem manutenção às calçadas que se localizam em frente aos seus imóveis residenciais ou comerciais que são utilizadas pelos pedestres.
       A cada dez calçadas seis são consideradas inadequadas, por isso muitos pedestres são obrigados a caminhar pelas ruas correndo o risco de ser atropelados ou a caminhar pelas calçadas (quando há), disputando espaço com caçambas, entulhos, areia, eletrodomésticos e até motores de carro ou correndo o risco de tropeçar e levar quedas. Uma aluna do 2º ano A relatou que a mãe ficou vários dias de molho em consequência de um tombo. O salto do sapato ficou preso numa das inúmeras rachaduras da calçada por onde ela transitava. Isso para ficar só num exemplo! Mas esse tipo de acidente aqui é muito comum, talvez porque a população ainda desconhece que existe a responsabilidade civil e criminal do proprietário da residência ou do estabelecimento comercial caso alguém venha sofrer algum acidente por causa da má conservação da calçada.
      A Legislação prevê que, nos terrenos públicos, é obrigação da prefeitura construir e manter as calçadas, enquanto os proprietários são responsáveis pela execução e conservação das calçadas localizadas em frente aos seus imóveis. Se a calçada não é construída ou conservada, a prefeitura poderá executar a obra e cobrar essas despesas do proprietário, acrescida de multa.
    Assim, a construção da calçada, com a colocação de um piso adequado e a sua constante manutenção, interessa ao proprietário do imóvel, à prefeitura e principalmente aos pedestres, sejam eles crianças, jovens, adultos, idosos ou deficientes, os últimos sofrem redrobrado!
      Cuidar das calçadas é obrigação da população; fiscalizar sua adequação é mais uma tarefa que nossos governantes parecem esquecer. O progresso econômico não pode ser sinônimo de desordem. Estacionamentos irregulares é o princípio de outras atitudes ilícitas e constrangedoras que colaboram para o caos na situação das calçadas. Assegurar que os cidadãos possam transitar livremente por elas sem obstáculos como grades ou carros é uma missão da democracia e cidadania com que todos temos obrigação de colaborar.
                                                          
                              Bárbara Ferreira Bianco e Danielle Samorano Medina   2º ano A


VIOLAÇÃO DOS VALORES HUMANOS
Rodrigo e Guilherme Moreno

Negação dos valores humanos atinge em cheio a sociedade


       Honestidade, verdade, justiça, ética, disciplina, integridade, paz e amor são alguns dos valores humanistas que regem nossa conduta e moral. Caso haja escassez ou excesso desses valores, a sociedade pode ser levada a percorrer um mau caminho de acordo com a ideia de filósofos como Sócrates e Platão.
       Bullying é um grande exemplo de negação aos valores humanos, muitas vezes devido ao desconhecimento do mal que sua prática pode causar. O Estudo e Orientação sobre o Bullying Escolar (Cemeobes) afirma que o bullyng causa distúrbios mentais e físicos às vítimas, como no caso do estudante Cho Seung-Hiu, que causou a morte de 32 estudantes (onde e quando???) .
      Outro exemplo da escassez dos valores humanos pode ser visto no consumismo, prática que leva o indivíduo ao desejo excessivo de comprar ,sem necessidade, produtos das vitrines. Esse mal afeta de 1 a 20 adultos de acordo com o estudo realizado pela Stanford University School of Medicine, na Califórnia.
      Mais um exemplo de escassez de valores humanos na sociedade pode ser notado nos índices de homicídios. Só no ano de 2006, o Brasil liderou os índices de homicídios de jovens por arma de fogo. Ficou em terceiro lugar quando o critério abrangeu outras formas de homicídio na faixa etária entre 15 e 24 anos, de acordo com o mapa da violência 2006, criado por Júlio Jacobo Waiself. Sem sombra de dúvida, a violência é um dos piores males da sociedade, seja ela física, mental, sexual, ou em massa. Conforme declarações feitas no 5º E encontro de Igrejas Taocoístas, realizado no Centro de Convenções de Talatona em Luanda, ela causa inúmeras mortes em todos os países; leva a guerras, envolve outras pessoas e destrói o que há pela frente. Só no Brasil, os números de homicídios chegam a 50 mil ao ano, segundo Relatório da ONG Human Rights Watch.
    A corrupção viola praticamente tudo o que é considerado valor humano e possivelmente é a maior causa dos problemas brasileiros. Por ano, o Brasil chega a perder de 3 a 4 % de seu Produto Interno Bruto (PIB) só em desvios, causando em torno de 69 bilhões de reais perdidos, de acordo com o senador Papaléo Paes que afirma ainda que o país neste quesito está com uma nota altíssima, 3.7, pouco abaixo da média que é de 4.07.
      O mal da corrupção está presente em todos os cantos no Brasil. Nosso estado de Mato Grosso, infelizmente, não foge à regra. Bem recentemente, no site http://rmtonline.globo.com/noticias.asp?em=2&p=2&n=492062, o Secretário de Justiça e Segurança Pública, Diógenes Curado, coordenador da investigação sobre o superfaturamento na compra de máquinas e caminhões para o estado, disse que estimava um rombo em torno de R$ 36 milhões nos cofres públicos.
     A corrupção não só causa perda de dinheiro ao país, como também contribui para aumentar o crime organizado, a pobreza, número de mortes, falta de saúde, de educação e de disciplina.
       É!! As ideias de Sócrates e Platão bem que mereciam mais atenção de nossa parte, não?

