Divulgo aqui algumas partes do Relatório final do curso de Extensão, denominado "O IFMT e a poesia nossa de cada dia, realizado no Instituto Federal de Mato Grosso - campus Rondonópolis com 25 alunos cursistas de alunos do próprio instituto e de escolas municipais e estaduais. Logo abaixo, apresento algumas poesias escritas por alunos de 1º ano do Ensino Médio.
Às empresas parceiras:
RECICLABAG, especializada na fabricação e distribuição de Big Bags e
TRANSPORTE COLETIVO CIDADE DE PEDRA,
Nossas considerações por
participarem conosco desse momento de letramento. A primeira, patrocinando o design e a
impressão das poesias dos alunos cursistas em adesivos e à segunda por possibilitar que as poesias impressas circulem nos ônibus do município. Momentos de letramento são sempre
relevantes para o desenvolvimento cultural de um povo.
O apoio dessas empresas, além de motivar os extensionistas, elevando sua
autoestima, também é uma forma de a empresa se impor como exemplo de cidadania,
revelando a preocupação com a cultura de nossa gente.
Grata
RESUMO
DO PROJETO
Este Relatório
descreve as atividades do Curso de Extensão “O IFMT E A POESIA NOSSA DE CADA
DIA, realizadas no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato
Grosso – campus Rondonópolis em
parceria com a empresa de ônibus “Cidade de Pedra” e com a “Reciclabag. Objetivou-se
preparar os extensionistas para produzir uma coletânea de poesias para
circularem nos ônibus urbanos deste município. Com carga de 40 horas, o curso foi
ofertado a 25 extensionistas, no período vespertino, das 13h30 às 17h00. Como
metodologia, utilizou-se a sequência didática de produção, por meio de
atividades fotocopiadas ou slides
produzidos em Power point, vídeos e
dinâmicas de relaxamento como forma de induzir os alunos a analisar,
interpretar e sentir a mensagem de poesias de diversos autores. A cada final de
cada encontro, depois da leitura, análise, fruição e interpretação do poema,
com as devidas exposições teóricas, os alunos produziram poesias. Escolheu-se
este gênero poesia, tendo em vista a necessidade de explorar na sala de aula um
gênero que tem a capacidade de despertar os sentidos humanos, imprescindíveis
no processo de humanização do homem.
Além disso, Rondonópolis é carente de produção deste gênero. O resultado
do curso foi satisfatório. Muitas poesias foram produzidas, das quais, 45
passaram pelo processo de seleção, sendo impressas e divulgadas nos ônibus
urbanos do município.
Palavras-chave: cidadania; cultura, fruição; ato criativo.
CONCLUSÕES
A parceria entre IFMT-campus
Rondonópolis e as empresas
privadas Reciclabag e Cidade de Pedra foi fundamental para conseguirmos
alcançar o objetivo final cujo teor era divulgar poesia dos alunos cursitas à
sociedade rondonopolitana. Ao todo, foram 45 poesias dos alunos cursistas
circulando nos ônibus urbanos do município.
A metodologia, aliada ao campo propício da poesia,
colaborou para aproximar os cursistas numa situação em que as vicissitudes
inerentes a cada aluno iam sendo compartilhadas, sem máscaras, sem medo de
prejulgamentos ou qualquer juízo de valor.
Deve-se considerar, no entanto, que enfrentamos algumas
dificuldades, sobretudo, em relação: 1. ao processo
de divulgação que foi afetado, em
virtude de as escolas estaduais estarem em
greve. Das 25 vagas, apenas 21 foram ocupadas; 2. à desistência de alunos, provenientes
das escolas municipais e estaduais, que,
devido à greve de professores, tinham de frequentar as aulas de
reposição no período em que o curso de extensão
estava sendo oferecido.
Ressalte-se
ainda que todo o estudo foi orientado para despertar no aluno o desejo de
vivenciar o respeito pela cidadania, visando ao bem-estar da sociedade e para
mostrar a ele que a poesia também cumpre sua função social e é um ato criativo
acessível a todos.
