Yan, Pedro Henrique , Breno , Sabrina e Beatriz
Editorial: a imprensa – principalmente a escrita – não tem apenas o objetivo de informar o público dos fatos ocorridos, mas também de expor sua opinião a respeito dos acontecimentos sociais, políticos, econômicos e culturais. Portanto, o editorial de um jornal representa a opinião de um jornal sobre um fato e vem acompanhado das evidências dessa opinião. Nele, o redator não veicula apenas suas idéias, mas as de um grupo. O editorial apresenta o fato (informa o que acontece) e a opinião (interpreta o que acontece). Enfim, o editorial se baseia em fatos geralmente veiculados por notícias ou por reportagens.
CARACTERÍSTICAS DO EDITORIAL
a) expressa a opinião de um jornal ou revista a respeito de um assunto da atualidade, quase sempre polêmico;
b) tem intenção de esclarecer ou alertar os leitores, alterar seu ponto de vista a respeito de algum assunto ou mobilizá-los para uma causa de interesse coletivo;
c) estrutura convencionalmente organizada em três partes: introdução, desenvolvimento e conclusão;
d) desenvolvimento estruturado a partir de exemplificações, comparações, depoimentos, pesquisas e dados estatísticos, citações, retrospectivas históricas etc.;
e) linguagem clara, objetiva, impessoal;
f) predomínio do padrão culto formal da língua;
g) verbos geralmente no presente do indicativo
Os editoriais abaixo foram escritos pelos alunos dos 2ºanos "A" e "B" do Centro Integrado de Ensino durante a semana de palestras dedicada ao resgate dos "Valores Humanos na Escola". Os alunos, a partir das palestras, elaboraram textos dos contexto jornalístico para serem divulgados pelo jornal impresso e neste blog (maio de 2010).
CRIANDO UM JORNAL
Realizar um trabalho e concretizar um objetivo não é fácil. Exige esforço, empenho, força de vontade e tantas outras habilidades que, às vezes, temos a impressão de que não vamos conseguir alcançar nossas metas. Mas, tudo isso favorece, para no final, sentirmos o gostinho do dever cumprido. E dever cumprido é sempre algo gratificante. Porém, o cumprimento das metas não pode ser alcançado integralmente se, antes de qualquer coisa, os envolvidos não se apaixonarem pelo projeto.
Estamos falando do projeto deste jornal que agora o leitor tem em mãos. Toda as equipes se empenharam muito, para hoje poder apresentar o conteúdo que você está lendo nesta edição. Observou-se, durante alguns dias o que se passava ao nosso redor, analisamos as situações do cotidiano. Fizemos inferências daquilo que era visto. Buscamos informações com pessoas do meio para que as notícias pudessem chegar até vocês de maneira mais fácil e prática. Foi um faz e refaz sem fim. Porém, foi um trabalho muito gratificante, pois a escola, nesta semana, vivenciou momentos interessantes, como o do ciclo de palestras sobre valores humanos, o projeto da limpeza do pátio e a própria elaboração deste jornal. Nem tivemos o trabalho de ir atrás da notícia, pois muita coisa estava acontecendo, bastava olhar ao nosso redor. Também não houve dificuldade para discorrermos sobre os temas dos editoriais, dos artigos, das Histórias em Quadrinhos ou das charges, pois os palestrantes conseguiram abrir nossos olhos para observar com mais cuidado o que acontecia a nossa volta. Esperamos que aproveitem bem todo o conteúdo.
Daniele Sávio, Gabriela Magossi, Jessyca Ísis, Pollyanna Takenaka, Sara Gomes 2º ano A CIE
Excesso X Essência
Analisar, julgar, discernir. É o primeiro passo para não cairmos na ilusão de acreditar em tudo o a mídia apresenta
Oláá, tudo bem? Esta é a primeira edição do Jornal CIE do ano de 2010. O jornal está repleto de informações que são imprescindíveis para a sociedade atual. Abordamos diversos assuntos relacionados ao tema Valores Humanos devido ao fato de presenciarmos diariamente tamanha violência. Agressões físicas e psicológicas à falta de respeito para com o próximo e consigo mesmo estão evidentes no nosso cotidiano.
Durante as três ultimas semanas, o Centro Integrado de Ensino realizou um ciclo de palestras. Alunos dos segundos e terceiros anos do Ensino Médio, pais, profissionais da área e professores apresentaram dados e opiniões acerca de temas como o Bullying, a influência da mídia, consumismo, ética e moral, educação e cidadania, gentileza, tolerância, respeito e a valorização à diversidade. Mostraram à comunidade escolar a importância dos valores para as atuais e futuras gerações, expondo de forma clara a preocupação com o modo em que devemos reagir a determinados acontecimentos e à diversidade de informações que nos são impostas a todo o momento. Passamos a enxergar a vida com um olhar que não é nosso, perdemos a essência. No entanto, ainda podemos mudar.
Analisar, julgar, discernir. É o primeiro passo para não cairmos na ilusão de acreditar que tudo o que a mídia apresenta é verdadeiro, absoluto e necessário. Recebemos valores distorcidos e aparentemente benéficos o que gera consequências desastrosas na formação das pessoas, sobretudo das crianças - que ainda não têm seu caráter formado - e adolescentes, que estão numa fase de construção de sua personalidade. Descobertas, criações, transformações. Tudo feito pelo homem que evoluiu, desenvolveu seu raciocínio, criou uma infinidade de aparelhos e mudou completamente a história da humanidade.