                                                Rodrigo e Guilherme Moreno  2º ano A


Limpando a Escola

      A Escola CIE realiza desde o final de abril, um projeto de limpeza. Os alunos recolhem o lixo do pátio após o término do intervalo, mantendo a escola mais limpa. O objetivo do projeto é mostrar a importância de manter o ambiente escolar limpo, o que contribuirá para o aluno, fora do ambiente escolar, também mantenha esse hábito.
      É essencial as escolas ensinarem seus alunos a deixar a escola limpa. Tanto os pais, quanto os professores possuem a responsabilidade de ensinar os alunos a zelarem pelo patrimônio escolar.
      Você gostaria de ter sua casa suja? Acredito que não! A escola é como se fosse uma segunda casa para seus alunos, onde passamos metade de nossos dias, sendo também um dever deles mantê-la limpa. Além de limpa, a escola passa a ser um ambiente mais agradável para todos que ali freqüentam.
     A importância desse projeto é estimular não só os alunos que estão recolhendo o lixo, mas ensinar também os alunos mais novos, para que eles tenham os mais velhos como exemplo e passam a praticar o mesmo. E é começando assim, com atitudes pequenas, que podemos mudar literalmente a nossa visão sobre a importância de não jogar lixo nas ruas, na escola, etc.

                                                                                                   Mariana Lange
Entrevista: REV. PASTOR JOSÉ BATISTA (IGREJA PRESBITERIANA CENTRAL DE RONDONÓPOLIS)

A ESTRUTURA FAMILIAR DO 3º MILÊNIO

Sobretudo, no mundo ocidental, o modelo de família passou por mudanças significativas. As dificuldades para impor limites e respeitá-los se acentuaram, causando problemas sociais. Quando o tecido da família se rompe, rompe com ele todo o tecido social. O Reverendo Pastor José Batista da Igreja Presbiteriana Central de Rondonópolis fala sobre as causas e as conseqüências e caminhos dessa desestrutura e aponta caminhos que levam à saída.

BEATRIZQual o “doença” que causa a destruição familiar?
REV. JOSÉ BATISTA – Diagnosticar uma “doença” tão séria não é fácil, mas ela é uma realidade nos nossos dias. Um dos sintomas é a prioridade equivocada. Hoje os bens materiais são mais importantes do que pessoas, sentimentos. O capitalismo desenfreado faz-nos esquecer a família e lembra-nos do que devemos conquistar. Pais esquecerem seus filhos recém-nascidos dentro de um carro e lembrarem apenas horas depois, quando já é tarde demais, não pode ser considerado algo normal. Atualmente é mais fácil um pai de família lembrar as senhas de seus cartões de crédito do que datas especiais, como aniversários dos filhos, esposa, etc. Em uma enchente, que aconteceu em Altamira-PA, os pais se preocuparam em tirar os móveis da casa para que a água não levasse tudo, e conseguiram. Mas se esqueceram de tirar a criança que estava no berço, que acabou morrendo afogada. Outro sintoma dessa doença é a banalização da tragédia familiar. Antigamente, era considerado um absurdo um assassinato dentro de um círculo familiar. Hoje, no entanto, casos como o de Carolina e Alexandre Nardone já não chocam tanto o país, pois já se tornaram uma rotina. Um jovem que mata, esquarteja e esconde o corpo da mãe, por motivo fútil, é só mais outro caso. Onde vamos parar com isso? Enquanto estivermos vendo essas tragédias e não nos indignarmos e provocarmos mudanças, estaremos decretando a falência de um povo. Existem outros sintomas que eu poderia apresentar, como, a falta de comunicação, amor e Deus, que causam, sem dúvida, a destruição familiar.
BEATRIZ Agora que já sabemos os sintomas, como curar essa doença?
REV.JOSÉ BATISTA – Antes de responder essa pergunta diretamente, permita-me contar uma história. Um rei pediu aos seus súditos que todos trouxessem leite para dar às crianças carentes do seu povo, pois as vacas do seu castelo morreram e, por isso, não podia satisfazer aquelas crianças. O aviso foi dado. O dia, hora e local foram marcados. Porém, um membro da comunidade pensou: ‘vou levar água, pois se todos levarem leite, logo, ninguém vai notar a diferença’.
O grande dia chegou. O rei com alegria foi ao local onde estava armazenado o leite. Ao abrir a porta, para o seu espanto, todos levaram água! Para curar esse mal é preciso que todos da nossa sociedade façam a diferença. Eu não preciso esperar do governo aquilo que eu posso fazer. Não preciso tentar ser “esperto” e acreditar que alguém fará algo no meu lugar. Ou seja, devo me comunicar mais com o meu lar. Amar mais a minha família e usar meus bens. E não o inverso. O simples fato de não nos acomodarmos diante das tragédias, mesmo que sejam alheias à nossa vida, faz uma enorme diferença.
BEATRIZ– Que ferramentas usar para trazer a cura?
REV. JOSÉ BATISTA – Há dois tipos de ferramentas que podemos usar. Primeiro: Você. Vivemos em uma geração que aprendeu a olhar o problema e apontar a solução nos outros. Por quê? Talvez por ser mais fácil e cômodo. De quem é a culpa? Por exemplo, por emissoras de TV colocar, em suas programações, pensamentos que desestruturam a base familiar. Sexo na adolescência, incentivo à prostituição, uso do álcool e de drogas como prática social, monopólio político (telejornais), violência, entre outros. Por que eles colocam no ar? Porque existem pessoas que assistem e dão muita audiência. Por que há tanto assalto, roubos de carros, motos e tantos usuários de drogas? Porque gente de “bem” compra coisas roubadas. Porque os pais não acompanham mais a vida dos seus filhos. Devemos refletir sobre esses “porquês”. A segunda ferramenta de combate à destruição da família é Deus. Antes de qualquer coisa, não me refiro à religião, igreja ou apologia a correntes teológicas – embora sejam importantes na sociedade – mas refiro-me à busca de Deus no coração da família. O texto bíblico do livro de Salmos, capítulo 127, nos diz “Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam”. Só Deus nos desvenda os olhos para enxergar que vale a pena cuidar com carinho de nosso lar.
                                                                                         Beatriz Zotti  2º ano B - Ensino Médio