Encerra-se este relatório com as palavras da filósofa e
poetisa Viviane Mosé, retiradas de poesia “Receita para lavar a palavra suja” e
da cursista Bruna Michele, retiradas de depoimento em anexo:
“Mergulhar a palavra suja em água sanitária.
Depois de dois dias de molho, quarar ao sol do
meio dia.
Algumas palavras quando alvejadas ao sol
adquirem consistência de certeza”.
De repente um sentimento enorme
tomou conta de minhas mãos
e num “toque de mágica” estava
escrevendo um poema.
Não estava escrevendo...
estava sentindo com frescor aquilo
que escrevi
Abaixo, as poesias. Obrigada a todos os cursistas que deram show de produção. Revelação total!!!!
Abaixo, as poesias. Obrigada a todos os cursistas que deram show de produção. Revelação total!!!!
Pai
Tatiane Michelly Rossi
Pai, me
desculpe
Pelas vezes
que não pude
Ouvir seus
conselhos,
Pelos
finais de semana
Que não
pude ir lhe visitar.
Pai,
desculpe-me pelas mágoas
E irritações
que lhe causei
Me
perdoe!?!
Pai,
parabéns pelo seu dia,
Oportunidade
que no passado
Também
deixei passar!
A nossa poesia
Alex Bruno Oliveira Silva
Não
sei por que motivo
Sempre
escrevo sobre nós,
Poesia
sobre nós.
Faço
arte que vem do coração?
Poesia,
Será
feito arte de criança
Quando
do mundo faz fantasia?
Acho
que somos poesia,
Rimamos
tão bem,
Sempre
em tão perfeita sintonia.
[Na
minha frequência. Somente na minha].
Você
ainda não ouve
O
pulsar, ar, ar,
O
latejar, ar, ar,
[Do
meu coração].
Que
batia! Bate! E que por você baterá!
Mas,
um dia você saberá.
Saberá
o que é arte,
O
que é poesia.
E
passará a viver a minha,
Que
será a nossa,
Nossa
secreta poesia.
Um novo dia
Alex Bruno Oliveira Silva
O
orvalho se encontra sobre a mais frágil folha.
O
friozinho da manhã faz com que a gente se encolha.
O
sol irradia muita esperança e libera boas energias.
Há
quem faça já de manhã suas belas analogias.
Nasce
Um novo dia! Brotam oportunidades!
A
moradia-coração abriga saudades.
Tudo
parece gritar para que reine a santa paz,
E
isso só se consegue com quem consigo a traz.
Essa
nova manhã é campo propício para poetizar,
É
folha em branco pronta para se desenhar,
É
parte dum dia que tem muito pela frente
E
que precisa de pessoa corajosa, persistente.
Vidas passageiras
Alex Bruno Oliveira Silva
Partem
sem avisar, vidas passageiras.
Viajam
ultrapassando fronteiras.
Feito
gelo elas derretem, evaporam.
E
no último suspiro às vezes choram.
Não
levam consigo o passaporte
Porque
o motorista é a Morte.
Ela
deixa todos passarem. É boa,
Feito
música silenciosa que soa.
Passam
pela esteira da existência.
[E
do começo ao fim]
Apresentam
a mesma essência.
Como
elas você está de passagem.
Siga
as instruções e não tente fugir:
Prepare
a bagagem
E
permita-se ir.
Carinho
Alex Bruno Oliveira Silva
Se
carinho é pra toda hora,
Há
momento melhor que agora?
Não
importa se é na tristeza
Que
se o faz.
A
intenção é acabar com a frieza
E
a melancolia que se traz.
Na
alegria, ele vem de propósito
Para
alimentar o que se sente.
E
faz do coração um depósito,
Que
serve pra ele e pra gente.
No
desespero, ele é remédio.
Acalma
o ânimo e o faz levitar.
Transforma
a preocupação em tédio
E
cura até com o mais terno olhar.
A
tranquilidade é Estado seguro
Que
deporta a inquietação,
E
registra o cidadão prematuro
Que
tem o sobrenome “Afeição”.
Dito
que carinho é pra toda hora, [sempre]
Erga
a cabeça e sinta-o sem demora.