Mas, de que vale todo esse avanço tecnológico, se as pessoas se esqueceram do simples fato de que são humanas? Casas bonitas e famílias desestruturadas; lindos carros e falsas amizades; muito dinheiro e pouca moral. Multiplicamos nossos bens, porém reduzimos nossos valores éticos.
Beatriz Zotti, Sabrina Araldi, Yan Carvalho, Pedro Sousa e Breno França 2º ano B
O Bullying na sociedade: um mal que precisar ser evitado
Um fato que chocou muitas pessoas foi o menino André (nome fictício) que, por ser diferente da turma, sofria agressões psicológicas e físicas na escola. Mas esse menino, por insegurança, acabava não falando nada, nem para os seus professores nem para seus pais.
Histórias como essas acontecem no mundo inteiro. Nossa escola evidentemente, faz parte desse cenário, mas em porcentagem menor; felizmente! De qualquer forma, o bullying é um tipo de agressão que deve ser evitado.
Diante dessa constatação, alunos do 3° ano do CIE (Centro Integrado de Ensino) elegeram esse tema para ser exposto no ciclo de palestra para mostrar o que é exatamente o bullying e nos informar o que deve ser feito para combatê-lo. As soluções embora pareçam difíceis, não são. Basta ter cuidado no modo de agir com as pessoas. Educação e respeito são sempre bem-vindos. Em todos os momentos! Em todos os lugares! Não coloque apelido em ninguém, mesmo que isso pareça inofensivo. Brincadeiras de mau gosto, como o próprio nome diz, não tem graça. Além disso prestem atenção em suas atitudes: se elas forem negativas, você pode estar enquadrado no grupo de praticante de bullying, e isso é tão grave quanto ser vítima dele.
A maneira como os palestrantes expuseram seus pontos de vista foi muito satisfatória. Aprendemos muito com isso.Pudemos perceber que não é somente uma minoria que está preocupada com a prática do bullying, mas sim, uma escola inteira que se importa com a maneira de os alunos tratarem seus colegas.
Lucas Assis
Furando a ética
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Rafaela, Hadassa, Hendyel, Isabela e Fernando
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A fila é uma tortura. Não é mesmo? Tolerância zero pode ser uma expressão pesada, mas talvez represente muito bem o que vem acontecendo na escola CIE. Alguns alunos, na hora do recreio, não estão mais respeitando as filas da cantina, gerando transtorno tanto para os funcionários da cantina quanto para a maioria dos alunos que a respeitam. Alguns alunos acreditam que a demora na fila é devido à falta de funcionários para o atendimento, porém isso não justifica e nem dá o direito de ninguém furar a fila. Se há o problema, certamente haverá solução. E soluções só aparecem com diálogo e bom seno.
Enquanto o problema não se resolve, para enfrentar a precisamos colocar em prática virtudes, como paciência e tolerância. Além disso, o interessante é que das filas podemos tirar ensinamentos. Cada um escolhe a maneira para enfrentar as situações. Uns reclamam da fila, já outros aproveitam o tempo para colocar a conversa em dia.
Acreditamos que, com o aumento de funcionários na cantina, o atendimento seria mais rápido, evitando assim que os “furões” furem fila. Mas, antes, é necessário que a ética, se manifeste já que ela é uma expressão que possui diversos significados, mas todos ligados ao modo correto de um ser humano proceder em sua vida, respeitando a si mesmo, e o mais importante, à sociedade.
Uma iniciativa que muda muita coisa
Se todos soubermos o que é certo e o que é errado, assumindo responsabilidades, poderemos tornar a sociedade mais justa.
A prática de fazer o que é correto começa a mudar hábitos diários dos alunos da escola Centro Integrado de Ensino - CIE. Uma semana de palestras sobre Ética e Cidadania é realizada, talvez com um pequeno atraso. Mas, nada que seja irreversível. Os temas abordados são assuntos que conhecemos desde que nascemos, mas que, mesmo sabendo a respeito deles, não os vivenciamos, e passamos por cima do que aprendemos como correto.
Os alunos participaram de temas apresentados e discutidos por diferentes palestrantes, ora pais, ora alunos, e até mesmo professores. Isso é extremamente empolgante, pois ver seus colegas apresentando assuntos fundamentais para nossas vidas é sentir seus direitos sendo respeitados. Sem contar que quando aprendemos em grupo, é muito mais fácil e rápida a assimilação do que quando ouvimos individualmente. É fundamental que essa iniciativa se multiplique, que os alunos falem para seus pais e amigos, que outras escolas adotem essa prática, pois se todos soubermos o que é certo e o que é errado, assumindo responsabilidades, poderemos tornar a sociedade mais justa.
O ciclo de palestra já vem mostrando resultado. A escola CIE, por exemplo, está realizando a “coleta do lixo” pelos alunos no final do recreio.As salas dos segundos e terceiros anos do Ensino Médio passam em grupos com sacos de lixo para pegar papéis que estão no chão. Nos primeiros dias, recolhemos uma quantidade grande de lixo, porém agora já não há tanto. Ser educado e gentil com o próximo não faz mal nenhum nem para você e muito menos para o outro. Isso é uma questão de bom senso. E bom senso nunca fez e nem fará mal a ninguém. É só um sinal de inteligência.