NOTÍCIAS
1- Notícia: texto com o objetivo de informar o leitor de um jornal ou revista a respeito de um fato. A notícia, de um modo geral, não esgota o fato; informa o quê? Quem? quando? Onde? Como? Por quê?
Características da Notícia:
- dê um título bem sugestivo
- elabore manchete que provoque no leitor desejo de ler a notícia
- desenvolva a notícia, sem se esquecer de que o primeiro parágrafo do desenvolvimento (lead) traz as informações essenciais relativas ao acontecimento: o quê, que, onde, quando; nos parágrafos seguintes apresentam-se os pormenores.
       A função primordial da notícia é informar. Disso se conclui que o autor não deve emitir juízos de valor pessoal, evitando, por exemplo, adjetivos e outras marcas da função emotiva.


                                               
                                               Bárbara Ferreira Bianco e Danielle Samorano Medina

ADESÃO DO PROJETO TEATRO, CORAL E DANÇA É APROVADA NA SANTA CASA DE RONDONÓPOLIS

         Nesta segunda-feira (24/05), o Grupo de Humanização da Santa Casa de Rondonópolis deu início às atividades de implantação do Projeto Teatro, Coral e Dança. O projeto tem como objetivo principal realizar atividades que promovam maior integração entre os colaboradores, aumento da motivação e desenvolvimento de talentos, o que estrategicamente tem o objetivo de melhorar as relações humanas no ambiente hospitalar, integrando funcionários e pacientes.
         Os funcionários afirmam que a maior recompensa pela participação no projeto é perceber a imensa alegria que os pacientes demonstram, simplesmente porque essas pequenas ações colaboram para o bem- estar e não há nada melhor para a saúde do que uma boa música, teatro e dança.

                                                       
                                                           Camila Gonçalves de Almeida

ALUNOS SÃO FLAGRADOS FURANDO FILA

          No dia 24 de maio, na manhã de segunda-feira, alunos do CIE (Centro Integrado de Ensino) são flagrados furando a fila da cantina durante o intervalo.
        Ao serem fotografados, alguns ficaram envergonhados, e uma estudante até cobriu o rosto. Já outros negaram que estavam furando a fila e riram da situação. Ao ser pego entrando na frente de um colega, um “furão” foi obrigado pelos colegas a voltar para o final da fila como forma de puniÇÃO!


SANTA CASA DE RONDONÓPOLIS DESENVOLVE PROJETO PARA PESSOAS EM TRATAMENTO ONCOLÓGICO

Bárbara Ferreira Bianco e Danielle Samorano Medina
          Em 17 de junho de 2009, foi implantado na Santa Casa de Rondonópolis, em parceria com o Padre Fran Wilheln Lax, o projeto “Em Busca de Si Mesmo” cujo objetivo é promover encontros que acontecem uma vez ao mês na Santa Casa, onde podem participar usuários do serviço de oncologia e/ou seus familiares.
          A atividade grupal foi proposta porque durante a fase de tratamento oncológico, na maioria das vezes, os pacientes podem desenvolver angústia, tristeza, medo, revolta, insatisfação, pânico e tantos outros sentimentos negativos que acabam interferindo no processo de cura. Portanto, o projeto proporciona aos pacientes e familiares um momento de interação para buscar dentro de si mesmos a força, a esperança, a coragem e a determinação para não desistirem diante das dificuldades que o tratamento muitas vezes impõe. É também um momento no qual a equipe técnica aproveita para oferecer orientações e informações acerca dos direitos sociais que todo cidadão possui.
   