Alex Bruno Oliveira Silva
Como
as estrelas do céu
Que
rodeiam a lua
Os
amigos brilham.
Brilham
como o sol,
Atirando
raios de ternura.
E
brilham e aquecem
Na
medida exata.
Acertam
na lata!
E
cada qual é cada 1 mol.
Diferentes
na constituição,
É
isso que desperta
A
eterna emoção.
Não
são iguais.
Nem
quero!
Só
quero poder ser
Um
dos pedaços
Do
laço de aço,
Sem
a ferrugem,
Que
surge do aço sem liga.
Não
quero perder aquilo que tanto nos liga,
Perder
a nossa amizade
Feita
de liga de aço,
Que
liga-nos feito laço [de aço].
Borboleta
Alex Bruno Oliveira Silva
Claro
que não será da noite para o dia que tudo mudará
[que você mudará]!
Mas
creia grandiosamente que será
nos
pequenos movimentos iniciais
que
a “borboleta” baterá as asas
e,
incansavelmente, lançar-se-á
num
grande e venturoso voo.
Ela
voará sem saber o que por ela espera.
Somente
baterá as asas.
Sabiamente
ela coordenará seu próprio voo.
Porém,
os ventos nada respeitam:
Virão
impiedosamente e a tirarão do ar.
A
borboleta persistente não desistirá!
Novamente
se lançará em voo...
Não
continuo a história.
Preciso
lançar-me a meu próprio voo.
Se
os ventos vierem e me tirarem do ar,
não
se preocupem...
Novamente
me lançarei ao ar!
Vida
Tatiane
Michelly Rossi
A
vida da gente…
É
como um balão
voa
sem rumo
E
passa sem ter hora certa,
Some
sem deixar recado,
Segue
em frente
De
repente.
Quando
ele estoura,
Acaba
o presente.
Dessa
forma é a vida da gente!
Na linha
da “vida”
Tatiane Michelly Rossi
De manhã, despertamos
Com o cheiro do cafezinho
Caindo na chaleira
E com o do pão quentinho
Saindo do forno.
Com aquele apetite
Nos deliciamos na mesa,
Às vezes, farta.
Na escola,
Alunos alegres, tristes,
Bem ou mal-humorados ...
Professores sempre disponíveis,
[Problemas pessoais esquecidos]
Se dedicam a ensinar.
O aluno esquenta a memória
Aprende apenas um pouco
Do que os professores sabem de um tanto
que junto com outro tanto seu
Sabe
que será só Seu.
Mar à vista
Autora: Tatiane Michelly Rossi
O sol tão distante...
De longe vejo o monte,
Os pássaros a voar,
As nuvens carregadas
Eu, com alegria, não vou dispensar
o aromada areia molhada
que não quero só sentir;
quero também desenhar.
Nas ondas do mar tão brilhantes,
Também quero surfar.
Dos pés de coco carregados,
Um pouco de água deliciar.
Essa vai para todos
Que já admirou, ou não
[como eu]
A vista do mar.
Autora: Tatiane
Michelly Rossi
Nunca vi coisa igual,
Com lixo, nada é natural!!!
Separe aqui e acolá
Vamos colaborar?
Antes disso, não demore,
Não destrua, não explore.
Diga sim à natureza,
Diga não à lixarada!
Só consuma o necessário
Vale a pena repensar.
Coloca aqui e acolá,
Só não vale misturar!
Sem demora, é a hora
De aprender a reutilizar.
Reutilize aqui, recuse acolá
Vamos juntos reciclar.
Tatiane
Michelly Rossi
Eu, sentado sob o luar,
Sinto acontecer...
Inclino a cabeça concentrado
Vejo o anjo do prazer!
Sem nenhum movimento
Vejo acontecer...
O anjo era.
Era a inspiração
que eu procurava diante à solidão.
Você e as rosas
Tatiane Michelly Rossi
Rosa
vermelha
Rosa
branca
Sinto que
você
É minha
esperança.
Rosa
vermelha
Rosa branca
Você é o
meu
Pássaro
que canta.
Rosa
vermelha
Rosa
branca
Você é
linda
Usando a
manta.