Priscila 2º ano A
Construindo cidadãos
Para se construir a essência, são necessários anos de experiência a que vão se agregando passo a passo tijolos de prudência, ética, sabedoria e equilíbrio. Ao longo dessa idade de transição, são associadas novas experiências cujos resultados devem ser instantâneos e satisfatórios. Para se construir a aparência, fundamentada na busca da perfeição, do belo e do superior, a sociedade apresenta vários caminhos sedutores, como o consumismo, a intolerância e a tirania, que povoam com maior rapidez a mente da humanidade. No entanto, para se construir a essência, são necessários anos de experiência a que vão se agregando passo a passo tijolos de prudência, ética, sabedoria e equilíbrio.
Assim, para se formar um verdadeiro cidadão nos dias de hoje faz-se necessário unir o “útil ao agradável”, ou seja, agregar os valores morais a situações cotidianas que façam parte do “mundo” dos jovens. Um ciclo de palestras sobre este assunto, organizado pelos próprios alunos e direcionado a eles, é um bom exemplo do que se pode ser feito. E a escola Cie aderiu bem a esta prática e já vem colhendo os frutos dessa atitude cidadã.
Fernanda, Paula, Aline e Daniela
Escola e cidadania
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Renato, Luan, Pedro Henrique , Sarah Basso, Mariana Lange, Ana Paula |
A escola CIE desenvolveu nestas duas últimas semanas um projeto interessante. Neste período, a primeira aula era sempre destinada a uma palestra cujo tema girava em torno de valores humanos e cidadania. Como palestrantes, tivemos pais, alunos e professores que falaram sobre bullyng, tolerância à diversidade, importância da gentileza, direitos humanos, etc.
O projeto beneficia tanto o palestrante, (quando são alunos) que perdem a timidez e ganham o poder de falar em público, quanto a platéia, que recebe informações que, normalmente, não são tratadas em sala de aula.
É essencial, em uma sociedade como a nossa que sofre com a corrupção, falar e discutir sobre a importância da ética e da cidadania. Para que essa população cresça com essa virtude enraizada em seus corações, e tenha um futuro próspero, palestras como essas são sempre bem-vindas.
O projeto não é perfeito, há alguns aspectos que podem ser melhoradaos como o manejo do data-show e a dicção de alguns palestrantes. ). Mas, no geral, é uma ideéia que deve ser repetida no ano que vem, pois, com certeza, será muito bem recebida como está sendo este ano.
Educação na sociedade
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Anne, Rhaven, Izaura, Luiz gustavo e Olívia |
Escola CIE realizou ciclo de palestras sobre VALORES HUMANOS.
Dos dias 10 a 25 de maio de 2010, a Escola CIE realizou um ciclo de palestras sobre valores humanos cujo objetivo era levar seus alunos a refletirem sobre suas atitudes na sociedade e ambiente em que vivem para que no futuro sejam capazes de construir uma sociedade mais justa, mais digna e mais humana.
Pelas palestras explanadas, aprendemos que é fundamental termos consciência daquilo que fazemos e, por isso, é importante refletir e aprender sobre como devemos agir com as pessoas que convivemos. Ao olharmos para o lado vemos violência, desrespeito, desonestidade, egoísmo; enfim, observamos muitas coisas fora do lugar, mas a Escola CIE mostrou que acredita na mudança de atitudes e comportamento de seus alunos para que os mesmos sejam capazes de semear o bem, sendo solidários, amigos, respeitadores, honestos, responsáveis.
Enfim, as discussões a respeito da importância dos valores humanos fizeram os alunos refletir sobre a necessidade de investir em valores morais, mesmo diante das tentações do desejo de querer levar vantagem em tudo. Além do mais, precisamos ficar alertas com aquilo que está acontecendo ao nosso redor e, em momento algum, desistir de transformar nossos sonhos em realidade.
ARTIGOS
Mega Influência Diária Induzida aos Alienados
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Yan, Breno, Beatriz, Sabrina, Pedro Henrique |
“Não basta consumir os produtos, as pessoas também devem ser consumidas”
À medida que a sociedade foi se desenvolvendo, o sistema capitalista provocou mudanças significativas no modo de vida das pessoas. Essa indústria de incertezas colocou o individualismo como sua marca principal, esquecendo-se dos problemas que a ausência dos valores iria causar.
Muita pressa. Uma corrida contra o relógio. Os pais não têm mais tempo de ficar em casa com seus filhos para passar valores culturais e morais a eles. Coube à televisão o papel de entreter, informar e, a partir de suas programações, “ajudar” na construção da personalidade de seus telespectadores. Mas ela não tem sido lá tão responsável. Adolescentes devem ter relações sexuais o quanto antes. Beber, usar drogas e ouvir as músicas que estão no auge. “Créu” e “Rebolation”? Pouco importa a mensagem que passam, se é que passam alguma; elas têm um ritmo legal, dançante. As danças devem ser sensuais, afinal, você, adolescente, não é mais criança. Mas, as crianças também podem aprender, pois a “moda” é queimar essa etapa infantil e se comportar como adolescente. Ser precoce é o que há!
Roupas? Somente aquelas de marcas famosas e, quanto maior sua etiqueta, melhor. Blusas decotadas e shorts curtos. O que é bonito é para ser mostrado. Dizem! Aparelhos eletrônicos? Tenha todos! Celular, mp3, mp4, 5, 12, Iphone, enfim, mesmo que eles desempenhem a mesma função. O importante é possuir o último lançamento. Traição? É a coisa mais normal do mundo. E o tal do “ficar” então, nem se fala!