CIE ALERTA PARA O TRÂNSITO NA ENTRADA E SAÍDA DAS AULAS



         O trânsito durante a chegada e a saída dos alunos na escola CIE é um assunto que vem preocupando muita gente. Alguns pais não têm a paciência para aguardar sua vez na fila para apanhar seus filhos e não se importam em desrespeitar às leis do trânsito, afirma um dos funcionários do portão.
         A escola possui uma rampa com acesso ao portão principal, onde são disponibilizados três funcionários, um que chama o aluno no microfone, e dois que acompanham o aluno até o carro. Os alunos são chamados pela ordem em que pais se dispõem na fila. “Assim, evitamos transtornos de toda ordem, sobretudo, acidentes”, afirma a Iracema. Os funcionários responsáveis pela entrada e saída pedem colaboração dos pais, que devem ser disciplinados e pacientes. Sem isso, o objetivo da segurança pode ser comprometido, alerta um deles.
          Há aproximadamente quatro anos, a diretora Iracema, visando a essa segurança, conseguiu junto ao DETRAN a permissão para que as ruas lateral e frontal que dão acesso à escola passassem a ser mão única. “Agora, declara a diretora, precisamos que os pais tenham mais paciência e entrem na fila, evitando formar filas duplas, o que coloca em risco a vida das crianças”. Em outras palavras, explica Iracema, precisamos que os pais respeitem as leis de trânsito também em frente à escola.
         Boas atividades educativas de trânsito são as desenvolvidas cotidianamente. São nessas situações que ficam os bons exemplos. Portanto, esperar na fila pode ser um grande exercício para testar sua paciência e bom humor, além de servir de bom exemplo para seus filhos e centenas de outras crianças.


Anne Caroline, Rhavena, Izaura, Luiz Gustavo e Olívia 2º ano A

             Rondonópolis realiza Jogos Estudantis Municipais



          Na noite de segunda-feira (24/05), no Centro Esportivo Marechal Rondon, aconteceu a abertura do 6º Jogos Escolares Estudantis. A vice-prefeita Marília Salles deu início à cerimônia lembrando a importância do esporte na formação do cidadão. O objetivo desse evento é integrar os alunos de escolas públicas e particulares, oferecendo entretenimento e afastando as crianças do crime. Isso faz com que os participantes aprendam a respeitar o próximo e a ultrapassar barreiras.
          O evento é uma realização da Prefeitura de Rondonópolis, e é organizado pelos servidores da Secretaria de Esporte, Cultura e Lazer com apoio da Secretaria Estadual de Esporte e Cultura – SEEL. “Os jogos Escolares Estudantis têm um nobre ideal de mostrar o quão importante é o papel do esporte como elemento socializador”, disse a secretária de Esporte, Cultura e Lazer Susan Moreti Binha.
          As competições são divididas em quatro modalidades: futsal, handebol, basquete e voleibol. Aproximadamente 100 equipes de 27 escolas municipais e particulares participam do evento.
         Segundo Bruna Galvão, aluna que participa dos Jogos Estudantis, esse evento a incentivou a ter espírito esportivo e a praticar uma atividade física, além de lhe propiciar a oportunidade de integrar com outros participantes e de de conviver com as diferenças.


                                          Anne Caroline, Rhavena, Izaura, Luiz Gustavo e Olívia 2º ano A


Semana da Saúde no CIE
Rafaela, Hadassa, Hendyel, Isabela e Fernando Rocha
             Na primeira semana do mês de maio, aconteceu o Ciclo de Palestras sobre Saúde com os alunos dos 2º anos do Ensino Médio da escola CIE
 No dia 7 de maio, os alunos do 2º ano realizaram um ciclo de palestras, cujo tema foi Saúde. As palestras tiveram como público-alvo alunos do 8º ano e 2º ano, sob a orientação da professora ArleteFonseca, de Língua Portuguesa.
          A turma se dividiu em grupos de 3 pessoas que escolheram uma doença para abordar e, assim, fazer uma pesquisa aprofundada sobre a mesma. Com o assunto dominado, os alunos prepararam um texto de Divulgação Cientifica, selecionaram as idéias centrais, montaram a palestra em Power point e tiveram um tempo de 15 minutos para apresentar ao público-alvo.


Projeto solidário
         
          No início do mês de maio, a escola CIE, sob a coordenação da professora Morgana motivou os alunos a contribuir com doações de roupas para o bazar da pechincha realizado pelo KOBRA.
          O KOBRA é uma instituição fundada por alemães da cidade de Koblitz, os quais estavam em visita a Rondonópolis e perceberam a importância de ajudar as crianças de alguns bairros carentes. Com a ajuda de voluntários, promovem reforço escolar e atividades interativas às crianças, como aula de capoeira e de música.
          Ana Paula da Silva Beer, uma das responsáveis pelo projeto em Rondonópolis, realizou no CIE, no mês de maio, uma explanação sobre o trabalho voluntário realizado pela ONG, e incentivando alunos a colaborarem com doações para o bazar da pechincha que por sinal, em carta de agradecimento, Beer declarou ter sido um sucesso. O dinheiro arrecadado vai ser convertido para a construção de mais uma sede da KOBRA, a fim de expandir o projeto ao bairro Cidade de Deus.


ERROS MÉDICOS CAUSAM SÉRIOS DANOS E COMPLICAÇÕES

Diretora do CIE é submetida à cirurgia do joelho


Lucas Frederico 2º ano A



         No início do mês de maio, a diretora Iracema Dinardi Peixoto foi submetida a mais uma operação no joelho em Campinas por causa da artrose.
        A diretora teve de se submeter a essa nova cirurgia em conseqüência de uma anterior não muito bem sucedida que fizera há três anos. Desta vez, foi operada em Campinas – SP. Teve de trocar a prótese e fazer um implante ósseo. Feliz com o sucesso da cirurgia e bem-humorada, Iracema definiu a doença; “Artrose é uma doença reumática... uma dessas companheiras que se tornam inseparáveis à medida que vamos apagando as velinhas. Quanto maior o número delas, mais possibilidade de essa doença aparecer.”
        A diretora ainda nos disse que artrose é uma doença que pode ser tratada de duas formas: ou com fisioterapias (em casos mais leves) ou com cirurgias (casos mais avançados) e, depois que ocorre a operação, o paciente começa a se recuperar, sente-se mais aliviado porque para de doer e desincha. E finaliza: “foi uma cirurgia mais complicada do que a primeira. Mas deu tudo certo. No mês de junho volto a Campinas para fazer uma reavaliação médica”.