Rosa
vermelha
Rosa
branca
Você no
meio delas
É a
liderança.
Rosa
vermelha
Rosa
branca
Você é
uma das
Que a
brisa balança.
Rosa
vermelha
Rosa
branca
Você já
foi a esperança
Que um
dia o vento levou.
Rosa
vermelha
Rosa
branca
Você será
a única coisa
Que não
sairá da lembrança.
Desencanto
Janaína
Meneses Carvalho
As
nuvens choram neste instante
Não
sou mais amante.
O
aroma das flores não posso sentir
A
janela não mais consigo abrir.
Um
barbante...
Um
laço de família...
Um
laço de amigos...
Um
laço. Apenas um laço.
Um
laço onde vejo escrito “Vida”,
Às
vezes em linha reta
Às
vezes cheio de nós...
Às
vezes interrompido, cortado...
Corte
que não pode ser remendado.
Mas
que pode ser recomeçado.
O que sinto é infinito
Janaína
Meneses Carvalho
A
vida é uma só
Então
que seja bem aproveitada
O
que sinto por ti é inexplicável
Portanto,
deixar-te-ei ser feliz mesmo desesperada.
Por
mais que esteja difícil
Vou
compreendê-lo com sorriso
Sua
alegria me deixa contente
Continuar
a viver de você preciso.
Se
a teu lado ficarei
Não
sei; mas tenho fé
Em
Deus, que terei
Sua
confiança.
Não
importa quanto tempo,
O
que importa é o que sinto
Não
sei explicar;
Mas
o que sinto é infinito.
Tudo mudou
Janaína
Meneses Carvalho
A luz se apagou
E veio a escuridão.
A chama quase se acendeu
Mas bateu vento frio em meu coração.
A corda da viola arrebentou
A música não é mais tocada
O som emudeceu
A voz ficou calada.
O brilho das estrelas
Se acabou
O céu está nublado
Triste o dia ficou.
Lágrimas de sangue
Meu coração derramou
O vento silencioso
Se tornou.
A água doce
Tornou-se salgada.
O fogo se congelou
Mas a menina ainda quer ser amada.
Pai
Suellen Martins Xavier
Homem
de fé, severo,
Sempre
presente, amigo, leal.
Às
vezes, exigente demais em seu amor.
Saudades
Das
tardes de domingo...
Do
arroz com pequi.
Das
risadas, das brigas,
Dos
festivais de filmes
De
Bang-bang...
Ah!
Quantas saudades
De
você,
seu
Jéso.
Minha Florzinha
Suellen Martins Xavier
Como
descrever seu olhar
Que
me arrepia, inebria,
Me
encanta, extasia?
Ah!
E aquele sorriso, meigo, suave
Cheio
de carinho, amor e doçura
Que
me faz crescer o coração?
Como
descrever sua pele alva, tão delicada?
Seus
cabelos, seus cachos?
Como
descrever o meu amor
Por
esta pessoa tão pequena
Que
me faz ser melhor a cada dia,
Que
exerce sobre mim
Uma
força de atração sem igual?
Ah!
Como dizer e escrever
O
que sinto por você,
Minha
pequena flor?
Meu
raio de sol, minha vida,
Minha
Mariana, minha filha!
Meu amor
Suellen Martins Xavier
Cheiro
de flor suave
Que
me deixa louco, alucinado,
que
me faz querer mais e mais
Dos
teus lábios.
O
doce mel que vem
Da
sua boca vermelha,
Que
me queima todo.
Arrepios
de calor.
Com
o toque das suas mãos,
Que
me acaricia.
Sinto-me
completo.
Repleto
de amor...
de
energia, que me completa!
Quero
acordar, me queimar
No
seu calor, desejo que vem
E
não passa.
Acordar
em teus braços,
Doce-menina-mulher,
me
faz querer, cada vez mais,
a
sua presença.
A
favor da gravidade
Bruna
Gabrielle de Sousa Rocha
Lágrimas são como pingos de chuva
Surgem…Não sei de onde.
A favor da gravidade caem
Vão caindo… Caindo
Despencam num silêncio profundo
E tornam-se um nada
Após um mísero segundo.