Não basta consumir os produtos, as pessoas também devem ser consumidas. A comunicação com gírias e palavrões torna tudo mais atraente. É uma forma alternativa de manifestar emoções e também de se diferenciar dos “caretas”, aqueles que não entendem nada desse mundo moderno. Se enfeite com piercings e tatuagens. Procure uma forma de chamar a atenção. Só assim a sociedade perceberá o quanto você está revoltado ou que agora você é uma pessoa que não depende mais de seus pais. Faça plásticas e alise o cabelo. Pra quê ser você, se você pode ser outro? “Consuma sem dó, mas seja magra. Muito magra”.
Se algum texto pudesse resumir o que a mídia tenta nos passar diariamente, esse aí acima seria ele. Agressivo? Talvez... É difícil admitir que sejam esses os valores que nos são passados cada vez que nos conectamos à mídia. Demitimo-nos de nós mesmos. Negamos nossas origens. Preferimos o internacional a nossa própria cultura e, quando a valorizamos, fazemos isso sem emoção. Talvez até com certa timidez...
Beatriz Zotti, Sabrina Araldi, Yan Carvalho, Pedro Sousa e Breno França - 2ano B
Direitos Humanos para humanos direitos?” Errado.
“Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade”, afirma a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Muitas pessoas têm uma visão equivocada sobre esses Direitos. Pensam que somente os “ direitos” podem ter direitos. Mas não é isto que está na lei que é bem clara: “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos”. Assim todos devem ser respeitados. Até mesmo aqueles que não respeitam a leis. Claro que todos deveriam respeitá-las. Mas, infelizmente, as relações sociais não são simples, pelo contrário, são muito complexas. Por exemplo, quem sou eu para julgar o ladrão, o assassino, o político corrupto, o estuprador? Por trás das más ações de cada um há sempre fatores sociais e psicológicos que os influenciaram a tomar certas atitudes.
Geralmente os defensores dos Direitos Humanos são associados a defensores de criminosos, o que é uma definição completamente equivocada. “Tudo o que for contra a vida ou contra a vida com dignidade, os Direitos Humanos vão ser contra, porque o que os Direitos Humanos defendem é isso, seja pra quem for, basta ser humano,” afirma Ana Paula Beer, defensora dos Direitos Humanos.
Tempos em que todos viverão em completa sintonia e respeito chega ser algo utópico, porque mesmo com a presença de pessoas que buscam um futuro melhor para o seu país e, muitas vezes, para o mundo, será muito difícil fazer com que toda a população chegue a um ponto comum. E esse ponto comum torna-se muito mais difícil de ser atingido quanto maior for a nossa intolerância. Ou seja, quanto maior for nossa capacidade de compreender as diferenças, mais possibilidade de alcançar o equilíbrio e harmonia social. Isto não quer dizer que os que infringem as leis morais não devam pagar por isso. Devem pagar sim. Mas não se deve aplicar penalidades que desrespeitem a dignidade daquele infrator que antes de ser um infrator é um ser humano.
Mesmo diante da atuação dos defensores dos Direitos Humanos, muitas pessoas, geralmente as mais pobres, têm seus direitos violados, diferentemente daqueles que têm maior poder econômico ou social. E isso não pode acontecer. Cargo, status e poder não devem de maneira alguma influenciar nas decisões da justiça.
A maioria da população cria essa visão distorcida sobre o real objetivo de quem defende, exerce e apoia atitudes relacionadas aos Direitos Humanos, porque pensa que os defensores dos Direitos Humanos são contra a punição que de direito lhes cabe.
Dar o direito de recomeçar a quem errou é ta,bem respeitar os direitos humanos. É possível mudar, desde que exista dentro de cada humano a vontade de agir diferente, agir melhor e agir com mais respeito, descobrindo, assim, o real valor de SER HUMANO.
Gabriela Gimenez 2º ano B CIE
Como a mídia nos influência
Tanto homens como as mulheres deixam-se levar pela influência da mídia. Hoje muitos se curvam ao que a mídia prega como certo, como fashion.É preciso ser magérrimo para ser feliz. É preciso fazer cirurgia plástica para elevar a auto-estima. É preciso falar palavrões para fazer parte da “tchurma”...
Esses padrões ditados pela mídia mexem com a cabeça das pessoas, não só de adolescentes e crianças, mas também de adultos. Elas acabam se esquecendo do que realmente são, do que realmente é bom e bonito para elas. A mídia tem esse poder, porque atinge as massas. Tudo se dissemina por meio dela: a roupa, o palavreado, os gestos, as coreografias, as atitudes. Enfim, nós falamos tanto em liberdade, mas acabamos, voluntariamente, sendo presos aos padrões que alguém que, nem sabemos quem é, nos impõem como certos.
Os meios de comunicação são tão poderosos que compramos o produto divulgado mesmo que não necessitemos dele. Ensinaram-nos a consumir mais do que precisamos. Meteram nas nossas cabeças que devemos ser consumistas. A televisão mostrou uma propaganda de um produto de que não necessitamos, mas a propaganda nos chama tanto a atenção, que somos levados a comprá-lo.
Quantas vezes nós pedimos algo para nossos pais, só porque a televisão mostrou? E quantas vezes já não ficamos decepcionados porque aquele vestido, aquela calça ou qualquer outro objeto não ficou tão bem em nós quanto na modelo ou no modelo magérrimo e produzidíssimo da propaganda?. E, por causa disso, quantas meninas e meninos já não fizeram dietas totalmente malucas ou até ficaram anoréxicos para atingir aquele corpo esguio?