 Ciclo de palestra sobre saúde prepara alunos para falar em público.


Daniela e Aline


          Alunos do 2º ano A e B, do Ensino Médio, coordenados pela professora de Língua Portuguesa Arlete Fonseca de Oliveira, promoveram um ciclo de palestras sobre saúde e apresentaram para alunos do 8º e 2º anos. O objetivo da professora era preparar os alunos para falar em público e esclarecer para as pessoas sobre algumas doenças. As apresentações ocorreram nos dias 7 e 12 de maio no anfiteatro da escola.
          A maioria dos grupos usou slides e vídeos para a explicação ficar mais compreensível e ainda alguns usaram jalecos para simular o ambiente real de atuação dos especialistas desta área.
          Segundo Daniele Sávio, 2º ano A, que apresentou sobre o tema Catarata, o ciclo de palestras foi importante para aprimorar os conhecimentos sobre algumas doenças e para perder o medo de falar em público. Além disso, ajudou os jovens a melhorar o vocabulário, a sua postura e a sua expressividade.

CIE promove projeto para a conscientização dos alunos quanto à limpeza da escola
Fernanda, Paula, Aline, Daniela

         Ao longo dos meses de abril e maio, a escola Centro Integrado de Ensino começou o projeto de limpeza do pátio, em que os alunos do Ensino Médio (2º e 3º anos) buscam manter o pátio da escola limpo após o recreio, ajudando os funcionários da limpeza.
         O projeto funciona da seguinte forma: cada dia 3 duplas de alunos, faltando 5 minutos para bater o sinal do fim do recreio, com os sacos de lixo, começam a recolher, com a ajuda de quem se descuidou da limpeza, a recolher o lixo deixado nas mesas, bancos e chão. . “A limpeza melhorou 90%, acho que esse projeto está ensinando os alunos a não jogar mais lixo no chão”, afirma o senhor Ermírio, que trabalha há 15 anos na escola. “Antigamente gastávamos 30 minutos para a limpeza e agora somente 10”, finaliza.
Alunos do 2º ano A: Projeto de Limpeza
          Para Sidney, orientador educacional da escola, o Projeto de Limpeza do pátio tem sido percebido pela escola como uma relevante e genial iniciativa, desenvolvendo consciência, educação solidária, cidadania e higiene. O mais saudável da iniciativa é que envolve o próprio aluno como sujeito da ação de conservar o espaço escolar sempre limpo.
        No entanto, segundo Dirce, que atua na área de limpeza da escola há 20 anos, o ideal seria estender essa atitude cidadã para dentro das salas de aula também, pois algumas turmas têm deixado as salas sujas.


                        


Escola abre espaço musical durante intervalo e alunos trocam conhecimentos musicais
       A escola CIE proporciona para os alunos, todas as sextas-feiras, um espaço na hora do recreio para a divulgação musical. O objetivo é que os alunos que tocam algum tipo de instrumentos ou que c antam mostrem as suas habilidades e que os alunos que não cantam ou tocam instrumentos sintam-se contagiados pela música.
         Com o apoio do professor de História e músico Luíz Henrique, os alunos ganham a confiança para enfrentar a plateia e mostrar seus conhecimentos musicais. Nesse momento podemos ouvir desde o estilo sertanejo até o internacional. “O objetivo principal dessa iniciativa é apresentar músicas com verdadeiro valor cultural para os alunos e divulgar os talentos da escola” afirma o professor.
       Vitor, do 8º ano B, toca e canta porque sente prazer e reconhece a relevância da proposta. Ele assume que, na primeira vez que tomou a decisão de mostrar seus conhecimentos musicais, sentiu vergonha, mas que já ganhou confiança no decorrer das apresentações.
         Mariana Battaglini, do 2º ano B, por sua vez, mesmo sabendo tocar um instrumento musical, afirma:” ainda não participo da roda musical porque me sinto insegura. Está certo que a escola ensina a perder muitos medos. Já aderi às apresentações de trabalho em público, mas acho que ainda não estou preparada para as apresentações musicais - acho que a pessoa tem que estar bem confiante, muito segura, para não se atrapalhar”. E acrescenta sorrindo: “o julgamento do outro é algo que dá ‘medo’, completa.

Projeto limpeza e cidadania


Alunos limpam a escola após o recreio, e deixam a escola mais limpa.

             Há pouco mais de um mês, está sendo executado por alunos, na hora do recerio projeto de limpeza na escola CIE. Os alunos, responsáveis pela faxina, de segunda à sexta, pegam um saco de lixo e, em dupla, recolhem o lixo, deixando o pátio mais limpo. O objetivo é motivar os alunos a manter a escola limpa. Agora que o projeto está sendo executado, o pátio está ficando com menos lixo no chão e mais na lixeira Tudo leva a crer que o projeto surtirá bons efeitos naqueles que têm o mau hábito de jogar lixo no chão.