Teu
olhar
Bruna
Gabrielle de Sousa Rocha
Pelas nuances desse teu olhar
Embriago-me em tua beleza
De longe fico a flertar-te
Perdida nesta incerteza.
Estrelas
Bruna
Gabrielle de Sousa Rocha
As nuvens dizem:
Há estrelas no céu!
Desenho no papel…
Os peixes falam:
Há estrelas no mar!
Fico a sonhar…
Chuvas
e gotas
Bruna
Gabrielle de Sousa Rocha
Sem mais delongas
Lá fora, a chuva cai…
Aqui dentro, somente gotas
Que minha alma abstrai
Solidão
Bruna
Gabrielle de Sousa Rocha
Fria como o sorvete
Que quer derreter
Calada como o silêncio…
Que nunca dá para entender
Futuro
diferente do verde
Bruna
Gabrielle de Sousa Rocha
Ontem o verde transmitia esperança
E se refletia ainda vivo nas árvores
E amanhã o que dirá à inocente criança?
Que seja a verdade.
A
vida
Bruna
Gabrielle de Sousa Rocha
A vida é tão ínfima
Faz se vítima do tempo
Me parece leve
Tão breve como as nuvens
Neste exato momento.
Com
alma e coração
Hítalo
Gonçalves Moreira
A poesia.
Ah! a poesia.
Ah! a poesia.
Que expressa deveras
O que a alma nega.
Alma cheia de escuridão
Que esquece quão importante
Que esquece quão importante
É assumir o coração.
Meu arco-íris
Hítalo Gonçalves Moreira
Hítalo Gonçalves Moreira
Na nuance das
cores do arco-íris
Reverencio o tom mais belo
O dos teus olhos.
Reverencio o tom mais belo
O dos teus olhos.
No mesmo
degradê
Admiro a mais sublime das cores
A da sua pele.
Admiro a mais sublime das cores
A da sua pele.
Nessa escala
de cores
Extasio-me com a esplêndida cor
De seus macios cabelos.
Extasio-me com a esplêndida cor
De seus macios cabelos.
Assim se forma
o meu arco-íris
Com cores jamais vistas.
Com cores jamais vistas.
Meu querido
amigo livro
Hítalo Gonçalves Moreira
Hítalo Gonçalves Moreira
Mais uma página se abre,
Mais uma história se ergue,
Mais uma vida que viverei.
Mais uma história se ergue,
Mais uma vida que viverei.
Somente a ti me dedicarei
Até arrancar de suas linhas
Cada detalhe de vidas minhas.
Até arrancar de suas linhas
Cada detalhe de vidas minhas.
Só ao teu lado viverei
O que de má vontade me negarei.
O que de má vontade me negarei.
Negar-me-ei
Ao que chamam de real.
Pois nos meus devaneios
e nas tuas amigas linhas,
Tudo é possível.
Ao que chamam de real.
Pois nos meus devaneios
e nas tuas amigas linhas,
Tudo é possível.
Crescendo
Hítalo Gonçalves Moreira
Hítalo Gonçalves Moreira
Lembro-me
De quando era criança,
De quando nada-tudo sabia,
Que papai Noel existia,
Que a vida
Da sementinha viria.
De quando era criança,
De quando nada-tudo sabia,
Que papai Noel existia,
Que a vida
Da sementinha viria.
A criança cresceu,
Papai Noel morreu,
Sementinha nunca existiu,
E a vida se tornou
O que ninguém nunca mencionou.
Papai Noel morreu,
Sementinha nunca existiu,
E a vida se tornou
O que ninguém nunca mencionou.
Somente a você
Hítalo Gonçalves Moreira
Hítalo Gonçalves Moreira
Em pensamentos deleitosos
As rosas me tomam por assalto
Lindas...
De uma beleza estonteante,
Lindas...
De uma beleza estonteante,
De um perfume embriagante,
De uma delicadeza extravagante.
Rosas, minha amada,
Que se igualam a você.
De uma delicadeza extravagante.
Rosas, minha amada,
Que se igualam a você.