Mas, uma pergunta vem às nossas cabeças: o que podemos fazer para não nos deixar influenciar tanto pelo que passa na mídia, sobretudo na televisão? A resposta é simples: conhecimento, discernimento entre o que é certo e o que é errado, desenvolvimento do senso crítico, capacidade de acreditar mais em nós mesmos .
Por isso, invista em si mesmo para não ter que, no futuro, procurar um psicólogo para fazer terapia. E lembre: felicidade não se compra em lojas. Portanto, se você sentir algum sintoma do consumismo, procure logo ouvir a voz de sua consciência que é o melhor remédio para esse mal.
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Rayssa , Sara, Gabriela, Kézia e Laíza
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Direitos e Deveres em prol de uma sociedade mais harmônica
Quando crianças, ainda no Ensino Fundamental, aprendemos que todos os seres humanos possuem vários direitos, mas em compensação vários deveres.Entre esses deveres estão o de respeitar e o de ajudar os mais velhos, contribuir com a limpeza das ruas e do lugar em que se vive, respeitando o meio ambiente e colaborando para que todos vivam num lugar mais agradável e limpo.
Tomando algumas atitudes simples, o ser humano pode viver em harmonia com os outros e consigo mesmo. Assim, as atitudes simples que aprendemos com nossos pais, primeiramente, e, depois, com professores, na escola, são de extrema importância. São importantes porque são elas que vão nos garantir nossos direitos. Mas, lembre-se, todo direito implica dever.
Mas é ai que está o problema, nem todos têm a oportunidade de uma boa educação, aliás, há muitas pessoas que não tiveram nem a oportunidade de ter uma família estruturada e harmoniosa que lhes pudesse dar bons ensinamentos.
Então, como queremos que todos cumpram seus deveres se nem sabem quais são? A base de tudo, para que todos cumpram suas obrigações e exijam seus direitos é a educação. Educação que vem da família e da escola. Mas a família como todos sabem não é mais a mesma que se tinha antigamente. A família hoje pode ser composta só por mãe e filhos, só por pai e filhos, por mãe, padrasto e filhos, pai, madrasta e filhos, avós e netos e assim por diante. AH! Mas então a família acabou? Não! Ela apenas mudou sua estrutura. O que não podemos, escola, igreja e sociedade, é deixar que essa mudança traga danos à formação das crianças, pois ela precisam continuar recebendo em casa as primeiras lições... as mais importantes e marcantes lições da vida como a de ser solidário, sincero, honesto, respeitoso, gentil e tantas outras lições que ensinam a todos ser melhores para conviver em harmonia.
Para conviver em harmonia, que é o que todos desejamos do fundo do coração, basta respeitar o outro como ele é, sem querer que ele aja e pense como você; sem querer que o outro faça somente o que lhe satisfaz. Para viver em harmonia, é preciso respeitar o espaço do outro, respeitar suas individualidades. Para viver em harmonia, é preciso pagar o que deve; devolver o que emprestou, guardar o que tirou do lugar; ouvir na hora de ouvir e falar na hora de falar. Mas, você pode estar se perguntando: “o que isto tem a ver com direitos e deveres?” Tudo. Afinal de contas, só pode cobrar direitos aquele que cumpre seus deveres! Quem convive em harmonia dorme e acorda mais feliz, pois sabe que está colaborando com um mundo melhor.
Rayssa , Sara Scheffer, Gabriela, Kézia e Laíza
Telespectadores ou atores da vida?
Os telespectadores, inertes, assistem à mídia impor os comportamentos sociais à massa
Vivemos muito hoje em função do que nos é imposto pela mídia, adotando um comportamento passivo e alienado diante da nossa sociedade. Chegamos a transformar o nosso caráter para sermos aceitos dentro de um padrão de beleza e status utópicos, defendidos pelos meios de comunicação e que geram como consequência a aquisição exagerada e inconsciente de bens materiais: “coisas” que nos enquadram nesse grupo de “gente”. E, assim, caímos dentro de um círculo vicioso em que sentimentos de vazio, frustração e depressão são compensados por momentos de prazer temporários gerados pelo consumismo. E essa situação de dependência, assim como a de substâncias psicoativas (álcool, tóxicos e medicamentos) pode agravar-se e, em alguns casos, apresentar como única saída o tratamento psicológico intensivo.
A juventude, época de transição e amadurecimento, é o alvo mais suscetível a esse “mal”, pois, nesta fase, o jovem está em maior contato com os meios de comunicação e busca sempre acompanhar as suas inovações tecnológicas. Além disso, grande parcela desses jovens enxerga os ideais propostos e divulgados na mídia como base para a formação de sua personalidade e para a sua inclusão no meio social. No entanto, muitas vezes, essa atitude inibe o desenvolvimento do senso crítico deles, destituindo a sua principal característica de cidadão.
Assim, a sociedade capitalista atual vem colhendo dois tipos de “produtos-cidadão”: os telespectadores que, inertes, assistem à mídia impor os comportamentos sociais à massa; e os atores que, representantes de uma minoria, têm consciência da importância de exercerem de forma plena os seus direitos e deveres de avaliar o ambiente no qual estão inseridos, sugerindo soluções para resolver os seus problemas sociais e colocando-se à disposição para agir em favor da construção da cidadania, da ética e da justiça.