                                                                                                    Luan Vinícius.
Projeto de palestras com ênfase em cidadania

Palestras realizadas na escola fala sobre os valores humanos com os alunos na escola.

           A escola CIE teve uma grande idéia, que foi o projeto de palestras com a finalidade de conscientizar os alunos da escola sobre a importância da cidadania também dentro da escola. Os responsáveis pela iniciativa foram as professoras Arlete e Morgana que tiveram como objetivo falar sobre valores humanos com os alunos. E com a realização dessas palestras de segunda à sexta–feira,durante duas semanas. Juntamente com outros projetos, foi feita a conscientização dos alunos da escola, fazendo com que se tornem pessoas melhores e com mais compromisso com a sociedade em geral.

                                                         Pedro Henrique Muniz

Olimpíada Brasileira de Matemática


Anne, Rhavena, Isaura, L. Gustavo e Olívia
          A Olimpíada Brasileira de Matemática chama a atenção de todos os alunos que se interessam e costumam tirar boas notas nas provas desta disciplina. Todas as séries podem participar. Os campeões são premiados com medalhas, computadores, além de viagens pelo Brasil para a realização das provas e também passeio. Os programas de Olimpíadas de Matemática, em todo o mundo, têm o objetivo de estimular o ensino de Matemática entre os jovens e, paralelamente, descobrir talentos nesta área da ciência.
           A primeira fase da Olimpíada é realizada na própria escola onde o aluno é matriculado. A segunda fase é feita em outro lugar, a última fase será na cidade ou em outra região do país. A inscrição dos alunos é feita pelos professores de matemática da escola interessada. 
           A escola elege alguns estudantes de cada nível para representar a instituição nas provas. No dia 12 de junho de 2010, acontecerá a primeira fase da 6ª Olimpíada Brasileira de Matemática das escolas públicas de Rondonópolis, a segunda fase será no dia 18 de setembro de 2010 e a terceira, no dia 16 e 17 de outubro.
           Quanto às escolas particulares, as Olimpíadas se realizarão no mês de outubro. A escola CIE participará e alguns alunos foram convidados a mostrar suas habilidades e já estão à espera do conteúdo programático para se preparar para a competição. Para escola, a participação dos seus alunos é fundamental porque, além de terem a oportunidade de pôr em prática suas habilidades, ainda terão a chance de fazer novas amizades, iniciando um relacionamento com outros jovens da mesma faixa de idade e com interesses semelhantes.


TRANSFORMANDO O RECREIO ESCOLAR EM UM ATO DE CIDADANIA
                                  
Priscila, Nathália, Lucas Frederico, Leonardo


         No mês de maio, os alunos do Centro Integrado de Ensino (CIE) de Rondonópolis começaram a se empenhar em uma campanha educativa de coleta de lixo no recreio escolar.
        Alunos do Ensino Médio, junto com a coordenação da professora de Língua Portuguesa Arlete Fonseca, desempenharam um projeto educativo no recreio da escola. A turma do terceiro ano “A” deu o ponta pé inicial e, a seguir, todas as outras turmas, em ordem decrescente. Ou seja, os mais velhos dando exemplo para os mais novos. O projeto foi elogiado por todos da escola que resolveram estender por mais tempo e abrir as portas da campanha para os mais novos para que eles também pudessem desempenhar esse ato de cidadania.
        Segundo Iselman (37), funcionário do colégio,o projeto foi muito bem desenvolvido e organizado, e o aspecto do pátio mudou completamente para melhor.Os alunos estão mais conscientizados de que devem jogar lixo na lixeira.No começo do projeto, Iselman achava que essa campanha não fosse durar uma semana, mas ele viu que a professora organizadora teve ‘’punhos firmes’’ e conseguiram levar o projeto para frente.

                                                       SEMANAS DE VALORES MORAIS

                                                          Bullyng é tema de palestra no CIE

          Na escola Centro Integrado de Ensino (CIE), no mês de maio, durante duas semanas, ocorreram palestras ministradas pelos alunos, pais e professores abordando diversos temas sobre valores morais como, por exemplo: sexualidade, respeito `qa diversidade, direitos humanos, gentileza,consumismo,bullying,etc.
          Na primeira semana, as palestras foram ministradas pelos próprios alunos do colégio, o que, segundo alguns alunos, foi bastante motivador. Já, na segunda semana, foi a vez dos convidados exporem seus conhecimentos.
          Esse ciclo de palestras teve como objetivo informar os alunos sobre algumas normas morais esquecidas por muitos e fazê-los refletir sobre suas ações e atitudes. O outro objetivo foi deixar claro qual será o tema da feira de ciências (prática que sempre ocorre na escola) para que os alunos já possam ter idéias sobre os temas que poderão estar escolhendo.

                                                             Priscila, Nathália, Lucas Frederico, Leonardo

Ciclo de palestra CIE Educa várias pessoas



Luís Felipe, Lucas Assis, José Carlos, Mariana e Renato Reis
Alunos, professores e pais apresentaram um ciclo de palestras no anfiteatro da escola CIE (Centro Integrado de Ensino).


        Durante duas semanas do mês de maio, recebemos várias apresentações sobre diferentes temas envolvendo valores humanos.  O objetivo dessas apresentações foi mostrar para os alunos e professores alguns problemas sociais que estamos vivenciando no nosso dia-a-dia.
        Além dos palestrantes estarem bem atualizados e dentro do contexto puderam nos proporcionar vários meios para que pudéssemos ver realmente o tão importante e essencial eram os temas retratados.
        Resolvemos perguntar para alguns alunos do 2° “B” o que eles tinham achado do ciclo de palestras e segundo Fernando Rocha Passos Junior as palestras foram importantes para o aprendizado dos diferentes temas de valores humanos.