Por isso, faz-se essencial educar os jovens dentro dos conceitos morais para aumentarmos o número de atores na sociedade e, revertendo este quadro, conseguirmos transformá-la em um lugar melhor. Isto é possível e é acessível a todos, pois o que realmente é fundamental para o relacionamento entre as pessoas, como o respeito, a solidariedade e a gentileza constituem a natureza humana. Basta cada um fazer a sua parte e incentivar o próximo seguir esta atitude cidadã, que veremos uma mudança significativa em nossas vidas.
Aline Dumont Braga – 2º ano A
CIE disponibiliza meios para que os pais possam acompanhar melhor a vida escolar de seus filhos
No início do ano de 2010, entrou em funcionamento o novo site do Centro Integrado de Ensino (CIE). Com o objetivo de integrar melhor os pais no funcionamento da instituição e proporcionar um melhor acompanhamento por parte dos mesmos com relação às notas foram criadas novas abas e funcionalidades no site.
Com a atualização do site, os pais e alunos podem acompanhar de forma mais assídua as metas, a grade escolar e conhecer o quadro de funcionários da instituição. Além disso, a comunidade escolar pode acompanhar as atividades escolares realizadas desde os conteúdos que estão sendo ministrados até projetos desenvolvidos pelas diversas disciplinas como, por exemplo, o do Grupo de Teatro CIEncena e do Coral CIEncantando em Libras, por meio de galerias de fotos e eventos e páginas especialmente criadas para esses projetos.
Mas como tudo no mundo, algumas informações contidas no site não agradaram todos os alunos. Alguns declararam que, apesar de a tecnologia contribuir para romper barreira do tempo e do espaço, no caso especial da nota, ela pode também colaborar para interromper o diálogo que deveria ser estabelecido, por direito e dever, entre alunos e pais. Segundo esses alunos, com este novo meio de informação, muitos filhos podem achar que agora não vão mais precisar, ao chegar em casa, contar sua vida escolar para os pais. Os alunos podem querer acreditar que esta função é da escola e não deles.
Outros alunos, porém, gostaram da ideia do boletim online, pois as informações ficaram mais acessíveis até mesmo para os próprios alunos. “Acho que essa foi a melhor mudança do site”, conclui A.B.
Daniele Sávio, Gabriela Magossi ,Jessyca Ísis, Pollyanna Yoko e Sara Gomes
Importância da coleta de lixo
Sem eles (os funcionários da limpeza), muito do que se faz aqui não poderia ser feito.
Todo ser humano tem uma vocação para algo: canto, ciência, esporte, física, química, entre outros. Na escola, o caminho que nos leva às vocações, há um grupo de pessoas que trabalham para fazê-la melhor para todos. A direção, a coordenação, os professores são peças importantes nessa caminhada. Por exemplo, a direção comanda as ações; a coordenação orienta e direciona os caminhos a seguir; os professores seguem junto de nós nesse caminho até nos sentirmos seguros.
Mas, não podemos nos esquecer daqueles que trabalham duro, desde às 6 horas da manhã para que possamos encontrar às 7 horas uma escola extremamente limpa. Com tudo no lugar! Claro que estamos falando da Dirce, do Izelman, do senhor Ermírio, da Teca, do Antônio, do senhor Adair, da Hosana, da Ilza...Mas não adianta nada, os “tios” da limpeza fazerem seu trabalho, e as pessoas da escola não colaborarem com a manutenção da limpeza.
Sendo assim, os professores do CIE desenvolveram um projeto de limpeza, envolvendo os segundos e terceiros anos do Ensino Médio, para serem parceiros desta manutenção. As turmas vão se revezando em grupo, não pesa para ninguém. Bastam alguns minutinhos e pronto! Está tudo limpo. Como encontramos! Essa ação ajuda os funcionários da limpeza. Mas também ajuda os próprios alunos que participam, porque muitas vezes eram esses os alunos que sujavam a escola.
Com esse trabalho voluntário, os alunos crescem em seus valores, porque limpeza essencial. E não jogar lixo no chão é uma questão de respeito. De respeito à escola, aos funcionários da limpeza, ao meio ambiente e a si mesmos. Além disso, com essa iniciativa, colocamo-nos no lugar dos responsáveis pela limpeza, peças tão importantes dessa engrenagem chamada escola, mas que, por causa da nossa insensibilidade, são tão pouco valorizados., Por que será que deixamos de olhar para as pessoas e passamos a olhar somente suas funções?
Como toda mudança de atitudes gera estranhamento,resistências de alguns alunos na faixa etária de 7 a 10 anos foram notadas, eles se negavam a colaborar. Justificavam tal atitude, dizendo: “vou catar, mas não fui eu que joguei.”
A verdade é que alguns, por força do hábito, estavam apenas acostumados a jogar para o outro limpar. Não deveríamos agir assim. Todo mundo sabe que, com essa coleta, não estamos só colaborando com a limpeza da escola, mas também colaborando com o nosso ambiente de trabalho, ajudando a equipe de faxina,e, principalmente, investindo em nossa própria essência, que é a essência do bem. Invistamos sempre em ações de valores humanos!
Nathália 2º ano A—CIE
A sociedade em jogo
Valores humanos: - apenas duas palavras, mas com grandes significados. Fundamentos morais e espirituais da consciência humana. Sabendo da importância desse termo para a sociedade e alunos, a escola CIE promoveu no mês de maio duas semanas de palestras que foram apresentadas por alunos, pais e profissionais da área. Dentre os temas abordados, os que se destacaram foram bullying, ética, consumismo, impactos da mídia na sociedade, direitos humanos e gentileza. Falou-se de termas que estão bem presentes no cotidiano e que devem ser conhecidos de todos.
Na sociedade em que estamos os valores humanos cada vez mais vêem ocupando lugar de destaque. São eles as colunas que sustentam uma sociedade, já que tratam da nossa conduta perante os acontecimentos diários. Os valores universais estão se modificando com o surgimento de novos conceitos equivocados de valores, gerando consequências tão graves que o até o bem mais nobre do ser humano, a “vida”, está sendo banalizado.
Um exemplo disso é a indiferença diante de tantas vidas que se perdem na violência do trânsito e na violência do trafico de drogas. E, assim, num mundo reconhecidamente em crise de valores, onde continuam a existir formas autoritárias de imposição de valores dissimulados, é necessário que haja uma mudança de atitude dos verdadeiros cidadãos em relação a esse tema que é de suma importância para a sociedade em que estamos inseridos.
Rafaela, Hadassa, Hendyel, Isabela e Fernando
CIE: Escola comprometida com a transformação em busca da sustentabilidade
A verdadeira escola é aquela que ensina conteúdos de matemática, língua portuguesa, ciências, história, entre outras. E, além disso, também forma bons cidadãos. Desejando isso é que o CIE desenvolveu um projeto que mantém a escola limpa. Esta foi uma iniciativa inovadora que vai transformar positivamente a educação para a disciplina, limpeza e ordem na escola.
Todos os dias, no finalzinho do recreio, um grupo de seis alunos é responsável por limpar o pátio da escola, coletando todo o lixo num saco plástico.
Após o início desse projeto, percebemos que depois que o sino toca o pátio está limpo. Cada um que vê alguém jogando o lixo na lixeira segue esse exemplo e assim a escola se mantém limpa. Já dentro das salas, os professores que pedem organização e limpeza. Afinal, é por meio do hábito que se adquire a tomada de consciência.
Quando cada um faz a sua parte o retorno é maior; neste caso o ambiente fica mais agradável. Esse trabalho visa também a detectar as necessidades da escola CIE que busca com seus alunos o desenvolvimento sustentável e a formação de líderes inovadores, preparados e conscientes de suas responsabilidades perante as demandas de um mundo globalizado.
Anne Caroline, Rhavena, Izaura, Luiz Gustavo e Olívia
Gentileza Sempre!
A falta de gentileza por parte das pessoas motivou alunos da escola CIE (Centro Integrado de Ensino) escolher esse tema para ser explanado no ciclo de palestras sobre valores humanos promovido na própria escola.
Valores morais são assuntos bastante trabalhados pelas escolas a fim de fazer cidadãos dignos e que possuem essas virtudes.Às vezes, a falta de gentileza pode ser entendida por falta de amor próprio; pois se pensarmos bem, um indivíduo que não possui tal virtude terá mais dificuldade de relacionamento interpessoal, do que decorrerá certamente também um desconforto pessoal.
Por esses e por tantos outros motivos, os alunos decidiram mostrar na palestra a importância de sermos gentis, para que, como cidadãos racionais que somos, refletir sobre o modo como agimos com o próximo no dia-a-dia para que busquemos o amor próprio, que é fundamental para a prática da boa convivência.
José Carlos Ferreira Neto 2º Ano do Ensino Médio
CALÇADAS EM RONDONÓPOLIS: UM INTERESSE DE TODOS
População ainda desconhece que existe a responsabilidade civil e criminal do proprietário da residência ou do estabelecimento comercial caso alguém venha sofrer algum acidente por causa da má conservação da calçada.
Caros colegas, abro este artigo fazendo um convite para uma caminhada pelas ruas de Rondonópolis. Bem... pelas ruas é um modo de dizer, porque pedestre não deve andar pelas ruas, mas sim pelas calçadas. Então retifico o convite; “Vamos todos sair daqui da escola rumo ao centro para verificar e sentir na pele a situação das calçadas em nossa cidade. Os alunos do 2º ano A do Centro Integrado de Ensino (CIE) estão veiculando a publicidade para conscientizar a população da cidade para que construam adequadamente e dêem manutenção às calçadas que se localizam em frente aos seus imóveis residenciais ou comerciais que são utilizadas pelos pedestres.
A cada dez calçadas seis são consideradas inadequadas, por isso muitos pedestres são obrigados a caminhar pelas ruas correndo o risco de ser atropelados ou a caminhar pelas calçadas (quando há), disputando espaço com caçambas, entulhos, areia, eletrodomésticos e até motores de carro ou correndo o risco de tropeçar e levar quedas. Uma aluna do 2º ano A relatou que a mãe ficou vários dias de molho em consequência de um tombo. O salto do sapato ficou preso numa das inúmeras rachaduras da calçada por onde ela transitava. Isso para ficar só num exemplo! Mas esse tipo de acidente aqui é muito comum, talvez porque a população ainda desconhece que existe a responsabilidade civil e criminal do proprietário da residência ou do estabelecimento comercial caso alguém venha sofrer algum acidente por causa da má conservação da calçada.
A Legislação prevê que, nos terrenos públicos, é obrigação da prefeitura construir e manter as calçadas, enquanto os proprietários são responsáveis pela execução e conservação das calçadas localizadas em frente aos seus imóveis. Se a calçada não é construída ou conservada, a prefeitura poderá executar a obra e cobrar essas despesas do proprietário, acrescida de multa.