RESENHAS E CRÔNICAS

“Essa Negra Fulô” (Jorge de Lima)


Até hoje negros enfrentam obstáculos, principalmente o preconceito que algumas pessoas têm por causa de sua cor ou seus antepassados.

          O poema “Essa Negra Fulô” – de Jorge de Lima – conta a história de uma negra chamada Fulô que é levada a um engenho de açúcar. Lá ela passa a desempenhar diversas funções como lavar e passar. Sua Sinhá sempre a acusa de roubar suas coisas e a negra apanha muito para pagar pelo seu “erro”. É diante de uma situação como essa que o Sinhô se aproxima da escrava com segundas intenções, e ela nada pode fazer para evitá-las.
          Em cada verso podemos encontrar informações, explicitas ou não, a respeito de como as mucamas eram tratadas e a relação que os senhores tinham com seus escravos. Nada se compara ao que os escravos sofriam, e muitos, mesmo depois da abolição da escravatura, ainda sofrem. A Constituição diz que todos nós somos iguais, mas sabemos que, infelizmente, muitas pessoas não se sentem e não são tratadas dessa forma, com igualdade. Até hoje negros enfrentam obstáculos, principalmente o preconceito que algumas pessoas têm por causa de sua cor ou seus antepassados.
           Leia o poema “Essa Negra Fulô” e conheça a história da mucama. Sinta o sofrimento daqueles que trabalhavam no antigo engenho e veja que aquela época deixou consequências permanentes nas sociedades posteriores.


Banheiro dos “maus- gênios”



      Eles não percebem que, além da dona da escola e dos outros alunos, eles também sofrem as consequências

Renato Matos 2º ano B - CIE


     Todo dia no recreio vou ao banheiro masculino da escola. A situação é sempre a mesma: uma bagunça. As portas estão com fechaduras rompidas, o porta-papel está sempre vazio, a lixeira está sempre cheia de lixo. No vaso, que horror! Mais uma vez “esqueceram” de apertar o botão da descarga. Na pia, viro o porta-sabão para lavar minhas mãos e o que tenho? A tampa, mal enroscada de propósito, cai e junto com ela um monte de sabão. “É um plano genial!” pensa o espírito de porco. “Eu, o espertíssimo, destampo a saboneteira, e o burro do meu colega derruba tudo.”
      Mas, não pense que para por aí não! Esses gênios, do mal, é claro!, urinam para fora do vaso, gastam vinte papéis-toalha para secar as mãos e ainda são capazes de espalhar todo aquele lixo por ali mesmo. Por que será que esses indivíduos agem assim? Será que não são capazes de controlar seus impulsos irracionais? A adrenalina deve explodir no momento desses vandalismos; a sensação de estar por cima dos outros deve ser maravilhosa!
      Mas a verdadeira questão que deveria ser formulada é: “que desejo sórdido é este dentro de mim que não consigo controlar?” Por que só quando sei que não vou arcar com as consequências é que tenho coragem de fazer o que faço?”
      Por que sinto tanto prazer em cometer esses atos de vandalismo?”O que eu acho engraçado em nossos “geniais” vândalos é que eles não percebem que, além da dona da escola e dos outros alunos, eles também sofrem as consequências.
      Eles não percebem que o dinheiro que compra o papel para secar as mãos e manutenção dos banheiros não é da Iracema. O dinheiro é nosso, pois pagamos a mensalidade para a escola. Quem mais perde com essas atitudes somos nós, alunos, que poderíamos ter o dinheiro investido em outras aquisições para escola como, por exemplo, cadeiras mais confortáveis, aparatos de multimídias e até aumento salarial dos funcionários.
    O problema não é novo; não é privilégio só da nossa escola. Sabemos disso. Também sabemos que nem é fácil de se resolver. Mas, se cada um, para o bem de si mesmo e de toda humanidade, souber controlar impulsos negativos escondidos bem dentro de si, essa situação pode mudar. Essa seria a solução mais inteligente.
      Outra solução seriam câmeras, solução um pouco burra e indecente. Sinceramente, acredito que somos capazes de fazer o certo não porque o outro está olhando, mas porque o nosso maior olheiro e julgador é a nossa própria consciência.


                                                                             Renato Mattos 2º ano B CIE


Reportagem

Aprendendo com os jovens



Fernanda, Paula, Aline, Daniela


Ciclo de palestras de Educação e Cidadania promovidas pelos próprios alunos da escola Cie possibilita uma verdadeira lição de vida.

         Hoje em dia, muitos pais, educadores e especialistas na área da educação vêm tentando ensinar os valores humanos para os jovens diante de uma sociedade que não os valoriza mais. Desse modo, fica meio estranho falar para eles serem honestos, enquanto políticos corruptos não sofrem devida punição, ou para respeitarem o outro, enquanto o mundo está em guerra, por causa de atentados em função da intolerância religiosa ou política. Por isso, preocupados se os ensinamentos estavam realmente surtindo efeito sobre os novos cidadãos, os educadores do Centro Integrado de Ensino passaram a buscar meios alternativos para construírem a base da formação da personalidade dessa nova geração.