Assim, a construção da calçada, com a colocação de um piso adequado e a sua constante manutenção, interessa ao proprietário do imóvel, à prefeitura e principalmente aos pedestres, sejam eles crianças, jovens, adultos, idosos ou deficientes, os últimos sofrem redrobrado!
Cuidar das calçadas é obrigação da população; fiscalizar sua adequação é mais uma tarefa que nossos governantes parecem esquecer. O progresso econômico não pode ser sinônimo de desordem. Estacionamentos irregulares é o princípio de outras atitudes ilícitas e constrangedoras que colaboram para o caos na situação das calçadas. Assegurar que os cidadãos possam transitar livremente por elas sem obstáculos como grades ou carros é uma missão da democracia e cidadania com que todos temos obrigação de colaborar.
Bárbara Ferreira Bianco e Danielle Samorano Medina 2º ano A
VIOLAÇÃO DOS VALORES HUMANOS
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Rodrigo e Guilherme Moreno |
Negação dos valores humanos atinge em cheio a sociedade
Honestidade, verdade, justiça, ética, disciplina, integridade, paz e amor são alguns dos valores humanistas que regem nossa conduta e moral. Caso haja escassez ou excesso desses valores, a sociedade pode ser levada a percorrer um mau caminho de acordo com a ideia de filósofos como Sócrates e Platão.
Bullying é um grande exemplo de negação aos valores humanos, muitas vezes devido ao desconhecimento do mal que sua prática pode causar. O Estudo e Orientação sobre o Bullying Escolar (Cemeobes) afirma que o bullyng causa distúrbios mentais e físicos às vítimas, como no caso do estudante Cho Seung-Hiu, que causou a morte de 32 estudantes (onde e quando???) .
Outro exemplo da escassez dos valores humanos pode ser visto no consumismo, prática que leva o indivíduo ao desejo excessivo de comprar ,sem necessidade, produtos das vitrines. Esse mal afeta de 1 a 20 adultos de acordo com o estudo realizado pela Stanford University School of Medicine, na Califórnia.
Mais um exemplo de escassez de valores humanos na sociedade pode ser notado nos índices de homicídios. Só no ano de 2006, o Brasil liderou os índices de homicídios de jovens por arma de fogo. Ficou em terceiro lugar quando o critério abrangeu outras formas de homicídio na faixa etária entre 15 e 24 anos, de acordo com o mapa da violência 2006, criado por Júlio Jacobo Waiself. Sem sombra de dúvida, a violência é um dos piores males da sociedade, seja ela física, mental, sexual, ou em massa. Conforme declarações feitas no 5º E encontro de Igrejas Taocoístas, realizado no Centro de Convenções de Talatona em Luanda, ela causa inúmeras mortes em todos os países; leva a guerras, envolve outras pessoas e destrói o que há pela frente. Só no Brasil, os números de homicídios chegam a 50 mil ao ano, segundo Relatório da ONG Human Rights Watch.
A corrupção viola praticamente tudo o que é considerado valor humano e possivelmente é a maior causa dos problemas brasileiros. Por ano, o Brasil chega a perder de 3 a 4 % de seu Produto Interno Bruto (PIB) só em desvios, causando em torno de 69 bilhões de reais perdidos, de acordo com o senador Papaléo Paes que afirma ainda que o país neste quesito está com uma nota altíssima, 3.7, pouco abaixo da média que é de 4.07.
O mal da corrupção está presente em todos os cantos no Brasil. Nosso estado de Mato Grosso, infelizmente, não foge à regra. Bem recentemente, no site http://rmtonline.globo.com/noticias.asp?em=2&p=2&n=492062, o Secretário de Justiça e Segurança Pública, Diógenes Curado, coordenador da investigação sobre o superfaturamento na compra de máquinas e caminhões para o estado, disse que estimava um rombo em torno de R$ 36 milhões nos cofres públicos.
A corrupção não só causa perda de dinheiro ao país, como também contribui para aumentar o crime organizado, a pobreza, número de mortes, falta de saúde, de educação e de disciplina.
É!! As ideias de Sócrates e Platão bem que mereciam mais atenção de nossa parte, não?
Rodrigo e Guilherme Moreno 2º ano A
Limpando a Escola
A Escola CIE realiza desde o final de abril, um projeto de limpeza. Os alunos recolhem o lixo do pátio após o término do intervalo, mantendo a escola mais limpa. O objetivo do projeto é mostrar a importância de manter o ambiente escolar limpo, o que contribuirá para o aluno, fora do ambiente escolar, também mantenha esse hábito.
É essencial as escolas ensinarem seus alunos a deixar a escola limpa. Tanto os pais, quanto os professores possuem a responsabilidade de ensinar os alunos a zelarem pelo patrimônio escolar.
Você gostaria de ter sua casa suja? Acredito que não! A escola é como se fosse uma segunda casa para seus alunos, onde passamos metade de nossos dias, sendo também um dever deles mantê-la limpa. Além de limpa, a escola passa a ser um ambiente mais agradável para todos que ali freqüentam.
A importância desse projeto é estimular não só os alunos que estão recolhendo o lixo, mas ensinar também os alunos mais novos, para que eles tenham os mais velhos como exemplo e passam a praticar o mesmo. E é começando assim, com atitudes pequenas, que podemos mudar literalmente a nossa visão sobre a importância de não jogar lixo nas ruas, na escola, etc.
Mariana Lange
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