          Uma maneira original foi convidar os próprios jovens, além de alguns pais e professores, para serem palestrantes de diversos temas ligados aos valores morais em um ciclo de palestras de Educação e Cidadania. O público-alvo foram os alunos do 6º ao 3º ano do Ensino Médio. Jovem fala a língua de jovem. Transmitir qualquer mensagem via este canal direcionado para este público-alvo é muito mais viável do que qualquer outro meio. Além do mais, eles demonstram maior interesse por se tratar de exemplos que vêm de pessoas com linguagem e comportamento bem próximos dos seus. O jovem tem muito conhecimento de mundo, mas, às vezes, isso é ignorado pelos adultos, que acreditam que a insegurança e todas as mudanças sofridas nessa fase não permitem a eles terem uma opinião formada e coerente. Muitas vezes, a pequena experiência de vida deles, vivida intensamente, é mais rica em sabedoria do que a de um adulto que se deixou passar pela vida, sem senso crítico. E a idade da juventude é a que representa melhor os questionamentos que são feitos a respeito da situação da sociedade, a que os adultos já estão acomodados e não buscam mais soluções para transformá-la para melhor.

          Bullying, influência da mídia, consumismo, tolerância, diversidade, gentileza, ética, cidadania, violência, sexualidade e direitos humanos foram os temas abordados. Temas que já são bastante discutidos entre eles diariamente. O diferencial consistiu na apresentação da relação deles com os valores morais usados na formação do caráter e nas propostas das soluções para conviver com eles e enfrentá-los.

          Colocar apelidos, estar sempre na moda a qualquer custo, abusar da força física, desrespeitar os direitos e individualidades, viver e vivenciar relacionamentos dificultosos? Que jovem nunca experimentou esses sabores ou dissabores na sua vida, seja como praticante ou vítima?

Camila Almeida
Aline Braga
          Camila Gonçalves de Almeida (15), aluna do 2º ano A do Ensino Médio e palestrante do Ciclo, falou a respeito do consumismo. Foi incisiva ao dizer que hoje o jovem pode ser considerado uma “máquina de consumo” e que esta aquisição exagerada e inconsciente de bens materiais serve, para muitos, como meio de inclusão em determinado grupo social. Mas deixou claro que esse consumismo nada mais é do que uma forma de alienação que em nada contribui para a essência do ser humano. Mostrou a importância de os jovens refletirem a respeito desse comportamento, incentivando-os a construírem uma opinião própria e serem reconhecidos no mundo. A respeito da apresentação, Camila sentiu-se gratificada por ter conseguido despertar o interesse dos alunos, passar a sua mensagem com clareza e ganhar o reconhecimento de todos. Para ela, foi uma oportunidade que o jovem teve para mostrar que ele não é tão alienado como algumas pessoas pensam.

Beatriz e Sabrina: Influência da mídia na formação de crianças e adolescentes
          Interessante também ressaltar aqui que os jovens-palestrantes não se limitaram ao blá-blá-blá. Usaram recursos tecnológicos para ilustrar e dinamizar as exposições. Mensagens, imagens e músicas que resumiam tudo o que eles falavam foram utilizadas para a plateia entender mais sobre o assunto. Alunos do 7º ano, que ainda estão entrando na sua adolescência, também fizeram valer suas vozes. Levantaram bandeiras em prol do exercício da cidadania. “A escola está abrindo as portas para o mundo por meio de iniciativas como esta, promovendo uma preparação melhor para o Enem, que traz questões da atualidade. A troca de ideias e a aprendizagem de aluno para aluno desenvolve nestes jovens a maturidade para enfrentar os desafios da sociedade atual” declarou a psicóloga Marcely Maria Lima Saraiva Santos (37), que está desenvolvendo um projeto de orientação vocacional com alguns alunos do Ensino Médio aqui no CIE.

          A psicóloga afirmou ainda que “o jovem, ao refletir sobre os valores morais do contexto social em que está inserido, promove o seu autoconhecimento ao reavaliar os seus conceitos, e isso conta como requisito para escolha profissional. Para ela, ações como essa fazem a diferença, sobretudo, porque, com a inversão dos valores morais, os jovens estão valorizando mais o aspecto financeiro do que o ético e, por isso, muitas vezes escolhem profissões que talvez não lhes sejam agradáveis, desrespeitando a condição humana, suas individualidades, subjetividade e seus direitos. Assim, acabam escolhendo uma que lhes garanta a aquisição de bens materiais. Coisas que talvez não lhes sejam tão essenciais como o relacionamento com o outro. Além disso, acrescenta, a mídia, apesar de proporcionar ao jovem acesso à informação, pode ‘fantasiar’ não só algumas profissões como os próprios valores significativos para sociedade, afastando-os da verdadeira realidade.

          “A base da formação de um cidadão começa na família, por meio do diálogo, do afeto e dos laços familiares criados entre o adolescente e os pais. A vivência dessas relações que são apreendidas primeiramente na família fundamenta os seus conceitos, ajudando-os assim na sua inserção em outro grupo social. A escola dá continuidade a este trabalho e, quando ela permite que o aluno deixe a posição única de ouvinte para falar, torna-se perceptível para ele a sua importância dentro dela, o que serve de incentivo para continuar os estudos”, conclui a psicóloga.


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